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Eu costumava ser cabeça aberta, mas meu cérebro ficava caindo.

Últimas opiniões enviadas

  • Jônathas Sant'Ana

    Eu me diverti uma boa parte dele. Assisti esperando o pior. dinâmica entre as três protagonistas é ótima. A segunda metade cai bastante. Tem coisas nesse filme que não dá pra defender. MAS dentro dos critérios de um filme do MCU achei o hate desproporcional. Pra mim está no mesmo nível dos filmes do Thor e do Homem-Formiga, só que com a Monica e a Kamala que são personagens que eu gosto muito mais. E toda a sequência de Aladna (o nome que escolheram pra esse planeta, meu pai risos) é RIDÍCULA, mas eu ri muito e me diverti com ela.

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  • Jônathas Sant'Ana

    O fim do mundo só importa pra quem se importa.
    Acho que esse é um bom jeito de resumir a temática do suspense de desastre do Sam Esmail, “O Mundo Depois de Nós”, da Netflix.
    Sinto que muita gente vai ficar insatisfeito com a forma com que ele aborda um cenário apocalíptico, mas eu amei quase todas as escolhas dele.
    Pra começo de conversa, ele tirou 10/10 na escola Alfred Hitchcock de suspense, com direito a referências diretas ao diretor… tem muito, mas MUITO MESMO, de “Intriga Internacional” aqui, e não é à toa: estamos falando de dois filmes que lidam com a paranoia. E a paranoia aqui, vai além da paranoia que vivemos hoje, inclusive, sobre como vai ser o fim do mundo (eu tenho cá minhas crenças cristãs, mas mesmo sem elas, sei que muita gente concorda comigo que parece que a gente caminha SEM as mãos dadas pro colapso da humanidade). O filme é também sobre a paranoia que a gente alimenta nas nossa relações um com o outro.
    E aqui, cada personagem vai lidar de maneiras muito diferentes com essa paranoia. Seja por conta da idade, da geração, da classe social, da profissão, do gênero ou raça.
    Aliás, eu fiquei impressionado com a forma com que o filme trata com sutileza, e ainda assim com profundidade, sobre a questão racial. Daí você lê os créditos e percebe que o filme é produzido por Barack e Michelle Obama e não só: é baseado num livro escrito por um autor asiático de pele escura, Ruuman Alam, nascido nos Estados Unidos, mas filho de um casal de Bangladesh. Mas olha, o filme me deixou com vontade de ler o livro.
    É um EXCELENTE suspense. A escolha dos enquadramentos, composição de quadro, cores, os figurinos, tudo contribui pra que a construção de tensão em várias sequências seja absurda. E fazia tempo que eu não via um filme que me deixasse tão tenso. Mas essa tensão vai além dos momentos em que o mundo diz que está acabando pra essas duas famílias que se encontram no fim do mundo, literal e figurativo: é uma tensão sobre confiar nas pessoas. Como confiar nas pessoas, se eu não posso confiar na humanidade?
    E é a partir dessa linha muito tênue entre pessimismo e esperança, que Esmail costura um ótimo filme que prefere focar na intimidade das pessoas diante do caos, do que no caos em si.
    Afinal, o fim do mundo só importa se as pessoas importam.

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