João Roberto Soares

Assisti por causa da Rachel Weisz e nem sabia que era um livro. Em alguns momentos o filme fica com uma barriga, como quando o defensor e o advogado, em momentos distintos, precisam explicar suas estratégias: alienam a ré pra arrastar o filme? Se cria um suspense desnecessário com a decisão do juiz. O mais legal é que Irving personifica uma atitude cada vez mais evidente de negação dos fatos históricos por convicções subjetivas

superestimado. É o mesmo maniqueísmo que já conhecemos de filmes como Beethoven, o magnífico (!). Pretensioso na temática mas reducionista nos personagens que são muito caricatos. Nem chega a ser panfletário, apenas entretenimento. Se cortar a parte do frigorífico, que é a menos exagerada, dá pra ir pra Sessão da Tarde.

Vai muito bem com uma pipoca :-)
Mas, li em algum lugar que Angelina não aceitou fazer a continuação... Uma pena.