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Últimas opiniões enviadas

  • Luan

    ORPHAN
    Direção: Jaume Collet-Serra
    Ano: 2009
    Assistido em: 20/04/2024

    Me recordo que quando esse filme foi lançado em 2009, ele causou bastante burburinho. Particularmente nunca quis assisti-lo, o motivo? Simples, já sabia toda a sua história, já que meus colegas do cursinho do pré-vestibular tinham contado toda trama e suas reviravoltas, logo perdi o interesse. Mas passado mais de uma década, escutando um podcast, fiquei sabendo do caso da menina Natalia Grace, que é muito similar com esse filme, bom similar até a página dois, então, decidi que era a hora de ir atrás do filme.

    Após o trauma de perder um filho, o casal John e Kate decidem adotar uma nova criança. No orfanato, eles conhecem uma pequena Esther, uma garota vinda da Rússia que aparentemente era o perfeito encaixe para a vaga em aberto naquela família. Porém, não demora nada para Kate perceber que esta não é uma garotinha normal de 9 anos como ela dizia ser. Só que Kate não poderia imaginar, é que toda sua família está em grave perigo.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Eu amo thrillers, é meu gênero favorito, entretanto confesso que é muito fácil eles apelarem para o absurdo, ao ponto de beirar o ridículo. Consigo aceitar plenamente uma adulta com distúrbio hormonal se passando por uma garotinha de 9 anos, mas eu não consigo aceitar o quão fácil ela consegue manipular um casal de adultos, e amedrontar um adolescente com seus 13 anos mais ou menos. Todo mundo ali é tão inocente, tão puro e tão bonzinho, que Esther facilmente consegue direcioná-los para onde ela bem entende, e outra, mesmo sendo uma mulher de 33 anos, o corpo dela não é de um adulto, e mesmo assim ela consegue prodígios absurdos, ela mata pessoas com uma facilidade assustadora, parece até que são bonecas, enfim, não são detalhes que prejudiquem totalmente o filme, mais fazem com que a suspensão da descrença vá para as cucuias.

    Orphan é protagonizado pelos excelentes Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, e Isabelle Fuhrman, que estava muito bem, ela conseguiu me fazer acreditar em determinados momentos no teatro da sua personagem. Entretanto a direção de Jaume Collet-Serra é a mesma, e até estranho perceber que mesmo passados 15 anos ele continua com os mesmos vícios, aqui ele fica o tempo todo criando jumpscares vagabundos, forçando uma atmosfera pouco natural, você sente a quilômetros que determinadas cena não vão dar em nada, e só estão ali para encher linguiça. Outro incômodo é o roteiro, que termina completamente aberto, não nos dando respostas sobre o real destino de alguns personagens, é de uma preguiça absurda por parte dos roteiristas que não se deram o trabalho de escrever uma conclusão satisfatória, ou quem sabe eles até fizeram, e o Collet-Serra que não filmou ou simplesmente cortou na edição final.

    Produto de seu tempo, Orphan cheira a thrillers dos anos 2000, aqueles com psicopatas super inteligentes e mocinhos super burros que não enxergam um palmo na frente de seus narizes, facilitando bastante o trabalho dos vilões. Não é um filme revolucionário que vai marcar, ou entrar para a história, mas garante uma diversão momentânea graças a sua história mirabolantes que é feita para divertir e não necessariamente ser marcante.

    PS: Eu no lugar da Kate teria curado a psicopatia dessa menina na base de tapa na primeira má resposta que ela me dava, ia fazer ela ficar mansinha em dois tempos.

