Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Jules Dassin

Jules Dassin

Nomes Alternativos: Julius Dassin

56Número de Fãs

Nascimento: 18 de Dezembro de 1911 (96 years)

Falecimento: 31 de Março de 2008

Middletown, Connecticut - Estados Unidos da América

Nascido em 18 de dezembro de 1911 em Middletown (Connecticut), Jules Dassin morava na capital grega desde 1959 com a esposa, a atriz grega Melina Mercuri, que também já faleceu.
Dassin teve uma longa carreira cinematográfica, em que abordou todos os gêneros da sétima arte, da crônica social do gênero "noir", destacando-se os filmes "Cidade Nua" (1948) e "Rififi" (1955), pelo qual venceu o prêmio de melhor direção em Cannes.
Ator, diretor e produtor de cinema, realizou filmes nos EUA, Inglaterra, França e Grécia, com mensagem de esperança aos oprimidos. De uma família humilde, trabalhou como ator e diretor no teatro iídiche de Nova York até ingressar no cinema (1941) realizando vários filmes curtos.
Fez sete longas-metragens para a Metro (1942-1945), dos quais os mais expressivos foram "O Fantasma de Canterville" (1944), com Charles Laughton e Robert Young, e "Uma Carta para Evie" (1945). Depois realizou dois clássicos: "Brutalidade" (1947), com Burt Lancaster e Hume Cronyn, e "Cidade Nua" (1948), com Barry Fitzgerald e Dorothy Hart.
Vitima das perseguições políticas do maccarthysmo, exilou-se na Europa e recomeçou a carreira na Inglaterra com "Sombras do Mal" (1950), com Gene Tierney e Richard Widmark, na França com o grande sucesso "Rififi" (1955), com Jean Servais e Carl Möhner, prêmio de direção em Cannes.
Também na França fez "Aquele Que Deve Morrer" (1956), com Maurice Ronet e Jean Servais, Prêmio César, o maior do cinema francês, e La Loi (1958), com Gina Lollobrigida e Marcello Mastroianni. Mudando-se para a Grécia dirigiu e produziu Pote Tin Kyriaki (1960) - em francês "Jamais le dimanche" e, no Brasil, "Nunca aos Domingos", indicação ao Oscar de melhor atriz para sua mulher, Melina Mercouri, e Oscar de melhor canção original pela música "Ta paidia tou Peiraia".
E ainda, "Profanação" (1962), com Melina Mercouri e Anthony Perkins, e "Topkapi" (1964), com Akim Tamiroff e Peter Ustinov. Ainda fizeram grandes sucesso comerciais "Up Tight!" (1968), com Raymond St Jacques e Ruby Dee, "La Promesse de l'aube" (1970), "A Dream of Passion" (1978), "Circle of Two" (1981) e "Rififi" (2000), do qual também foi o roteirista.
Dassin participou ativamente na Grécia de manifestações contra a ditadura militar (1967-1974). Depois da morte da mulher, em 1994, recebeu a cidadania grega a título honorífico, e a partir desse momento dedicou a vida à construção do novo museu da Acrópolis e a lutar pela devolução dos frisos do Partenon, que estão em Londres.
Dassin teve dois filhos: Julie e o popular cantor Joe Dassin, morto em 1980.

Cônjuge: Melina Mercouri (de 1966 a 1994), Béatrice Launer (de 1937 a 1962)
Filhos: Joe Dassin, Richelle Dassin, Julie Dassin

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.