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Últimas opiniões enviadas

  • Gui

    A premissa do filme é das mais interessantes que eu vejo em muito tempo. Todos nós nos identificamos com o medo de monstros, e acredito que o Babadook (uma versão do nosso bicho-papão) seja um dos mais populares nesse sentido.
    Não é à toa que ninguém menos do que William Friedkin (o diretor do clássico O Exorcista) declarou que esse é o filme mais assustador a que ele já assistiu.
    O filme lida muito bem com o pavor gerado pela criatura e a loucura que isso causa e nos passa perfeitamente toda a espiral descendente da protagonista.
    A caracterização, tanto visual quanto sonora, do Babadook é maravilhosa, lançando mão do melhor expediente de bons filmes de terror: não mostrar diretamente o monstro (né, Cloverfield?).

    As atuações das crianças, no entanto, me tiraram do filme várias vezes. Noah Wiseman beira o insuportável, tanto pela maneira absolutamente irritante como o personagem foi escrito quanto pela sua performance assustadoramente forçada. É claro que não se pode exigir uma Meryl Streep em um garoto de 7 anos, mas cabe então ao diretor gravar as cenas de maneira a disfarçar as deficiências do ator. Incomoda a infinidade de cenas que ficaram claramente cortadas pela provável necessidade de que Noah repetisse as falas algumas vezes.
    Essie Davis (a Maggie, de Matrix Reloaded e Revolutions), por outro lado, foi uma grata surpresa. O peso dramático que ela deu à personagem é incrível, e é fácil perceber nas cenas toda a carga psicológica que Amelia leva. Grande atuação e um dos maiores motivos que me fizeram gostar do filme.

    A diretora e roterista Jennifer Kent (em seu primeiro filme) tem, sim, a dificuldade que eu já apontei em dirigir os atores, especialmente os mirins, e a edição das cenas de diálogo não é realmente das melhores. Mas as cenas de terror são extremamente bem construídas e a tensão crescente em cenas como as do livro é a melhor que eu vejo desde O Chamado.

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    E ok que o Babadook funciona como uma metáfora dos fantasmas na cabeça de Amelia pelo trauma da morte do marido e a dificuldade de aceitar isso.
    Mas que p*rra foi essa de alimentar o bicho com minhoca, hein, dona Jennifer?

    The Babadook é uma ótima experiência para os fãs do gênero, flutuando com maestria entre o filme de monstros e o terror psicológico. Já é considerado uma referência do cinema de terror moderno, e não é por acaso.
    Filme obrigatório pra quem quer alguns sustos e muita tensão.

    Dook... Dook... Dook...

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  • Gui

    É a marvelização de Jurassic Park.

    O original de 1993 é um dos meus filmes preferidos, e eu frequentemente ignoro a existência das outras duas sequências, tamanha a decepção que elas representaram pra mim. Aparentemente, o diretor Colin Trevorrow pensa do mesmo jeito.

    Jurassic World parte da premissa de que o parque sonhado e em testes no primeiro filme finalmente foi aberto, com o financiamento de um bilionário maluco indiano. É clara a referência a parques como o Sea World e a questionamentos recentes como os do documentário Blackfish.
    O enredo do filme como um todo não é surpreendente, e nem pretende ser. O filme corre praticamente inteiro em paralelo com o original. Da ameaça de dinossauros à solta à oposição entre o sonho de ver o parque aberto e o especialista que avisa dos perigos disso tudo.

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    Da dupla de irmãos em perigo perdidos no meio de tudo à aparição triunfal do T-Rex (e, dessa vez, dos velociraptors) no fim para salvar o dia

    Chris Pratt (o Senhor das Estrelas, de Guardiões da Galáxia) se afirma como um ótimo protagonista de filmes de aventura, brilhando tanto nas cenas de comédia quanto nas de ação desenfreada. Não me surpreende se ele for realmente confirmado como o novo Indiana Jones nos próximos meses.
    Bryce Dallas Howard (a Ivy, de A Vila) não é, nem nunca foi, uma atriz excepcional, mas sabe segurar personagens ágeis, e a sua química com Pratt foi muito boa, transparecendo naturalidade nas cenas.
    O vilão Hoskins de Vincent D'Onofrio (o ótimo Rei do Crime, de Daredevil) é clichê puro e poderia ter sido trocado pelo coronel de Avatar que não faria grande diferença. Não por culpa do ator, mas Hoskins me soou muito mais como um vilão-vilão, bem quadrinhos, do que os vilões tridimensionais em moda ultimamente. Não que isso seja algo necessariamente ruim.
    As crianças [adolescentes?] fazem o esperado, nada muito além. Mas foi na empolgação do Gray de Ty Simpkins (o Dalton, de Insidious) que eu me identifiquei. Tudo bem que o parque está aberto aparentemente há um tempo, mas, caramba, são dinossauros! Me incomodou em certo ponto a naturalidade com que os outros personagens encaram tudo aquilo, tirando o ótimo Lowery de Jake Johnson (o Nick, de New Girl).

    Os efeitos especiais são consistentes, embora seja impossível ter o impacto que foi no cinema o filme original, comparável apenas ao que Star Wars havia feito 16 anos antes. O CGI dos dinossauros é crível, especialmente nas cenas em que Pratt interage com os raptors. Mas os robôs como o do gigante apatossauro ferido são sempre incomparáveis.

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    Mas, meu Deus, que lindo aquele Mosassauro.

