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Últimas opiniões enviadas

  • Genilson Soares

    Apesar de o tema vampiro ter se desgastado, mesmo na época em que esse filme foi lançado, devido principalmente à saga Crepúsculo, Amantes Eternos (Only Lovers Left Alive, 2013) veio em um ótimo momento. Chegou na época para contrapor um pouco toda aquela aura infantojuvenil que se fez em cima da criação de Bram Stoker, mesmo aqui também tendo suas descaracterizações. Jim Jarmusch é competente em criar todo o clima sombrio e decadente para contar a história do casal Adam (Tom Hiddleston) e Eve (Tilda Swinton). Os cenários noturnos, com pouca luz nas cenas, nos mostram uma fotografia obscura, mas rica em detalhes, principalmente na casa de Adam, onde tudo ali acaba refletindo a sua personalidade, sua nostalgia e seu amor pelas artes, especialmente a música. Percebe-se claramente o ar totalmente indie do filme até nos enquadramentos das cenas, o que é muito legal!

    Outro ponto interessante é que não existe uma saga, não há sustos ou momentos de grande tensão. A reflexão que se segue, de certa forma, é a ação do tempo no relacionamento de Adam e Eve: todo aquele tempo juntos, mas ainda assim segue um amor vivo, um respeito que atravessa centenas de anos. Além disso, há também a questão da importância das coisas através da ação do tempo: o que era extremamente importante outrora agora não passa de lembranças. O passado muitas vezes não tem peso nenhum para os "zombies" (nós, meros mortais).

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  • Genilson Soares

    Documentário incrível!

    Ver o ponto de vista dos grandes nomes do cinema, nessa transição da película para o processo digital, é fascinante. Como cada um, em suas peculiaridades na realização dos processos, entende os prós e os possíveis contras dessa transição. Sentir a relutância, por exemplo, de Christopher Nolan por achar que tais manipulações digitais são interessantes, mas trazem certo vazio de "realidade" nos filmes, e como é maravilhoso ver o que tais avanços em mãos de diretores como James Cameron e Danny Boyle proporcionaram, alcançando outro nível no fazer cinema.

    O debate pode ser intenso e improdutivo caso se prenda na questão de "melhor" ou "pior", mas o grande mérito deste documentário é promover uma discussão honesta sobre a questão. Caso se entenda um pouco desses processos, é um deleite ver a opinião e os pontos de vista desses grandes nomes, já que a lista é extensa. E para quem é apenas curioso, é um aprendizado e tanto ver que, sem esses detalhes técnicos que passam despercebidos pelo grande público, um filme não sai. Tudo isso ajuda a contar a história que está sendo vista, apesar de que ainda se possa achar que a "técnica não é tão importante" para o produto final.

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  • Genilson Soares

    Nossa sociedade constantemente (para não dizer sempre) nos impõe formas "ideais" de como devemos ver o mundo, o que é certo ou errado, a forma "correta" de se viver e até nos dita regras e jeitos de como devemos ser felizes. Isso quase sempre está ligado a uma cultura e economia baseadas na competição e consumo, onde para ser alguém respeitável, temos que trabalhar muito, e para dar sentido a tudo isso, compramos coisas. Equipamos nossas casas para olharmos e dizermos para nós mesmos: "conquistei tudo com meu suor", e ainda nos sentimos felizes por isso, por sermos escravos desse ciclo.

    Christopher McCandless, ao se dar conta da hipocrisia da qual seu próprio pai o impôs, tendo uma vida dupla e fazendo-o um bastardo pelo fato do próprio pai ter outra família, numa espécie de fuga da realidade e tentativa de achar seu lugar no mundo, sai numa jornada de descobrimentos e autoconhecimento. Ele abdica de todo o dinheiro, luxo e conforto que poderia ter para procurar sua verdadeira felicidade, e sua jornada é linda! Todo distanciamento e contato com a natureza o fazem ver o quanto somos selvagens e egoístas em nosso estilo de vida, e o quanto o contato humano é importante. Hoje, dividir, compartilhar, pedir ajuda, se declarar a alguém é sinônimo de fraqueza. Até nisso, a jornada de McCandless nos emociona, e no momento crucial de sua vida, depois de ter passado por momentos únicos, ele percebe do que adianta toda a felicidade se ela não for compartilhada?

    Para mim, essa é a lição mais bela que Na Natureza Selvagem (Into the Wild, 2007) nos deixa. Procuremos nossa felicidade, mas que ela seja dividida com quem possa estar à nossa volta, para que assim ela seja verdadeira.

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