juliana bishop

O ruim dessa versão é que é muito linear, o que lembra bastante os filmes de antigamente que desenrolavam o enredo sem pressa e a cereja do bolo estava no final. Filmes como Taxi Driver e a nova versão do Joker são feitos neste formato também, o que exalta a atuação do protagonista se for encenado por um grande ator. Cruella nem é tanto drama nem tanta comédia, fica no meio termo de tudo. O filme é uma agradável aventura, com uma trilha bem pesquisada e com excelente figurino e caracterização. As atuações são boas e nada além do esperado (desconsiderando Emma Thompson que é sempre genial). É um bom filme (tanto que as 2 horas de duração passam batidas) e tem sim muita história para uma sequência (que aliás já foi confirmada) mas não se compara ao filme 101 Dálmatas de 1996 (até porque tem outra proposta) que tem um texto absurdo e a atuação mais que extraordinária de Glenn Close (essa mulher destrói até em filme mudo kkkkk).

Segue a linha do primeiro filme, ou seja, a linha dos filmes de sua geração. Infelizmente o que a maioria dos espectadores quer é efeito especial, trilha extremamente complexa, atores da hype e etc. O que vemos é um filme coeso, engraçado, com um bom elenco e acima de tudo simples como todo bom filme deve ser. Adorei! Obs.: Para matar a saudade das antigas tem que ver dublado kkkkkkkk

Impressionantemente melhor que o segundo e talvez tão bom quanto primeiro. A Netflix acertou dessa vez.