    Mas, como fã de Jurassic Park, o que mais me agradou no filme foram as referências (e reverências) à franquia.
    A fantástica trilha de John Williams foi felizmente mantida, e ganhou uma roupagem nova que encaixou muito bem no novo longa.
    John Hammond, o idealizador do parque original, é mencionado durante todo o filme, e a estátua dele no hall me soou também como uma homenagem ao seu intérprete Richard Attenborough, falecido em 2014. E o próprio park eventualmente tem seu tempo de tela.
    Além disso, diversas cenas do primeiro filme são citadas. O estouro da manada de galimimo, o triceratops morto, a cabra sendo servida ao T-Rex, o mosquito preso em âmbar, a molécula de DNA que dá uma aula sobre dinossauros, o T-Rex atacando o carro com as crianças, o uso de genoma de anfíbios para completar o dos dinos... Tudo isso é repaginado e reapresentado de forma ligeiramente diferente, o que pra mim passa longe de repetição e cai em cheio na categoria de homenagens.

    Jurassic World perde, claro, numa comparação com um dos maiores clássicos da história do cinema. Mas, até por isso, parece fazer questão de mostrar que, antes de competir, está se espelhando. Tem mais (e melhor) ação, tem menos (infelizmente) novos dinossauros, tem o mesmo (quase) enredo.
    Trevorrow pegou aquela história de mais de 20 anos e soube atualizá-la, adiantá-la e adaptá-la para uma linguagem atual, onde é fácil ver as piadas quebrando momentos de tensão e a força da cooperação que Vingadores ou Guardiões da Galáxia trouxeram à moda.
    Jurassic Park é livro, Jurassic World é quadrinhos. E isso é ótimo.

    They're dinosaurs. Wow enough.

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  • Gui

    Community fez bem em não tentar repor os personagens perdidos.
    Pierce (Chevy Chase, de Férias Frustradas), Troy (Donald Glover, o Miles Morales do desenho de Ultimate Spider-Man), Shirley (Yvette Nicole Brown, de The Odd Couple), Duncan (John Oliver, de Last Week Tonight), Buzz (Jonathan Banks, de Breaking Bad)... Personagens favoritos de muitos fãs, nem tanto de outros, mas sempre importantes.
    Frankie (Paget Brewster, de Criminal Minds) e Elroy (Keith David, de Platoon) tiveram uma pedreira pela frente pra substituí-los. E acertaram ao não tentar imitar nenhum deles. Houve espaço para os novos numa temporada que, se não foi melhor do que as primeiras, foi no mínimo melhor do que a anterior.

    O destaque, como não podia deixar de ser, é o reitor. Pelton (Jim Rash, que pra mim vai ser sempre o passageiro desesperado porque o avião de Friends não tinha falanges) continuou sua jornada non-sense e brilhou várias vezes ao longo da temporada, especialmente no quarto episódio, Queer Studies & Advanced Waxing.
    Chang (Ken Jeong, de Se Beber, Não Case) voltou a ganhar bons episódios, depois de uma quinta temporada apagada, e Ken é sempre sensacional.
    Annie (Alison Brie, de Uma Aventura Lego) também é sempre uma boa piada rápida, principalmente quando ri do estereótipo de gostosa. E Alison Brie nunca é demais.
    O destaque negativo na minha opinião fica para Abed (Danny Pudi), que, apesar de ser ótimo em todas as vezes que esteve em evidência, teve muito menos espaço do que antes, o que provavelmente foi motivado pela ausência de Troy.
    E as aparições especiais são outro dos carros-chefes de Community, e a sexta temporada não foi diferente. Em evidência, o ícone nerd Nathan Fillion (o Mal, de Firefly), já no season premiere, e o grande nerd Seth Green (o Chris, de Family Guy) no season finale.

    As referências à cultura pop continuam afiadíssimas e atirando para todo lado, de Guardiões da Galáxia a Donnie Darko, do Sony Hack aos mockumentaries da moda, de Arrested Development, The Office e Modern Family.

    Mas o forte da série continuam sendo a metalinguagem e a capacidade rir de si mesmo, e Dan Harmon (de A Casa Monstro) é mestre nisso. De fazer graça com o cancelamento, mudança de canal (e de mídia) e possibilidade de um filme, às propagandas escrachadas (a já antiga Subway se juntou ao Yahoo e à Honda).
    Como sempre, os episódios temáticos e com inovações de formato foram geniais, com destaque para a ficção científica do oitavo episódio, Intro to Recycled Cinema, e o tradicional paintball, dessa vez evocando os filmes de espião ao melhor estilo Jason Bourne, no décimo primeiro episódio, Modern Espionage.

    O último episódio foi o ápice de tudo isso, com o grupo (Abed à frente) elevando essa metalinguagem a um novo nível. As sequências explicitando a fórmula ideal da série no futuro sob os pontos de vista de cada um foram sensacionais e serviram como a cutucada final à NBC e às outras emissoras que rejeitaram apostar na série para a sexta temporada.

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    A última cena na faculdade foi emocionante, com um último beijo de Annie e Jeff, uma última realidade alternativa, um último cool-cool-cool de Abed, um último gayyyy de Chang...


    Um ótimo final (será?) para uma ótima série.

    Six seasons and a movie.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Filmow
    Filmow

    Pessoal…

    O Oscar 2012 está chegando, e nós do Filmow resolvemos fazer um bolão para vocês usuários. E é claro que o vencedor não irá sair de mãos abanando, iremos dar um iPad 2 para o primeiro colocado.

    Então não perca essa chance, é só entrar na pagina do bolão, fazer o seu cadastro e já começar a dar os seus palpites.

    http://filmow.com/bolao-do-oscar/

    Participe e boa sorte.

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