Danillo Tavares

A vida é o que você escolhe dela, a vida não vai pegar você pela mão te levar as aventuras que sempre quis ir, no entanto ela manda sinais, sinais que aparecem como uma fotografia, uma carteira e depende somente de você seguir ou não.
O filme retrata a jornada de Walter Mitty de volta a sua zona de conforto. Walter não ser mostra uma pessoa aventureira, como é apresentado no decorrer do filme, mas em seu passado mostrando em fotos, o seu espírito de rebelde e aventureiro.
Os momentos de liberdade criativa é uma forma de Walter fugir da realidade que teve que abraçar muito cedo, pelo fato da morte de seu pai, Walter começou a cuidar da sua mãe e irmã e assim negar seu lado aventureiro, que se tornou apenas sonhar acordado.
Em busca da fotografia que representa a “Quintessência da vida”, Mitty começa a sua jornada de redescobrimento, tendo como fundo o lema da revista Life;
“To see the world, things dangerous to come to, to see behind walls, draw closer,to find each other and to feel. That is the purpose of life.”
Ao chegar na Groelândia de cara temos uma referencia clara ao matrix, Walt obviamente escolhe o carro vermelho assim dando inicio em busca da verdade ignorada por ele. E ao som de Space Oddity, se inicia seu caminho sem volta a sua essência de vida.
Uma pequena viagem de barco até um porto à 15km de distancia do vulcão Eyjafjallajokull - (Islândia), e 15 km de encontro do Eyjafjallajokull , com a sensação de liberdade transmitida musica : Dirty Paws - Of Monsters and Men e a paisagem, a natureza no seu natural sem ter um dedo humano, apenas montanhas, o mar, nuvens e vegetação local. Depois de fugir de uma nuvem cinzas vulcânica. Walter retorna e se vê obrigado a voltar sua vidinha normal, assim dando uma pausa em sua aventura.
É visivelmente claro que o Walter que voltou não é o mesmo, o personagem retorna com mais atitude, a sua jornada não esta completa. Ele logo é demitido, mas não se deixa vencer por esse detalhe, arruma sua velho mochila guardada há tempos, seu diário de viagem, e de volta ao sem caminho rumo ao topo do Himalaia.
Diário: 8 de maio Baixo himalaia.
“Contratei 2 rapazes fortes”
“Recebi uma “benção da montanha”
“Oferecemos o bolo da mamãe a Senhores da Guerra.”
“Condições colocam corpo e alma à prova.”
“Agora a 5500 metros de altitude, minha mente flutua como a neve.”
“Estou sozinho”
E então o grande encontro entre Walter e Sean, algo que me chamou atenção é o fato de Sean buscar tanto a fotografia do leopardo das neves e no momento não tirar a foto, deixando apenas eternizada em sua memoria, nada de distrações, apenas vislumbrar o momento.
Preso no aeroporto de Los Angeles, já se percebe que Walter enfim completou sua jorna de reencontro a sua zona de conforto, o que ele é realmente.
Porque eu gosto de The secret life of walter mitty: Não é simplesmente um filme qualquer, é um filme que inspira, inspira a fazer algo maior com sua vida, maior do que ir trabalhar, estudar o que é feito rotineiramente, inspira a procura a “Quintessência da vida”, não estamos aqui só de passagem estamos aqui para :
“Ver o mundo e os perigos que virão, ver por trás dos muros, chegar mais perto,
Encontrar o outro e sentir. “Esse é o propósito da vida”.