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Pier Paolo Pasolini

Nomes Alternativos: Pier Pasolini

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Nascimento: 5 de Março de 1922 (53 years)

Falecimento: 2 de Novembro de 1975

Bologna, Emilia-Romagna - Itália

Pier Paolo Pasolini foi um cineasta, poeta e escritor italiano. Em seus trabalhos, Pasolini demonstrou uma versatilidade cultural única e extraordinária, que serviu para transformá-lo numa figura controversa. Embora seu trabalho continue a gerar polêmica e controvérsia até hoje, enquanto Pasolini ainda era vivo, seus trabalhos foram tidos como obras de arte segundo muitos pensadores da Cultura italiana. Pasolini também distinguiu-se como um jornalista, filósofo, romancista, dramaturgo, pintor e figura política.
Em 1939, Pasolini graduou-se em literatura pela Universidade de Bologna. Era homossexual assumido e um artista solitário. Antes de ficar famoso como cineasta, Pasolini havia trabalhado também como professor, poeta e novelista. Entre seus livros mais conhecidos, estão Meninos da Vida, Uma Vida Violenta e Petróleo (livro). De porte atlético e estatura média, Pasolini usava óculos com lentes muito grossas.
Em 1957, juntamente com Sergio Citti, Pasolini colaborou com Federico Fellini fno roteiro de ''Noites de Cabíria/Le notti di Cabiria'', escreveu os diálogos para os dialeto romano em partes. Ele também co-escreveu os diálogos de Fellini em ''A Doce Vida/La Dolce Vita''. Seu primeiro roteiro foi ''A Mulher do Rio/La donna del fiume'', com Sophia Loren em 1954.
Sua estréia na direção foi com o filme ''Accattone - Desajuste Social'' (1961), com um dos seus atores preferidos Franco Citti; que ganhou o Italian National Syndicate of Film Journalists de melhor filme do ano.
Em 1963, o episódio "La ricota", incluída no filme coletivo ''Rogopag - Relações Humanas'', foi censurado e Pasolini foi julgado por ofensa ao Estado italiano e da religião.
Em 1966, foi membro do júri no Festival de Cinema Internacional de Berlim 16º.
Seguiram-se depois os longas, "Mamma Roma" (1962), com Anna Magnan e ''O Evangelho Segundo São Mateus/Il vangelo secondo Matteo'' (1964), ainda claramente influenciados pelo neo-realismo italiano, cujo foco central são histórias com personagens das classes mais humildes. Seus filmes posteriores revelaram toda a sua sensibilidade e delicadeza; alguns deles abordam também temas clássicos e antigos como por exemplo, ''Medéia'', em 1969, com Maria Callas. Seu último e mais provocador filme foi ''Saló ou Os 120 dias de Sodoma'' (1975), onde Pasolini adaptou livremente uma obra de conteúdo semelhante do Marquês de Sade ("Les 120 journées de Sodome" or "L'école du libertinage") ambientando-a durante o curto período de existência da República fascista de Salò, estado fantoche da Alemanha nazista. O resultado é um arrebatador conjunto de imagens, sendo um filme forte e controverso ainda nos dias de hoje, décadas depois de sua realização. O diretor filmou ainda ''Decameron'' (1970), ''Contos de Canterbury'' (1973), que recebeu o Urso de Ouro do Festival de Berlim, e ''As Mil e Uma Noites'' (1974).
Grande ativista nos debates que movimentaram a classe artística italiana, acossada pelo conservadorismo político nos anos 1960 e 70, ele usou caneta, câmera e voz para se posicionar. Merece destaque ainda seus estudos para a promoção da língua de onde era natural, o friulano, na qual escreveu vários poemas. Pasolini distinguiu-se como um poeta, jornalista, filósofo, linguista,romancista, dramaturgo, cineasta, jornalista, colunista, ator, pintor e figura política.
Na madrugada de 02 de novembro de 1975, seu corpo é encontrado em um terreno baldio em Ostia, nos arredores de Roma. Algumas horas depois, Giuseppe Pelosi, garoto de programa de 17 anos de idade, foi preso em alta velocidade no volante do Alfa Romeo de Pasolini. Pelosi alegou que havia matado Pasolini em legítima defesa após o mesmo ter tentado sodomizá-lo com uma vara. Após um longo julgamento, Pelosi foi considerado culpado em 1976 e condenado a nove anos de prisão.
Seus atores preferidos eram Silvana Mangano, Franco Citti, Ninetto Davoli e Laura Betti.

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