Paulo Henrique

O filme apresenta quase tudo do melhor da saga com excelência: batalhas de naves, 5 combates de sabre de luz, tiros de blasters uma pancada de vezes, filosofia jedi e sith, uso da Força etc etc. Destaque para as atuações de Natalie Portman, Ewan McGregor e Ian McDiarmid. Até mesmo Hayden Christensen está melhor no papel de Anakin/Darth Vader. Os diálogos apresentam maior fluidez, assim como todo o filme: é o mais dinâmico da saga.
São mais de duas horas de filme que você não vê passar. O filme ainda tem muitos momentos marcantes, como a batalha sobre a órbita de Coruscant, Anakin se tornando Darth Vader(Unlimeted POWER!!), Ordem 66, Palpatine se auto declarando imperador, e por aí vai. Trilha sonora perfeita, efeitos especiais ainda muito bons e um desfecho fenomenal. A luta entre os jedi e sith, acompanhada por Battle of the Heroes, é de arrepiar! Darth Vader tem sua importância, mas o verdadeiro vilão de Star wars é Palpatine! E Mestre Yoda é Phoda demais !

Há conspiração, atentados terroristas, separação de uma república, um Obi Wan investigativo; tudo é mais palatável e interessante assistir. Onde o episódio I errou a mão, o Ataque dos Clones acerta.
A sequência onde Anakin, Padmé, C3PO e R2 lutam para sobreviver ao interior de uma fábrica de droids da Federação trouxe um pouco do espírito divertido e aventureiro da trilogia original. As cenas de batalha entre clones e droids continuam muito boas , assim como os embates com sabres de luz. Os efeitos especiais, com algumas exceções, permancem decentes.
O filme começa e termina bem, o problema é a metade do filme, em outras palavras, quando o romance começa. O roteiro, mais especificamente quando trata do romance de Anakin e Padmé, é sofrível: "Eu não gosto de areia!" . A atuação do Hayden Christensen é muito fraca. O ator não consegue transmitir o que o filme quer que a gente acredite que o personagem está sentindo: raiva, amor, malícia, conflito; nada disso o ator consegue passar.

O filme mal começa é já nos vemos lançados em esforços de negociação, bloqueio comercial e tratados para legalizar invasões. Não há problema em falar sobre política, contanto que o filme aborde isso de maneira interessante, e ele não o faz.