Pablo Souto Maior Harduin

Eu simplesmente encontrei o filme de terror dirigido e filmado nos termos que eu sempre pensei que seria incrível que fosse feito e por fim assistido. Quero dizer: sou fãs de filmes de terror. Contudo, como todo fã do gênero, sei que sangue escorrendo na tela, sustos e mais sustos e mais sustos e ainda mais sustos, são fórmulas gastas, antiquadas. Elas acabam retirando o peso de relevância do gênero o tornando um simples instrumento de causas sustos e nojo na plateia. Li uma entrevista com a diretora de Babadoock, Jennifer Kent, e ela disse: "Think where horror excels is when it becomes emotional and visceral. It was never about, ‘Oh I wanna scare people.’ Not at all". E sim, ela tem razão. Filmes de terror não são apenas para gerar sustos. Quanto mais emotivos, dramáticos e viscerais, mais aterrorizante e perturbador eles se tornam. Simplesmente grudam e nossas memórias e m nossa imaginação e acabam por se tornar o motivo de não conseguirmos dormir a noite. E é genial! the Babadoock é um filme coerente, original e grave, Tem uma gravidade de existência percorrendo todo o filme. É intenso e profundamente cinza: chega a ser depressivo - diga-se de passagem: Jennifer Kent trabalhou com Lars Von Trier em "Dogville". Bem, antes eu tive a audácia de achar que "The Conjuring" era o filme de terror de 2014. Não, não, Estava enganado. O filme de 2014 é The Babadoock. Ele não sairá da minha mente por um bom tempo...

<3

Pois ser jovem tem um gosto delicioso.
Não quero envelhecer jamais... <3

Esse filme é completamente incrível! Amy Elliot é a Fedra contemporânea. O arquétipo clássico da mulher rejeitada e traída, só que estruturado de uma forma diferente e fatal. A fraqueza e domínio que alguém pode exercer sobre você faz com que o convívio com o dominador se torne pior que a nossa própria morte. Nossa... Esse filme é realmente incrível.