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  • Luan

    THE SEARCHERS
    Direção: John Ford
    Ano: 1956
    Assistido em: 20/04/2024

    Ser considerado um dos melhores de todos os tempos coloca uma responsabilidade muito grande e até mesmo desnecessária em cima de alguns filmes, pois quando paramos para assistir queremos ver algo inacreditavelmente bom, completamente diferente dos demais, e por aí vai. Entretanto não é assim que as coisas funcionam, uma produção de 80/70 anos atrás não tem obrigação nenhuma de atender as expectativas que criamos em cima delas décadas depois. Durante anos escutei The Searchers era um dos melhores western de todos, e mesmo não sendo profundo admirador do gênero, cheguei aqui com expectativas demais, mas entretanto nem todas elas foram atendidas.

    Nos Estados Unidos pós Guerra de Secessão, somos apresentados a Ethan, ex-militar que retorna a sua família. Entretanto, todo seu mundo vem abaixo quando seu irmão, cunhada e dois de seus sobrinhos são mortos em um ataque indígena. Ethan descobre que Debbie, sua sobrinha menor, estava viva e em poder dos indígenas, com ajuda de Martin, uma espécie de filho adotivo de seu irmão, ele embarca em uma jornada que duraria anos para encontrar sua sobrinha e vingar-se dos índios que mataram toda a sua família.

    A dupla John Ford e John Wayne está entre as maiores e mais importantes da história do cinema, mas como disse anteriormente, não sou o maior amante de westerns, portanto é um gênero que eu não tenho muito conhecimento, mas esperava algo a mais vindo da dupla de ouro do cinema, algo diferente do comum, mas não, é o mesmo cowboy machão inveterado de sempre, o supra sumo do homem texano, republicano, o modelo-mor de todo redneck que combate os indígenas sanguinários, cujo maior crime foi terem nascido na terra que os americanos tanto queriam tomar. Mais um filme sobre a bravura do cowboy contra o indígena maligno, não que esses estereótipos formem um filme ruim, mas também não fazem dele especial.

    Qualidades técnicas o filme tem de sobra, a direção do John Ford é excelente, com cenas belíssimas alinhadas a paisagens naturais que provam como CGI está longe de conseguir se igualar as belezas verdadeiras do nosso mundo. John Wayne é um bom ator, isso é inegável, entretanto seu personagem é extremamente chato, entendo perfeitamente que suas ações são justificáveis, entretanto Ethan é um personagem difícil de simpatizar, é muito mais fácil simpatizar com o co-protagonista, Martin, do excelente Jeffrey Hunter que estava ótimo no papel. Ainda completam o elenco Vera Miles é um papel bem ingrato, e Natalie Wood, lindíssima como sempre.

    Longe de ser ruim, The Searchers não é o que eu esperava, imaginava que por ser um dos unanimemente reconhecidos como melhores de todos os tempos, ele apresentaria alguma diferença no quesito história, mas não, existem contemporâneos a ele que são mais interessantes, e subversivos. Mesmo bom, não consegui a conexão desejada, senti que para o nível dos envolvidos, o roteiro precisava ser mais elaborado.

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  • Luan

    ABIGAIL
    Direção: Matt Bettinelli-Olpin & Tyler Gillett
    Ano: 2024
    Assistido em: 19/04/2024

    Conheci a dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett através dos novos títulos da franquia Pânico, e confesso que gostei do trabalho deles como diretores apesar de não ter caído de amores por esses últimos dois filmes, principalmente por conta de seus roteiros. Mas surpreendentemente os dois acabaram saindo da franquia antes de fazerem o sétimo episódio, o que se revelou um grande acerto da parte deles, já que a produção do mesmo virou o mais completo caos nos últimos meses, e não satisfeitos em sair, eles também trouxeram uma grande parte da equipe de realizadores junto com eles para essa empreitada, que a princípio, eu acreditava que era um remake de algum clássico de monstros da Universal Pictures, mas que se revelou uma reimaginação muito interessante de elementos utilizados no passado.

