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Eu deveria vir com legenda.

Últimas opiniões enviadas

  • Daniela

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    "A história dos uruguaios que caíram na cordilheira dos Andes e tiverem que cometer canibalismo pra sobreviver". Foi assim que eu sempre me referi ao acidente do Voo 571, porque foi assim que essa história sempre chegou até mim. Em todas as produções que vi sobre o acidente, o foco da história sempre recaiu sobre o dilema ético envolvendo o canibalismo. Em A Sociedade da Neve, fica claro que se alimentar de carne humana para sobrevivência foi apenas um dos pontos funestos da tragédia que aconteceu com os uruguaios. Talvez o menor deles.

    É um dos maiores filmes de terror que eu já vi, mesmo sem nenhum monstro. O horror está em se ver no meio de um nada estéril, passando frio extremo, sem mantimentos, sem assistência médica adequada, vendo pessoas queridas morrerem, sem esperança de resgate, com risco de soterramento... tudo isso perfeitamente explorado no filme, fazendo a gente se colocar inteiramente no lugar daquelas pessoas. A todo momento, eu pensava: "o pior dia da minha vida não chega nem perto da dor vivenciada por esses caras".
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    Imagine ter 72 piores dias da sua vida e ainda assim não desistir. Você não pode se machucar, pois não tem suprimentos para uma assistência médica adequada. Você não pode se hidratar, pois não há água suficiente. Você não pode olhar diretamente para a neve, pois ela reflete a luz solar. Você não pode enterrar seus mortos, pois eles precisarão servir de alimento.

    A gente sempre ouve falar que é preciso ter respeito pelo mar, pois ele pode ser traiçoeiro, mas eu nunca tinha parado pra pensar sobre como a neve é perigosa também. E o irônico - que o filme consegue demonstrar tão bem – , é: como é linda! Os takes de longe me deixavam boquiaberta. A natureza estupenda sendo cenário de uma grande tragédia humana.
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    Gostei do fato de o filme partilhar o protagonismo entre os personagens e, especialmente da narração de Numa, última pessoa a morrer ali. Soa como uma homenagem aos que não voltaram. Eles foram gigantes. Tiveram forças para dividir tarefas, se organizar socialmente, fazer registros fotógraficos (!!!) e, sim, buscar resgate, quando ninguém mais acreditava ser possível.

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  • Daniela

    Cara, que filme pesado. Fui assistir achando que era um filme "família" e quebrei a cara. É uma história tão punk que em determinado momento eu fiquei exausta de assistir. Exausta, assim como o protagonista, de tentar. A montagem e a edição dele são bem fraquinhas, a fotografia não tem nada de especial, mas o filme todo vale pela atuação de Amy Adams, que transmite perfeitamente o desespero da personagem e todas as suas nuances.

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  • Daniela

    A série chegou até mim sendo comparada a The Boys, então não vou poder deixar de questionar: o que Invincible tem a ver com The Boys? Para mim, apenas o tema (super heróis) e a violência. Mas o que torna The Boys tão genial é a crítica mordaz que faz aos heróis-celebridades e suas interferências políticas, tema que Invincible aborda muito, muito de longe (ao menos nessa temporada).

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    A série, embora também subverta expectativas ao usar um personagem-símbolo de força e potência e apresentá-lo como um vilão que só age em função de interesses próprios, quase sempre escusos (tal qual o Homelander), faz isso de forma bem menos ácida, inclusive com uma pegada meio colegial. "Como alguém que prometeu nos proteger pode se tornar a própria ameaça?", é a pergunta emblemática da série e que com certeza já foi feita por muitas pessoas sobre seus líderes.

    A série tem potencial para alavancar uma segunda temporada bem interessante (principalmente pelas revelações do season finale), inclusive se aprofundando em temas como engenharia genética, bioética e eugenismo. Mas eu tenho a sensação de que seus produtores preferem investir em uma série episódica, naquele estilo "vilão da semana" (até porque, pelo que ouvi falar, as HQs são assim), a abordar de fato as relações interplanetárias e políticas.

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    Não me odeiem. Acho fantástico como a série nos mostra os riscos da devoção e concentração de poder em uma só pessoa. Mas a verdade é que o final do primeiro episódio foi tão, tão genial, que eu fiquei a temporada INTEIRA esperando algo igualmente genial se repetir. E não rolou. O fechamento da temporada deixa um gostinho de quero mais (eu adorei a ficha de Mark caindo e ele se dando conta de que fazer parte de algo maior tornou tudo mais tolerável), mas não sei. Por enquanto, considero que as cenas de ação (inclusive a trilha) são a melhor parte de Invincible.

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  • Bernardo
    Bernardo

    "Eu sou indiscutivelmente a pior pessoa do mundo pra se manter uma conversa na internet." Só se as coisas realmente tiverem mudado MUITO nos últimos anos... Mas enfim, claro que rola da gente se ver! Até o momento eu não fiz nenhum plano pro carnaval, mas a minha expectativa é mesmo de passar uns dois dias em BH. Não sei se os seus amigos querem bater algum tipo de recorde passando cada dia por uma cidade, mas eu recomendaria dar mais atenção pra BH, que é onde vai ter a programação mais variada e extensa, hein! (Recomendação neutra, totalmente não enviesada por mim, ok?)

  • Bernardo
    Bernardo

    Pode ser que enquanto a gente pensa em como colocar a vida nos trilhos, não sobra muito tempo pra ouvir música... E por aqui eu ainda tive problemas recentes com o meu vizinho, por causa do barulho que o ar condicionado dele fazia durante a noite, aí eu passei a supervalorizar o silêncio hahaha! Mas pelo menos quanto aos filmes, agora que tô de "férias" tenho conseguido assistir a pelo menos uns dois por semana. Viajar é o que eu queria, justamente porque também costuma me ajudar, mas por enquanto ainda não dá. E eu acho que o carnaval de Minas realmente merece mais uma chance de te receber!

  • Bernardo
    Bernardo

    Também fiquei triste, e também fazia tempos que eu não ouvia Rush (ultimamente eu não tô muito "musical"). Mas eu achava que ainda veria ele em atividade, até porque ele era um músico muito ativo, com alguns projetos paralelos ao Rush. Lembrando que o documentário sobre a história da banda é excelente! E com vc, tudo bem por aí?

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