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Nascimento: 17 de Junho de 1900 (44 years)

Falecimento: 2 de Maio de 1945

Wegeleben, near Halberstadt - Alemanha

Martin Bormann (Wegeleben, 17 de junho de 1900 — Itá, 2 de julho de 1959) foi um destacado oficial nazista e um dos homens da cúpula do III Reich, secretário pessoal de Adolf Hitler. Foi agricultor na juventude e em 1924 ingressou no NSDAP (Partido Nazista).

Entre os anos de 1933 e 1941 foi chefe do grupo de comando na administração representante do Führer. Também em 1933 foi nomeado secretário de governo da NSDAP. A partir de 1938 participou do grupo de comando pessoal de Hitler. Em 1944 foi nomeado ministro e em 1946 condenado à morte, a revelia, como criminoso de guerra em Nuremberg.

Durante décadas, o destino de Bormann foi cercado de uma aura de mistério e controvérsias. Artur Axmann, ex-líder da Juventude Hitlerista, afirma que viu seu corpo baleado nos destroços de Berlim, após a fuga do grupo palaciano de Hitler da Chancelaria do Reich. Um dos grandes estudiosos da II Guerra Mundial, Antony Beevor, autor de duas grandes e acuradas obras sobre o assunto, Berlim 1945: A Queda e Stalingrado, afirma que Bormann foi morto por soldados soviéticos quando deixava a Chancelaria em maio de 1945.

Por outro lado, o caçador de criminosos nazistas Simon Wiesenthal, devido a investigações e indícios surgidos no pós-guerra, também afirmou por muito tempo que havia grandes possibilidades de Martin Bormann ter conseguido escapar de Berlim, usando um uniforme de soldado raso, e se refugiado na América do Sul.

Mais precisamente em Assunção, no Paraguai, foram colhidas informações do então chamado "Arquivo Assunção" nas quais em 1964 está uma nota do ministro paraguaio do Interior diante de certo fato no qual houve troca de informações envolvendo Reinhard Gehlen, chefe da inteligência da Alemanha Oriental e produtor de diversas fontes de informações e estranhas teorias sobre os nazistas.

De acordo com o documento, Gehlen informou as autoridades paraguaias de que Martin Bormann, de fato, viveu no Paraguai na fim dos anos 50 e morreu em Assunção em 1959, sobre o cuidado de um dos mais terríveis integrantes do Regime Nazista, o médico Josef Mengele.

Em 1973, entretanto, um corpo achado em escavações subterrâneas de obras em Berlim foi identificado, sem comprovação científica, como sendo o de Martin Bormann. A localização conferia com o local indicado por Axman como sendo onde ele havia sido visto pela última vez. O conhecido historiador alemão Joachim Fest, autor de uma celebrada biografia de Adolf Hitler nos anos 60, afirmava desde esta época ser aquele o corpo de Bormann sem sombra de dúvidas, de acordo com todas as suas pesquisas e apurações.

Finalmente, em 1998, exames de DNA dos restos mortais foram ordenados pela Staatsanwaltschaft, a Promotoria Pública da República, com apoio da família Bormann, e elaborados pelo Instituto de Direito da Medicina da Universidade de Munique. A análise confirmou a identificação positiva de Martin Bormann e com este resultado ele foi finalmente dado oficialmente como morto.

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