Steffi de Castro

Achei fofinho. Fiquei feliz pela forma como cada personagem finalizou. Mas... que roteiro e montagem estranhas. rsrs

Gostei bastante!

1. Não achei bem uma comédia, embora alguns momentos possam ser engraçados diante da situação por conta do "exagero";
2. O "exagero" é usado no filme como um recurso pra gente tentar entender como é uma situação na perspectiva de alguém que tem algum transtorno de saúde mental;
3. É preciso que se fale mais sobre saúde mental e o filme traz isso à tona.
4. Não sei se é porque já sou psicóloga, mas

5. Levanta a discussão sobre o uso de medicamentos psiquiátricos sem orientação. Parece "chique" dizer que toma um remédio pra dormir... Mas só quando se toma porque quer, e não porque tem algum transtorno diagnosticado. Quem quer ter um diagnóstico e sair falando dele por aí?
6. Escrever é um sintoma também (o meu favorito).
7. Débora Falabella muito bem no papel!
8. Lidar tranquilamente com suas imperfeições, inclusive seus diagnósticos, não é uma tarefa fácil, é luta diária. Mas é possível :)

Ah, gostei bastante! Vale a pena enfatizar: NÃO É UM FILME DO SHERLOCK! É um filme sobre Enola Holmes, ela é a protagonista, a história é sobre ela. Sherlock é só coadjuvante nesta história.

Com certeza não para um público adulto, mais é um "teen" interessante, que vale muito a pena. Recomendo fortemente para pré-adolescentes (acho que até crianças podem gostar), especialmente meninas, pois a protagonista e a personagem da mãe são maravilhosas e inspiradoras. Um elenco bom, a Millie Bobby Brown me encantou!