Kay Walsh enfeitou o cinema britânico dos anos 1930 e 1940 como uma protagonista, antes de amadurecer em papéis de personagem. Ela nasceu Kathleen Walsh em Londres, na Inglaterra, de ascendência irlandesa. Ela e sua irmã Peggy foram criadas em Pimlico por sua avó. Ela começou sua carreira como dançarina no coro de várias revistas de André Charlot, antes de se apresentar sozinha em Nova York e Berlim.

Kay fez sua estréia na tela em Get Your Man (1934) e mais tarde apareceu em The Luck of the Irish (1936). Depois de aparecer como dançarino no show do West End "The Melody that Got Lost", o produtor Basil Dean assinou contrato com a Ealing Studios. Ela estrelou ao lado de George Formby nas comédias Keep Fit (1937) e I See Ice! (1938). Ela conheceu um aspirante a editor de filmes David Lean em 1936 e eles se casaram em 1940. Ela colaborou em vários de seus filmes, escrevendo diálogos adicionais e aconselhando sobre produção e casting.

Ela deixou uma impressão em Nosso Barco, Nossa Alma (1942), como Queenie Gibbons em Este Povo Alegre (1944), como Nancy em Oliver Twist (1948), Vice Versa (1948), Pavor nos Bastidores (1950), The Magnet ( 1950), como Últimas Férias (1950), Gigolô e Gigollete (1951), A Rainha Virgem (1953), Locação da Vida (1954), Glória Sem Mácula (1960) e Adorável Avarento (1970). Ela ganhou uma indicação ao BAFTA e um National Board of Review Award de Melhor Atriz por "The Horse's Mouth" (1958). Ela se aposentou da atuação depois de aparecer em Dramática Travessia (1982).

Ela foi casada duas vezes. Após seu divórcio de David Lean em 1949, ela se casou com o psicólogo canadense Elliott Jaques (1917-2003). Eles adotaram uma filha Gemma em 1956, mas o casamento foi dissolvido mais tarde. Kay Walsh morreu aos 93 anos em 16 de abril de 2005 no Hospital Chelsea e Westminster de múltiplas queimaduras, dias depois de ter sido ferido em um incêndio em seu apartamento em Londres.