Jéssica

Quando se vive "aéreo", não tem como não se identificar com o personagem Walter Mitty. Nos entregamos a essas viagens como escape para algumas situações, minimamente ou extremamente, desconfortáveis. Esses escapes são apresentados de maneira bem caricata durante o filme e é quando acontece a identificação, nos faz rir, nos faz querer realmente dar na cara daquele babaca que achou lugar no nosso comodismo.

Fica a lição de que as vezes a sorte está bem na nossa frente e não conseguimos enxergar por medo, suposições, etc. Até os mais voados conseguem encontrar felicidade quando aterrissam seus pés no chão (ou ariscam voar com um bêbado haha), pelo menos por pouco tempo e arriscam.

Ficou bem autoajuda o comentário, mas só queria registrar mesmo que "senti" o filme e me identifiquei.

Ao contrário do que o título em português sugere, nada nesse romance acontece de maneira simples.

Desconstruindo os contos de fadas de uma maneira deliciosa.