    Quando um grupo misterioso de seis criminosos recebe a missão de sequestrar uma garotinha filha de um homem muito rico, eles acreditavam ser um trabalho simples, só que o que eles não imaginavam era a tremenda confusão que estavam se metendo. Além de não saberem que o pai de sua refém era um criminoso extremamente perigoso, eles não tinh a menor noção que a aparentemente doce menininha de 11 anos de idade, na realidade é uma vampira com séculos de existência e extremamente agressiva, perigosa e que gosta de brincar com a comida, e agora são eles que são os reféns do pequena filhote de Satanás.

    Sempre fui apaixonado por comédias do terror as chamadas “terrir”, a mistura entre esses dois gêneros tão distantes é algo muito atraente, e funciona muito bem, entretanto é difícil encontrar boas histórias com essa pegada, porque é difícil equilibrar bem os dois lados, sem que um apague o outro, E para minha surpresa a dupla Bettinelli-Olpin e Gillett aqui estava bem melhor do que nas suas empreitadas da saga do Ghostface, seus personagens são mais carismáticos, e o elenco está bem confortável, o roteiro é o básico do básico, mas executado de uma maneira muito satisfatória. O filme não busca por grandes inovações, ele aposta no lugar comum, com um único cenário, um objetivo muito claro, gerando assim um bom resultado final.

    Alisha Weir me surpreendeu como Abigail, ela consegue muito bem transitar entre a doçura infantil e a psicopatia de uma vampira secular, não sou maior fã da Melissa Barrera, mas aqui ela estava bem, por outro lado gosto muito do trabalho do Dan Stevens, e amo quando ele interpreta um vilão, e mesmo que seu personagem aqui não seja a grande ameaça, adoro quando ele tem um personagem brutal, me lembrou bastante o David de The Guest (2014), um dos melhores papéis da carreira dele. O restante do cast é composto por Kathryn Newton, Will Catlett, Kevin Durand, todos em personagens simples mas bem construídos, e também não podemos deixar de citar o recém falecido Angus Cloud em seu último trabalho, e o elo fraco da produção, Giancarlo Esposito, que deve estar com aluguel atrasado igual ao Seu Madruga, pois ele é grande demais para ter aceitado fazer um papel tão minúsculo, provavelmente deve está pagando algum favor aos executivos da Universal.

    O problema do filme é que apesar de do roteiro ter personagens carismáticos, e bons atores os interpretando, o desenvolvimento dos mesmos é bem simplório. Tudo que sabemos sobre os criminosos ou sobre a própria Abigail é dito em linhas de diálogo, indo contra a máxima do cinema "não conte, mostre”, não teria nenhum problema se o corte final tivesse um pouco mais de tempo, talvez 15 a 20 minutos a mais que nos mostrasse um pouco de background tanto da vilã, quanto dos criminosos, nem que fosse dos dois personagens principais, Joey e Frank, mas mesmo assim a história consegue trazer muito mais detalhes sobre os personagem do que muito filminho famoso que por aí.

    Abigail foi uma grata surpresa, queria assistir desde o anúncio porque, como disse, tinha a expectativa que fosse algo relacionado aos clássicos da Universal, mas quando revelaram que era uma comédia de terror, imediatamente me animei. Creio que a dupla de diretores tomou uma decisão muito sábia quando optou por deixar filmes de franquias de lado para se enveredar por algo um “pouquinho mais original” talvez esse seja o caminho correto para eles produzirem obras de maior qualidade.

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  • Marcos Davi Oliveira
    Marcos Davi Oliveira

    oi. quem eh esse homem jovem no gif da sua foto do perfil?

  • Martins
    Martins

    Muito grato!!

  • Miguel Pardal Alexandre
    Miguel Pardal Alexandre

    Oi gilberto, tudo bem? Te convido pro LOKI GEEK, um grupo sobre filmes, séries, animes, games, HQ e mangas onde você pode opinar, trocar experiências, receber indicações e muito+!

    A participação é totalmente aberta a qualquer um que tiver vontade, bastando respeitar os colegas e o ambiente seguro de ofensas que buscamos proporcionar.

    (se o convite aparecer como revogado, me avise).

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