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Jack Kerouac

Nomes Alternativos: Jean-Louis Lebris de Kerouac

167Número de Fãs

Nascimento: 12 de Março de 1922 (47 years)

Falecimento: 21 de Outubro de 1969

Lowell, Massachusetts - Estados Unidos da América

Escritor do livro "Pé na estrada" (em inglês, "On the Road").

Kerouac, de origem franco-canadense, teve uma infância séria, onde era muito dedicado à mãe. Freqüentou um colégio jesuíta e ajudou o pai numa fábrica de impressão. Um de seus traumas mais trágicos, que voltaria relatado em seus romances, foi a morte de seu irmão Gerard quando ele tinha apenas nove anos.
Devido às dificuldades econômicas por que passava a família, Jack resolveu fazer parte do time de futebol americano do colégio para tentar uma bolsa de estudo na faculdade. Conseguiu entrar na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, para onde mudou-se com a família. Devido a um acidente que o impossibilitou de continuar jogando por alguns meses, Kerouac começou a passar mais tempo frequentando a biblioteca da universidade, tendo assim seu primeiro contato com autores que influenciaram muito sua obra, entre os quais cita : Louis-Ferdinand Céline, Tom Wolfe, Jack London
Não se ajustando à marinha de guerra, acabou na marinha mercante, onde ficou algum tempo. Quando não estava viajando, Jack andava por Nova Iorque acompanhado de seus amigos "delinqüentes" da Universidade de Columbia, entre eles Allen Ginsberg e William Burroughs, chamado de Bill pelos camaradas, além de seu maior companheiro de viagens, Neal Cassady, o “Cowboy”. Foi a época em que Jack conheceu os grandes amigos que formariam, alguns anos mais tarde, o "pelotão de frente" da geração beat, para desgosto da mãe.

Kerouac "começou" escrevendo um romance,The Town and The City, sobre os tormentos sofridos na tentativa de equilibrar a vida selvagem da cidade com os seus valores do velho mundo. Segundo relatado em seus diários, publicados em 2004, Kerouac tentou dar ao livro excessivo planejamento e regularização, o que tornou sua composição cansativa e desgastante. The Town... foi o seu primeiro romance publicado, porém não chegou a lhe trazer fama. Devido também à má experiência, passaria muito tempo sem publicar novamente. Durante o período que se sucedeu, criou os rascunhos de outras grandes obras suas - Doctor Sax e On the Road. Na tentativa de escrever sobre as surpreendentes viagens que vinha fazendo com o amigo de Columbia, Neal Cassady, Kerouac experimentou formas mais livres e espontâneas de escrever, contando as suas viagens exatamente como elas tinham acontecido, sem parar para pensar ou formular frases. O manuscrito resultante sofreria 7 anos de rejeição até ser publicado. Jack escrevia vários romances, que ia guardando em sua mochila, enquanto vagava de um lado a outro do país.
Escreveu Tristessa obra sobre uma viciada em morfina que vive na Cidade do Mexico... É um romance triste, cheio de ensinamentos budistas ,repleto de compaixão pelo sofrimento humano.

Viagens de Kerouac pela América
A relação do escritor com Neal foi determinante para despertar em Jack sua vontade reprimida de botar o pé na estrada e desfrutar de uma liberdade ainda não experimentada. Os dois viajaram por sete anos percorrendo a rota 66, que cruza os EUA na direção leste-oeste, com descidas freqüentes ao México. Saíram de Nova York e cruzaram o país em direção a São Francisco. Nessa jornada baseou-se a obra On the Road, cujos protagonistas, Dean Moriarty e Sal Paradise, aludem a Cassady e ao próprio Kerouac.
No verão de 1953 Jack Kerouac envolveu-se com uma moça negra, experiência que usou para escrever em 1958 "Os subterrâneos". Escrito em três dias e três noites, Os subterrâneos foi gerado a partir do mesmo tipo de rompante inspiracional que produziu o grande clássico de Kerouac, On the road (traduzido no Brasil em 1987 como Pé na estrada, por Eduardo Bueno). Em 1955 Kerouac apaixonou-se por uma prostituta indígena chamada Esperanza.
Foi publicado pela primeira vez em 1960 e baseado em fatos biográficos.

Jack Kerouac escreveu sua obra-prima “On The Road”, livro que seria consagrado mais tarde como a “bíblia hippie”, em apenas três semanas. O fôlego narrativo alucinante do escritor impressionou bastante seus editores. Jack usava uma máquina de escrever e uma série de grandes folhas de papel manteiga, que cortou para servirem na máquina e juntou com fita para não ter de trocar de folha a todo momento. Redigia de forma ininterrupta, invariavelmente sem a preocupação de cadenciar o fluxo de palavras com parágrafos.
O material bruto que chegou às mãos de Malcom Cowley, da editora Viking Press, em 1957, deu trabalho. Os rolos quilométricos de texto tiveram de ser revisados, foram inseridos pontos e vírgulas e praticamente 120 páginas do original foram eliminadas. O estilo-avalanche de Jack tinha ainda um elemento intensificador. Ao contrário às idéias correntes, que trabalhou em cima do livro sob o efeito de benzedrina, uma droga estimulante, Kerouac, em admissão própria, abasteceu seu trabalho com nada mais que café.

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