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João Falcão

Nomes Alternativos: João Barreto Falcão Neto

65Número de Fãs

Nascimento: 20 de Setembro de 1958 (65 years)

Recife, Pernambuco - Brasil

Caçula de treze irmãos, João Falcão cresceu na Uzina Tiúma, na Zona da Mata Pernambucana. Mudou-se para Recife e, aos 21 anos, fez um rebuliço na cidade com o musical Muito Pelo Contrário (1981) – sua estreia como diretor, escritor e compositor de um mesmo espetáculo. Daí sucederam O Pequenino Grão de Areia, Cara Metade, A Ver Estrelas, Mamãe Não Pode Saber e tantas outras: estava declarada sua cruzada contra a mania de se tratar o teatro com tanta solenidade.

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1996, quando adaptou e dirigiu o clássico de Moliére, O Burguês Ridículo, em parceria com Guel Arraes – e com ele dividiu o Prêmio Sharp de Melhor Espetáculo. Ainda nos anos 90, destacou-se escrevendo, dirigindo e musicando A Dona da História (1997), feita especialmente para Marieta Severo e Andréa Beltrão; e Uma noite na Lua (1998), seu primeiro monólogo, estrelado por Marco Nanini. Pela última, ganhou os prêmios Shell e Sharp por texto e direção. Ainda com Nanini e Marieta, adaptou e dirigiu Quem tem medo de Virgínia Woolf em 2001.

Mas se agora sua carreira começava a se cruzar com a de atores consagrados, permaneceu a inquietude de quem começou a fazer teatro com os amigos, se desdobrando para descobrir os talentos de cada um. Com A Máquina (2000), adaptação do romance homônimo de Adriana Falcão, João fez os olhos do país voltarem-se para os até então desconhecidos Wagner Moura, Lázaro Ramos e Vladimir Brichta.

A inquietude, por outro lado, também deu luz a uma obra que chama atenção pela proficuidade. Mundo afora, já teve peças traduzidas em inglês, francês, espanhol, alemão e hebraico. No país, só em 2015, João esteve com seis espetáculos que escreveu ou dirigiu em cartaz:Ensina-me a Viver, Uma Noite na Lua, Dhrama, A Dona da História, Gonzagão – a Lenda e Ópera do Malandro. As duas últimas seguem em turnê nacional, com direito a louros: Gonzagão ganhou quatro prêmios Bibi Ferreira (Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção Musical e Melhor Musical Brasileiro) e a Ópera, concorreu em quatro categorias. Em 2016, João adaptou e dirigiu Gabriela – Um Musical de Jorge Amado, ganhando entre diversos prêmios o APCA como melhor diretor.

Dentre outras peças que dirigiu e escreveu, pode-se destacar Cambaio (2002), cujas canções foram compostas por Chico Buarque e Edu Lobo; e Clandestinos (2008), que lhe rendeu o prêmio APTR de melhor texto e o Qualidade Brasil de melhor direção teatral de comédia – além de uma adaptação dirigida e assinada pelo próprio para a Rede Globo em 2010.

Na emissora, criou em parceria com Guel Arraes alguns dos melhores momentos da TV brasileira: João escreveu e dirigiu vários episódios para A Comédia da Vida Privada e adaptou clássicos da literatura para a série Brasil Especial e a minissérie O Auto da Compadecida.Ademais, escreveria, idealizaria e dirigiria diversas outras séries de televisão. Também não seja desprezada sua contribuição nos intervalos: como diretor, produziu mais de mil filmes publicitários. Quanto aos filmes para a tela grande, assinou dois: A Máquina (2006), adaptação para o cinema da obra de Adriana Falcão, e a comédia Fica Comigo Esta Noite (2006). Ainda colaborou elaborando a trilha sonora dos longa-metragens O Auto da Compadecida (2000) e Lisbela e o Prisioneiro (2003), ambos de Guel Arraes.

Filhas: Clarice Falcão, Maria Isabel Falcão
Ex-Mulher: Adriana Falcão

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