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30 years, Salvador - BA (BRA)
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“Reality depresses me. I need to find fantasy worlds and escape in them.”
— Noel Fielding

Últimas opiniões enviadas

  • Fabiana B.

    Eu tava até curtindo o filme, tava indo tudo bem quando BAM BLACK FACE. Entendo que o filme é antigo etc etc mas eu acredito que foram quase os vinte últimos minutos inteiros do filme só de black face e musiquinha em diversas cenas felizes e eu realmente não sou obrigada.

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  • Fabiana B.

    Eu não tinha assistido a matéria do Fantástico antes de ver o filme, tinha apenas ouvido falar. Quando terminei, a primeira coisa que fiz foi procurar e ler no g1. A matéria falava da relação patroa-empregada como uma relação de família, onde a empregada e seus filhos encontram na casa dos patrões um lar.
    Na matéria eles mostram umas cenas do filmes com umas musiquinhas animadas, contando a história digna de sessão da tarde. Tudo muito lindo, a história de duas famílias que são só uma.
    Assistir a esses 114 minutos de Que Horas Ela Volta? foi como assistir a uma violência. Uma violência das mais cruéis exatamente porque é mascarada. O nojo da patroa pela filha da empregada, que encontra formas de melhorar de vida enquanto o filho da patroa, que tem tudo, não faz nada. O abuso do patrão que vê na empregada e na filha da empregada um objeto de sua posse. O menino invejoso que não consegue entender como a menina pobre pode conseguir aquilo que ele quer, sendo que ela é isso, pobre. Contar essa história como uma história de amor, união e família é no mínimo um desrespeito as milhões de trabalhadoras que como as mulheres da matéria do g1, tiveram de apertar seus filhos e netos nos quartinhos em que dormem na casa da patroa que não é capaz de levantar nem pra pegar um copo d'água ou pôr a mesa do próprio jantar. Pessoas que largaram as famílias em outro estado pra trabalhar pra gente que fica nervosinha de dividir um pote de sorvete, de ver o pobre na piscina da "casa grande", de ver o pobre passar no vestibular.
    Mais triste ainda é ver a Anna Muylaert e a Regina Casé serem coniventes com essa distorção bizarra do que esse filme realmente representa. Felizmente nem todo mundo mais é cego. Felizmente a tosqueira é tão grande, que fica difícil tapar os olhos e dizer "mas ela não é só empregada, é um membro da família".

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  • Fabiana B.

    O nome do filme devia ser 6 anos de relacionamento abusivo, porque só assim pra um relacionamento desses ter durado tantos anos. Não teve uma cena de discussão em que ele não ameaçou bater nela (o que é a prova de que não é um comportamento novo), toda vez que eles brigavam rolava uma punição e era sempre ELA que pedia desculpas. Quem que passa 6 anos com alguém e não tem um diálogo com o namorado ou namorada quando tem problema?
    Não há nada de desgastante nessa relação além do fato de estar com alguém que representa um perigo constante, seja ele físico ou psicológico. Sentir que você precisa se desculpar por tudo, agir de forma impulsiva por medo e/ou desespero em relação ao outro o tempo todo, sofrer qualquer tipo de violência não é justificável em situação alguma. Já chega de ficar glorificando relacionamento ruim, fazendo passar por "vida adulta onde os problemas acontecem". Se na vida adulta meu relacionamento envolve agressão, prefiro ficar só.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Juliana
    Juliana

    Eu ia escrever isso mesmo, mas ficava meio bizarro e o mural é público, daí escrevi decentemente

  • Juliana
    Juliana

    Da professora que bota AIDS no leite das crianças, pessoa

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