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  • Marcielle Casonatto

    "No minuto que partimos, começamos a ir para casa, e ainda estamos indo para casa. Ainda estou no meu caminho para casa. Nós te amávamos, mundo, mas você nos fez coisas abomináveis."
    "E enquanto nos aproximávamos, mais e mais dos lugares que conhecíamos tão bem, de repente, diante de nós, nós vimos uma floresta. Eu não reconheci os lugares. Não havia árvores quando partimos. Nós plantamos pequenas mudas por todo o lado, sim, e agora as pequenas mudas haviam se tornado grandes, imensas árvores."
    "Então, o que fazer quando se volta para casa depois de 25 anos? É claro, fomos para o poço beber um pouco de água. Á água cujo sabor se difere do de qualquer outra água. Oh, água fresca de Semeniskiai! Nunca provei um vinho melhor em qualquer canto."
    "Oh, essas divagações íntimas, é claro que vocês gostariam de saber algo sobre as realidades sociais. Como estava a vida lá, na Lituânia Soviética. Mas o que eu sei sobre isso? Eu sou um refugiado a caminho de casa. À procura do meu lar, repassando pedaços do passado, procurando por algum vestígio reconhecível do meu passado. O tempo em Semeniskiai permanece suspenso para mim, permanece suspenso até o meu retorno. Agora, vagarosamente, começa a se mover novamente."
    "Mas ah, que belos dias! São invernos que nunca esquecerei. Onde estão vocês agora, meus antigos amigos de infância? Quantos de vocês estão vivos? Onde vocês foram dispersos? Por cemitérios, por salas de tortura, por prisões, por campos de trabalho da civilização ocidental. Mas eu vejo os seus rostos exatamente como eram. Eles nunca mudaram na minha memória. Eles permanecem jovens, sou eu que estou envelhecendo."
    "Todas as mulheres do meu vilarejo, de que me lembro da minha infância, sempre me lembraram pássaros, tristes pássaros de outono, enquanto voam sobre os campos, cantando tristemente. Vocês tiveram vidas duras e tristes, mulheres da minha infância."

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  • Marcielle Casonatto

    “Um sonho perturba-me com uma persistência espantosa. Chama-me de volta à aldeia do meu avô. Àquela casa, onde eu nasci há quarenta anos em cima da mesa de jantar. A visão me é tão cara que até me dói. Mas, quando quero entrar nessa casa, aparece qualquer coisa que me impede. Tenho este sonho com frequência. Mas quando vejo as paredes de madeira e a escuridão, sei, mesmo sonhando, que não passa de um sonho. E minha imensa alegria perde-se na sombra da espera do despertar. Por vezes, porém, deixo de sonhar com a casa e com os pinheiros em torno da casa da minha infância. E tenho saudades. E espero impaciente o regresso deste sonho, onde voltarei a me ver criança e a sentir-me feliz, porque tudo está ainda pela frente e tudo ainda será possível...”.

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