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Últimas opiniões enviadas

  • Matheus Câmara

    Uma das grandes dívidas que eu ainda tinha como cinéfilo era em relação a franquia '007'.

    Eis que nos últimos tempos, finalmente decidi maratonar boa parte dos filmes no sempre bom e confiável 'Stremio'.

    Como estávamos na época do lançamento de 'No Time to Die' (2021) ser lançado, comecei com todos os filmes do Daniel Craig e na sequência emendei todos com Sean Connery, Roger Moore e agora, com Timothy Dalton.

    Claramente gostei muito do James Bond de Craig. Alguns dos filmes tinha visto na época do lançamento, mas já não me lembrava tanto e valeu demais a pena revisitar todos desde 'Casino Royale' (2006).

    Após isso, comecei do começo e foi delicioso curtir a fase de estreia com Sean Connery, que naturalmente dispensa apresentações e foi um Bond brilhante, classudo e percursor de tudo isso. Particularmente, sempre fui um grande fã do ator, então sou suspeito.

    Quando estava prestes a assistir 'Diamonds Are Forever' (1971) e me despedir de Connery, bateu uma tristeza e vazio, pois torci o nariz para iniciar a fase Roger Moore pela imagem distorcida que eu tinha dessa nova fase.

    Para minha agradável surpresa, achei a fase Roger Moore deliciosa, elegante e bastante marcante. Mesmo com as fanfarronices e alguns problemas técnicos pontuais, é um Bond inesquecível não só por sua longevidade, mas também pelo humor ácido, fino e sagaz que Moore implementou.

    E o fato de 'Moonraker' (1979) ter partes filmadas no saudoso Rio de Janeiro é daquelas coisas que já me ganham, temos imagens lindas do Rio.

    Eis que me despedir de Moore em 'View to Kill' (1985) foi mais um momento dramático e que gerou aquela sensação de vazio, como toda boa despedida.

    Novamente, torci o nariz por o que estava por vir: os 2 filmes do fim dos anos 80 com Timothy Dalton.

    Torci o nariz, pois deduzi que pelo fato de ter feito o espião por tão pouco tempo, fosse uma fase da franquia que não tinha dado certo, mas me enganei, e aí é que está a grande ironia da coisa: aquela sensação gostosa de ser surpreendido por algo que até então subestimei.

    'The Living Daylights' (1987) e 'Licence to Kill' (1989) me surpreenderam demais, e sua contribuição para a franquia é inegável, mesmo que nem sempre vista com os melhores olhos.

    E 'Licence To Kill' conta ainda com uma cereja do bolo, que é a música tema da brilhante cantora Gladys Knight - é uma das minhas canções favoritas de toda a franquia.

    Timothy acertadamente trouxe um perfil mais humano e realista para 007, o que é mais condizente com os livros de Ian Fleming, e o que ficou foi um gostinho de quero mais.

    Uma pena que esse "novo" Bond tenha durado pouco tempo e não tenha tido continuidade, pois definitivamente foi um Bond a frente do seu tempo, além de Dalton ser um grande ator tecnicamente.

    Agora, infelizmente, só me resta a fase que menos me interesso desde que comecei a maratonar a franquia, que é a fase Pierce Brosnan haha mas vai que me surpreendo novamente!

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  • Matheus Câmara

    É mais um presente de 2019 finalmente ter assistido aquele que demorou mais de década pra sair!

    Que tiro do Scorsese e da Netflix!!

    Os 3 astros protagonistas, como já era de se esperar, funcionam como fios condutores desta obra-prima do nosso tempo.

    Rever Joe Pesci nesta vibe, é como rever um familiar antigo que você não via há anos. A força do personagem Russell ao longo de toda trama, caiu com uma luva para um Pesci inspirado e afiadissimo (arrepiei na primeira cena com rejuvenescimento).

    O Hoffa de Pacino é algo singular e eletrizante, onde Al consegue entregar seu maior trabalho desde pelo menos os anos 90. Todo o carisma e tamanho deste personagem gigante, funciona como uma espécie de cereja do bolo aqui, pois veremos algumas das melhores cenas com nossos 3 figurões favoritos se embatendo.

    Mas De Niro é o fio condutor principal, com seu Frank Sheeran dominando boa parte dos atos e conduzindo todos os meandros desta saga épica e espetacular de 3h30.

    O elenco de coadjuvantes é também extremamente competente e muito eficaz durante todo o tempo, também entregando atuações na excelência.

    Scorsese usou e abusou do que existe de melhor no universo de referências dos clássicos máximos da Máfia e aliou todo seu aparato tecnológico para nos brindar com uma estética visual absolutamente alucinante, fazendo uma verdadeira viagem a América do Século XX.

    Certamente um dos melhores filmes de Martin e justamente a realização de um desejo de mais de década do diretor. Pode ser que daqui há algum tempo, 'The Irishman' seja considerado o melhor filme do diretor (e certamente não se trata de exagero, pois me parece que foi uma das obras que Martin mais sentiu 'tesão' em fazer).

    Acabei de sair do Belas Artes e não vejo a hora do dia 27/11 chegar para rever na Netflix!

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