Quem não se lembra de Kevin Arnold? Ou, quem na adolescência não teve um amor complicado como o do protagonista da série “Anos Incríveis” e Winne Cooper, ou problemas com sexo, brigas na escola e crises de identidade na adolescência? Bom, fato é que o tempo passou e Fred Savage, o protagonista da série, cresceu. E pelo menos na vida real parece ter se saído melhor que seu personagem na vida amorosa e profissional.

A atuação na série rendeu a Savage duas indicações ao Emmy como melhor ator. “Anos Incríveis” é também responsável por uma das grandes lendas da música: vira e mexe alguém diz ter certeza de que Paul Pfeiffer, melhor amigo de Kevin, vivido pelo ator Josh Saviano, tinha se transformado no cantor Marylin Manson. É fato que a semelhança assusta, mas todos já negaram o boato.

Ambientada nos anos 60 e 70, "Anos Incríveis" mostrou todos os problemas e conflitos de um adolescente que caminha para idade adulta. Como pano de fundo eram mostrados todos os fatos históricos que aconteciam na época, assim como conflitos políticos, a onda hippie, a invasão do rock, Woodstock, Elvis Presley, entre outros.

Savage começou sua carreira por acidente, tropeçando enquanto atuava em um shopping de Chicago. Lá, estavam sendo feitas audiências para um comercial de hot-dog e foi aí que tudo começou.

Com o fim de “Anos Incríveis”, depois de 115 episódios, Fred Savage se casou com Jessica Stone (uma garota de sua cidade natal, Glencoe, em Illinois, com quem tem dois filhos Oliver e Lily Aerin), se formou em Stanford e passou a trabalhar por trás das câmeras, na direção de seriados como “Phil of the Future” (Disney Channel) e “Drake and Josh” (Nickelodeon), ambos bem recebidos pela crítica.

Com 13 longas no currículo, a volta à TV só aconteceu em 2006, no papel de um ator gay no seriado “Crumbs”, da ABC, que foi cancelado.

No cinema, seu último trabalho foi “O Acampamento do Papai”, de 2007. O filme, dirigido por Savage, conta a história de dois pais que decidem montar um acampamento para crianças mal-comportadas. Mesmo tendo Cuba Gooding Jr. No papel principal, a estréia do ator como diretor de longa metragem não foi tão bem recebida: faturou de cara o prêmio Framboesa de ouro.