Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > brulou87
37 years, BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL (BRA)
Usuário desde Dezembro de 2010
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Cellophane, Mr. Cellophane
Should have been my name, Mr. Cellophane
'Cause you can look right through me, walk right by me
And never know I'm there

Últimas opiniões enviadas

  • Bruno Lourenço

    É incompreensível a celebração em torno de uma obra tão preguiçosa, convencional e oca. Da trilha sonora onipresente, nada original e excessivamente solene às performances constrangedoras de grande parte do elenco de apoio, que beiram o amador, Hacksaw Ridge é aquele filme de guerra que perfaz todas as convenções do gênero, sem o menor esforço de se destacar em quase todos os aspectos, exceto pelas cenas de batalha em si. Uma pena que, para cada breve momento bem executado de exposição da carnificina, sobram dúzias de diálogos piegas que pouco acrescentam ao desenvolvimento dos eventos narrados e à construção da personalidade de qualquer personagem que não seja o de Andrew Garfield, que, embora entregue uma performance competente em meio a um ou outro excesso no intuito de ser adorável, não faz jus às lembranças em premiações que anda recebendo.

    A primeira hora de projeção é pavorosa, entre tentativas de humor de um sargento que rivaliza com o Pincel d'Os Trapalhões, um romance conduzido sem o menor flerte com a ideia de originalidade (e com uma incômoda dose de machismo, mesmo em se considerando a contextualização de época), e a apresentação de um enorme grupo de coadjuvantes que jamais justificam a sua presença em cena, servindo apenas como um apanhado de caricaturas cujo único propósito é arrancar risadinhas de um público menos exigente (o filme conta até com a explicação de uma piada sobre testículos), ou o seu ódio, no caso dos sucessivos vilões militares de aparência grosseira e propósitos maniqueístas (que parecem se deliciar com sua capacidade de criar apelidos nada inspirados para os inferiores em comando).

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Funciona, nessa metade introdutória, somente o intenso trabalho de Hugo Weaving como o pai do protagonista, cuja trajetória, infelizmente, culmina em uma cena de tribunal constrangedora e conveniente ao extremo para o já frágil roteiro.

    A segunda metade, como dito, beneficia-se do interessante retrato cru do campo de batalha, com explosões, membros mutilados e órgãos expostos que parecem honrar o terror da realidade vivenciada pelos combatentes. O problema, aqui, é que os realizadores se esquecem do dilema central que justifica a própria existência de sua história, que gira em torno das peculiares convicções de seu protagonista, em prol de uma abordagem que se contenta com a caracterização de um perfeito santo e a glorificação da salvação prometida pela fé cristã. Sim, aquele conflito original é lembrado brevemente pelo antagonista principal

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    - que, óbvio, passa por uma jornada de redenção até se curvar ao charme de Desmond -

    , o que leva a um flashback apelativo e desnecessário que busca explicar um "segredo" que revela definitivamente a origem das atitudes de Doss, como se já não tivesse sido suficientemente demonstrada pela obra. No entanto, logo após esse lampejo de lembrança do tema do filme, somos arremessados novamente em diálogos expositivos ("isso é sangue?"; "nossa, como é perigoso lá em cima!"; ou aberrações dessa espécie), uma infinidade de pessoas correndo em nossa direção em câmera lenta, soldados conferindo se companheiros que respiram a plenos pulmões estão vivos, piadas sendo desferidas em meio ao caos, e um punhado de cenas grotescas de susto fácil.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Tudo isso leva a um fundo do poço que envolve os dotes malabarísticos do protagonista para chutar granadas, a "sensível" (leia-se: desonesta) preocupação em, só nesse momento, enfocar superficialmente o lado japonês desempenhando tradições caricatas, e, finalmente, um plano cujo enquadramento transforma Doss em Cristo. Até mesmo o desfecho em forma de documentário, que poderia fazer uma singela homenagem à curiosa figura do protagonista, soa como uma tentativa barata de espremer do público um último suspiro, após o que acabamos de ver.

    Permanece, assim, a sensação de desperdício de uma premissa com razoável potencial, além da surpresa com a boa recepção de grande parte do público e da crítica, ao comprar essa obra que, aparentemente, Mel Gibson realizou em 1996, mas, inexplicavelmente, esperou 20 anos para lançar, sem sequer soprar o pó de cima das suas antiquadas arestas.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Bruno Lourenço

    Embora não tenha toda a personalidade e a fluidez trazidas por Procurando Nemo, permanece aqui aquele elemento que a Pixar consegue, com maestria, injetar na maioria de suas obras: o coração. Dory e seus companheiros, incrivelmente, não precisam de muito tempo de tela para nos conquistar e nos sensibilizar a seus conflitos, por mais frugais que sejam.

    O roteiro, apesar de se valer de algumas muletas desnecessárias de narrativa (como a própria presença de Nemo e seu pai, que possuem aqui apenas uma desnecessária função referencial e expositiva) e contar com alguns problemas de verossimilhança (em especial na quebra da premissa relativa à distância que seria percorrida pelo trio principal), ao menos é certeiro em homenagear, com grande humor, algumas jornadas do primeiro filme e em explicar diversos elementos que já conhecíamos (como o "baleiês" e o mantra "continue a nadar"), além de abordar, sem excessiva pieguice, um tema pouco explorado em obras voltadas ao público infantil: o empoderamento de pessoas com qualquer tipo de deficiência física/psicológica. É comovente a jornada de aceitação e autonomia de cada uma das novas criaturas introduzidas, embora não se comparem, claro, à de Dory, desenvolvida com mais cores e camadas, entre o movimentado presente e os adoráveis flashbacks.

    Merecem destaque, ainda, a cada vez mais impressionante técnica de animação do estúdio, principalmente nos diversos cenários explorados no aquário, e o competente trabalho de interpretações (conferi a versão original, legendada). O design de criaturas e ambientes, por sua vez, se não parece extremamente inovador ou inspirado, é, por outro lado, bastante condizente com o universo estabelecido para a franquia.

    Todos esses elementos fazem com que essa continuação, que tinha tudo para desapontar, cumpra, com um ou outro tropeço, sua missão de carinhosamente desenvolver melhor uma personagem tão querida pelos fãs e presentear seus espectadores - pequenos ou crescidos - com uma jornada repleta de bom humor e sensibilidade.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Bruno Lourenço

    Apenas o programa televisivo bizarro e a memorável esquete final cumprem o seu propósito humorístico e são realmente bem desenvolvidos. Os demais segmentos soam muito forçados e se estendem além do que deveriam. Esperava mais, baseado no que ouvia falar (apesar de que é quase sempre assim, na minha experiência com a filmografia de Woody Allen)!

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Anderson Yagami
    Anderson Yagami

    Oi. Tudo bem? Vi que você assistiu o filme We Used To Be Cool da Marie Kreutzer... Onde achou?
    Não consegui encontrar
    Abraço

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Gabriella
    Gabriella

    oi, eu fiz esse curta com uns amigos https://www.youtube.com/watch?v=SnWEDWrnXTg eu agradeço muito se você desse essa força e assistisse, obrigada!

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.