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Últimas opiniões enviadas

  • Anderson Gabriel

    Um filme-panfleto. A intenção é claramente atrair novos fãs pra banda e pro movimento musical de Brasília, porque o filme se resume em músicas, personagens caricatos e relações superficiais. Para quem não conhece, talvez desperte curiosidade. Para um fã como eu, totalmente decepcionante.

    Renato Russo foi um cara complexo, profundamente deprimido e desorientado. Era um católico homossexual, alcoólatra, usuário de drogas e, além de tudo, um gênio.
    Tentou cometer suicídio quando novo, cortou os pulsos, por isso, mais tarde, teve de encontrar um baixista para banda que o substituísse.

    O filme o reduz a um cara alegrinho e exibicionista, quando seu comportamento muito provavelmente era fruto de uma depressão maníaca.
    Também ignora um período essencial na vida do músico: quando ele ficou, por conta de uma grave e raríssima doença nas pernas, por meses numa cama sem poder se mexer, sentindo fortes dores. Nesse período leu bastante, aprendeu música, compôs, inventou um personagem para si. Enfim, converteu-se em gênio. Cadê esse momento indispensável?

    Como eu disse, filme-panfleto. A obra não é séria. Isso ai deve ter sido feito com supervisão ferrenha dos familiares do Renato, que quiseram de maneira patética reconduzir sua história e dar a ela traços mais sutis.

    Querem assistir a algo mais fidedigno sobre o músico? Procurem o "Por toda minha vida", que é excelente. Deve ter no You Tube.

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  • Anderson Gabriel

    Engraçado como os movimentos de extrema-esquerda sempre foram estéticos. Os movimentos extremistas, qualquer deles, são movidos pelo ódio. Entretanto, para além do ódio, percebe-se o quão vaidosos eram os membros daquele grupo, com suas jaquetas, óculos escuros, seu culto ao corpo, à rebeldia, às drogas. Até a forma como eles fumavam era puro charme. A meu ver, todas as ideias de "justiça" e "igualdade" perpetradas pelo grupo foram apenas uma maneira de colarem em si a imagem de defensores de ideais superiores. Tem mais a ver com egocentrismo do que com a defesa dos oprimidos. Muitos dos que compartilham desse caráter pouco se importam com os mendicantes que vivem em suas esquinas, embora pensem em revolucionar o mundo. Quanta prepotência. Se fossem seres bondosos, não agiriam com tanta violência contra indivíduos inocentes. O fato da Alemanha ter sido nazista não é desculpa, já que os principais líderes foram julgados e executados pelo tribunal de exceção de Nuremberg. Os que estavam ali no comando do país, embora também estivessem no nazismo, eram meros burocratas sem poder decisório. Meros executores de ordens, sob pena de, em tempos de guerra, serem eles os executados caso fossem insubordinados. É como culpar os funcionários públicos e todos os militares do período da ditadura militar pelo regime em si. Boa parte se opunha ao nazismo, embora nada pudesse fazer para evitá-lo. Não à toa todo o ocidente teve de se mobilizar para que Hitler fosse impedido. Alguns dos ex-membros do governo nazista nada poderiam fazer para pará-los sozinhos.
    Enfim, um ótimo filme que mostra as atrocidades de psicopatas egocêntricos motivados por ideais de mundo distorcidos, além de muito ódio. Comemorei a morte de cada terrorista. Sim, comemorei a morte de assassinos, me julguem.
    Dejetos pós-modernos que trocam a vida humana por ideais de mundo que suas mentes limitadas produzem. Qual a diferença entre esses caras e aqueles americanos loucos que invadem lojas, igrejas e escolas atirando pra todos os lados? Nenhuma. São subproduto da nossa cultura, aberrações. São frutos da própria mentalidade fascista.

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  • Anderson Gabriel

    O que eu mais gostei neste filme é o fato dele ser narrado por um personagem. Eu senti uma certa nostalgia perfeita para um filme do tipo "fim do mundo". É uma outra perspectiva para o gênero que não fora abordada até este filme. Neste gênero, os personagens costumam apenas tentar sobreviver, ou estão brigando entre si, ou estão desesperados por algum outro motivo, como escassez de recursos. Este é o primeiro filme que mostra uma reflexão pós-apocalíptica, e não o drama, o desespero, a incredulidade. Há um certo existencialismo na história. É como se tudo aquilo fosse comum, mas sem deixar de lado as perdas, as lembranças de quando tudo era normal, o lado humano que se apaixona e brinca. Enfim, mostra o ser humano como ele é de verdade, um ser com essência independente de onde viva, mas que tenta se adaptar ao máximo às condições, por mais adversas que sejam, nem que pra isso tenha de estourar uns miolos de alguns zumbis. Adoro Zumbilândia, já vi três vezes, e provavelmente verei outras no futuro.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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