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Nos tempos livres um cinéfilo.

Últimas opiniões enviadas

  • Cleno Couto

    A coisa mais interessante sobre críticas cinematográficas e opiniões, em geral, é que elas costumam mostrar todo o tipo de construto social, por exemplo, esse filme foi tido como horrível e como maravilhoso por apenas alguns usuários daqui.
    Eu me encaixo completamente na categoria dos que ficaram maravilhados. Não por conta de suas citações bem marcantes ou seu final emocionante, mas mesmo sem estas coisas, ainda assim ficaria completamente e indefinidamente apaixonado por esta obra. Dizer que ficar três horas no universo das telas é tanto quanto cansativo não se aplica aqui, porque simplesmente não lembrei da tela ao assistir, é um novo universo que se abriu na minha mente e na minha forma de lidar com a vida.
    Sei que "Cloud Atlas" é uma adaptação de um livro e ainda não tive o prazer de lê-lo, mas quero acreditar pela extensão e complexidade do filme que esta foi realmente uma adaptação maravilhosa. Afinal esse roteiro, ou seu livro-base, são poesias em prosa.
    Quanto aos aspectos técnicos eu direi que uma produção baseada completamente em uma gama mínima de atores tem sérios problemas em conseguir bons personagens e aqui não temos nenhum problema. Os atores principais que aparecem serpenteando toda a história provam em muitas cenas que são capazes de deixar o seu eu para tornar-se personagens e isso obviamente não é só uma questão de atuação. Com certeza eles estão de parabéns, mas algo desse nível não se consegue tendo apenas uma excelente atuação, mas sim no conjunto da fotografia, do cenário, do vestuário e da maquiagem, por exemplo.
    Por isso tudo e mais várias outras coisas que não lembrarei nunca de colocar aqui, por ainda estar comovido com o filme, digo que "A Viagem (Cloud Atlas)" entrou na minha lista de favoritos dos favoritos e me arrependo amargamente de não ter assistido o mesmo no cinema.

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  • Cleno Couto

    É difícil você ver um filme que tenha um jeitão "sessão da tarde", como alguns já colocaram, e que ainda assim não te dá um sono, porque afinal você só estava assistindo pra passar o tempo entediado. Esse é "Alexander e o Dia Terrível, (...)", um filme que não traz nenhuma novidade cinematográfica, não tenta escapar de clichês e nada do tipo, inclusive se prestar atenção ao elenco você tem Jennifer Garner e Steve Carell que já estrelaram em várias outras comédias, principalmente a Jennifer Garner que lembro de alguns filmes que são esse tipo de comédia voltada para a família.
    Ou seja, não temos aqui nada de surpreendente. É um filme básico e no básico eles fizeram muito bem, porque todas as cenas se encaixam, dá para se divertir bastante e não consigo imaginar alguém desgostando desse filme. Não é o tipo de filme que te faz gargalhar, até porque não precisamos disso.
    A fotografia do filme se sobressai entretanto, porque temos um trabalho detalhista com a apresentação do cenário no início, o que se interlaça ao filme no meio e no final volta a aparecer de forma mais presente. As cores são bem vívidas e as composições não pecam.
    Eu recomendo a todos que tenham um espirito pra comédias e diferente do que deveria ser, não recomendo só para quem está entediado, com tempo livre ou sem maiores planos pro dia. Realmente dediquem um tempo pra assistir esse filme, não porque ele é sensacional, mas porque ele é muito bom em ser simples.

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  • Cleno Couto

    Um filme com uma temática de discussões que naturalmente são tomadas por seus representantes mais extremos não poderia deixar algo diferente do que o que esse filme me transpareceu. Acho que é relevante pra validade da minha opinião deixar claro que sou mais associado a um ateu do que a um cristão, com certeza.
    Inicialmente eu gostaria de fazer um revisão de cada um dos personagens, mas acabarei fazendo essa interpretação coligada a história, porque é inevitável:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Josh Weaton, é claro, não só é o personagem principal, como também o único cristão a defender sua crença em frente a todas as situações que foram passadas a ele, minha opinião é que nos foi colocado um personagem que acredita e confia prontamente em sua crença, mas em momento algum tenta impor isso a alguém, assim como ele diz em uma das cenas, ele apenas está oferecendo aos alunos uma escolha sobre o que acreditar, diferentemente do Professor Radisson.
    O professor, assim como Weaton coloca, não representa o ateísmo e diferente do primeiro personagem, ele é um "ateu" extremista. A perspectiva religiosa do filme obviamente não permitiu que este se aprofundasse também nos problemas da crença que existem, entretanto os problemas da falta da crença foram exacerbados. É interessante você perceber que nos créditos existem vários casos sobre alunos que tiveram suas crenças desrespeitadas pelos professores e ainda assim foram condenados, nesse caso eu não sei da realidade dos Estados Unidos, mas se lá é assim então realmente temos um problema, porque cada um merece o direito de acreditar no que quiser, seja uma crença justificada, seja uma crença não justificada, seja uma religião, a ciência ou um conto de fadas. Entretanto, trazendo para a realidade brasileira temos o problema oposto, pois num Estado laico a religião domina cada um dos setores e os extremistas e conservadores se impõem de forma desrespeitosa para com os ateístas, agindo muitas vezes de forma contrária ao que eles mesmos propõem.
    Falando nisso, mencionarei os atores/personagens do Willie e Korie Robertson que pagam dos cristões do ano enquanto cometem atrocidades mundo a fora (e sabemos que eles não são os únicos).
    Os próximos personagens que acho interessantes são Misrab e Ayisha. Começarei por Ayisha, uma garota muçulmana que mora nos EUA (não se sabe desde quando) e que decide ser cristã, nada demais, se não fosse pela concepção que a cultura ocidental tem dos muçulmanos sobre religião como obrigação (o que pode ser verdade para algumas famílias, talvez até a maioria, mas definitivamente não em todas) e toda essa concepção é passada pelo personagem do pai de Ayisha, Misrab. Assim que ele descobre sobre a opção religiosa da filha ele a violenta fisicamente duas vezes e a expulsa de casa, um cenário provável dada a situação. Apesar disso, serei petulante nessa questão, porque é muito fácil num filme totalmente pago por cristões falar mal dos muçulmanos, mas o que acontece mesmo quando temos filhos ateus e filhos gays (para citar apenas o terreno que conheço) em famílias cristãs extremistas? Bom, só pesquisar.


    Este filme como foi feito, colocando tais personagens e suas condições acho que mostrou uma coisa maravilhosa, pra ser sincero. Mostrou uma pessoa que sabe ter senso crítico e defender seu ponto de vista independentemente da opinião majoritária. Inclusive eu acredito que ficaria do lado de Josh Weaton se fosse nessas condições, apenas para provar um ponto pro Professor dele.
    Entretanto esse filme realça alguns problemas que temos em filmes religiosos, a facilidade em julgar e converter as pessoas, mas a extrema dificuldade de admitir e conscientizar seus erros. Acredito que são coisas que se alteradas tornariam as religiões muito mais harmoniosas e condizentes com o discurso de amor que é proferido por elas e eu concordo plenamente.
    Para finalizar, eu tenho sim que recomendar esse filme, é um grande filme, mas todos que o assistirem devem tomar cuidado para não agirem contra suas vontades e crenças, para não serem influenciados como todos os outros alunos daquela turma.

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