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Guel Arraes

Nomes Alternativos: Miguel Arraes de Alencar Filho

495Número de Fãs

Nascimento: 12 de Dezembro de 1953 (70 years)

Recife, Pernambuco - Brasil

Guel Arraes é o nome artístico de Miguel Arraes de Alencar Filho, filho do ex-governador pernambucano Miguel Arraes, com a cassação do pai pela ditadura militar em 1969, Guel Arraes foi com a família para o exílio na Argélia, onde morou por três anos.

Aos 18 anos, mudou-se para a França, onde se matriculou na Universidade de Paris. Ingressou no Comitê do Filme Etnográfico, dirigido pelo documentarista francês Jean Rouch. Nessa época, dirigiu quatro curtas e um filme de média-metragem, Barbais Palace, em parceria com Ricardo Lua. Também colaborou com o cineasta Jean-Luc Godard em um projeto sobre Moçambique, que pretendia registrar a formação da auto-imagem de um povo recém libertado da colonização.

Voltou ao Brasil em 1980, aos 26 anos. Conheceu o ator Tarcísio Meira durante as filmagens de "O beijo no asfalto" (1981), de Bruno Barreto, no qual trabalhou como assistente de câmera. Por intermédio do ator, Guel Arraes foi apresentado ao diretor Paulo Ubiratan, da TV Globo, que o convidou para trabalhar na emissora. Foi contratado em 1981. Naquele ano, em seu primeiro trabalho em televisão, dividiu com Jorge Fernando, outro estreante, e com o veterano Roberto Talma a direção da novela "Jogo da vida" (1981), de Silvio de Abreu. Foi a primeira de uma série de tramas nas quais Guel Arraes e Jorge Fernando trabalharam juntos durante a década de 1980. A carreira de sucesso levou os dois, anos depois, ao cargo de diretores de núcleo da TV Globo.
Guel Arraes fez sua estréia no teatro em 1996, dirigindo com João Falcão a montagem de "O burguês ridículo", de Molière, com Marco Nanini no papel principal.
Em 1999, ao lado de João e Adriana Falcão, Guel Arraes adaptou e dirigiu a primeira microssérie da TV Globo, "O auto da compadecida", inspirada na peça escrita em 1955 por Ariano Suassuna. Filmada em película e exibida em quatro capítulos, a microssérie estrearia também no cinema em 2000, em uma versão especial com duas horas de duração. Guel Arraes, que já recebera o troféu de melhor série de TV em 2000 por "O auto da compadecida", recebeu o prêmio de melhor diretor no 2º Grande Prêmio Cinema Brasil, em 2001. No mesmo ano, o filme recebeu ainda o prêmio do júri popular no Festival de Cinema Brasileiro em Miami.
De mesma forma aconteceu com "Caramuru - A Invenção do Brasil" em 2001, que inicialmente era uma microssérie para a TV.

Foi o responsável pela encenação de "Lisbela e o prisioneiro", de Osman Lins, já adaptado anteriormente para a televisão pelo próprio Guel Arraes, em 1993, e exibido na programação "Terça nobre especial". Em 2003, a obra ganhou as telas de cinema sob a direção de Guel Arraes, com Marco Nanini, Selton Mello, Débora Falabella e grande elenco.
Continuou com os trabalhos no cinema e ainda hoje Guel Arraes é diretor de núcleo da TV Globo e é um de seus funcionários mais influentes.

Filhos: Luisa Arraes, João Jabor Arraes, Alice Jabor Arraes
Cônjuge: Virgínia Cavendish (de 1991 a 2001), Carolina Jabor
Irmãos: Ana Arraes, Pedro de Alencar, José Almino de Alencar
Pais: Miguel Arraes, Célia de Souza Leão

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