Jacqueline Lima

Esse filme tinha todos os ingredientes para ser demais: uma história muito criativa e Adam Sandler no elenco! Mesmo assim fracassou. Fiquei sem entender até agora se era para ser uma comédia (se sim, respondam-me onde está a graça?). Passou de drama (achei triste algumas cenas com sua mãe), à ação (perseguições a mão armada) e até terror (o que foi aquele assassinato com o sapato de salto?). Sandler que era para ser o mocinho com baixa auto estima que encontra uma nova forma de viver, redescobrindo as coisas boas da vida, termina o filme como um assassino, sem noção e desmiolado... Roubando a piada do meu amigo aqui debaixo: "filme sem pé nem cabeça"...

A história desse filme é demais: peças de um museu que ganham vida à noite. Com personagens cativantes, destacando suas características históricas próprias, o filme nos propõe um resgate a hábitos que, infelizmente no mundo tecnológico em que vivemos, acabam sendo deixados de lado como visitar um museu.

164 capítulos de pura enrolação! A impressão que tenho é que se tivesse assistido ao primeiro e ao último capítulo já teria sido capaz de entender toda a novela.
Apesar de uma pitada de criatividade na história central, esta não se desenvolve no decorrer da trama com cenas envoltas "exageros". Além disso, vale ressaltar a presença de cenas "inoportunas" (na minha humilde opinião pessoal um tanto quanto vulgares), sem contar os personagens que desapareceram sem deixar vestígio e as histórias do núcleo secundário que poderiam ter tido um melhor desfecho.