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Últimas opiniões enviadas

  • Daniela

    Frida Kahlo é inspiração e sempre vale a pena ser relembrada. Ela é o retrato de uma mulher guerreira que superou todas as limitações de sua doença e das sequelas oriundas de um acidente de ônibus em sua juventude. Ela ressignificou a sua existência trabalhando. Expressou sofrimentos, destruição, chacina, mutilação, perda, mas também nas imagens de humos e de alegria, que tanto marcaram sua vida penosa.
    O filme não nos mostra a real dimensão do sofrimento dela, como por exemplo, quando Frida está mostrando uma de suas cicatrizes é o maravilhoso corpo de Salma Hayek, nada a ver com o corpo de quem havia passado por mais de 15 cirurgias, algumas experimentais, tinha a coluna estilhaçada, um pedaço da pélvis enxertado na coluna e um pé torto. E a realidade do México (recém-saído de uma revolução) do final dos anos 20, começo dos anos 50 está em perfeito estado e limpinho demais.
    Mas, de qualquer forma, vale a pena ver a atriz Salma Hayek que foi indicada ao Oscar e Palma de Ouro pela sua atuação. Conta ainda com o ator Alfred Molina no papel do pintor Diego Rivera.
    “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.
    “Não estou doente. Estou partida. Mas me sinto feliz por continuar viva enquanto puder pintar”.
    “E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo”.
    “Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade”.

    "Frida" concorreu a seis Oscar (Melhor Atriz, Melhor Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Trilha Sonora e Canção), mas só ganhou dois (por maquiagem e trilha).
    A trilha sonora é genuinamente mexicana, (conta também com a participação do brasileiro Caetano Veloso) e é uma boa oportunidade para conhecer a música mexicana: as músicas vão do tango ao mariachi, sem a presença do pop ou do rock do país, fortalecidos atualmente com a divulgação do grupo Maná para o mundo.

    As músicas da trilha foram compostas por Elliot Goldenthal. Todas elas são em espanhol, exceto "Burn it Blue", em que a cantora Lila Downs faz um dueto com Caetano, ele em inglês e ela em espanhol.

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  • Daniela

    Cinema x Literatura.... Emma Bovary é uma mulher que sonha muito, romântica e um tanto ingênua. Ela é uma ávida leitora de romances românticos e espera que sua vida seja repleta de amores tórridos e proibidos e muitas aventuras, as quais ela vivencia em suas leituras. É uma literatura de ilusão, que aflige sua alma e, até mesmo, perturba sua personalidade. Foi impossível não recordar da obra “Primo Basílio” de Eça de Queirós, principalmente nas cenas de luxúria...

    Mas na minha opinião faltou explorar o convento, enfim, foi um lugar que fez aflorar uma pessoa sonhadora, pois vivia enclausurada e não tinha contato com o mundo real (seu mundo eram as obras da escola romântica onde os personagens são seres superiores e perfeitos. Naturalmente, Emma era ingênua e lia muitos romances e, por consequência entrava em choque com sua realidade diferente) , com exceção de uma senhora que, às vezes, levava algum romance às escondidas, levava recados, narrava histórias, entre outros.

    Por ela viver isolada, aliada a leituras dos romances, ela aflorou em sua personalidade o lado sentimental e o idealismo. Sonhava acordada com as histórias que lia e se encantava com elas na tentativa de fugir da rotina de sua vida.

    E como no realismo é costume criticar a escola anterior, é de se imaginar que a personagem teria um fim trágico – uma quase conversa com os costumeiros fins do Romantismo, em que, ou os amantes morriam ou se convertiam para o celibato.

    Quando eu li o livro o momento em que mais me emocionei foi justamente o final onde depois do suicídio de Emma sua filha passa a morar com uma tia e trabalhar para se sustentar, mas até a gravidez desapareceu.

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  • Daniela

    Além de azul, a palavra "blue" significa melancólico ou deprimido no inglês. O nome do filme também acaba sendo uma referência à música "Blue Moon", tocada diversas vezes durante a obra, seja para marcar situações de ostentação, seja para mostrar o quão diferente está a vida de Jasmine. O drama, brinca com alguns dos conflitos puramente humanos. Assim, questões financeiras, problemas nas relações familiares, afetivas, sociais ou questões de autoestima estão presentes no longa.
    Do ponto de vista social, o filme expõe uma realidade recente, pois devido à crise financeira, muitos, especuladores ou não, perderam posição sua social na última década. Diante de obras como esta, fica difícil focar em apenas um aspecto do que é exposto na trama.
    O filme é provocador, não há dúvida. Loucura e neurose, verdades e mentiras, Ser e Ter... Quantas realidades cabem numa vida?
    A distância entre a realidade e a fantasia pode ser tão tênue, que a loucura se torna uma possibilidade. E a vida passa a ser tão vazia que não é mais possível acessar aos próprios sentidos, seja de si ou do mundo.
    Assim parece ocorrer com a personagem, que em suas angústias existenciais nos provoca diversas reflexões. Que mundo nós estamos aceitando ou construindo para viver? O que de fato sentimos agora, o que nos informa nossos sentidos sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca? Ideias e ideais estão caminhando juntos aos nossos mais básicos sentidos?

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  • Nenhum recado para Daniela.

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