Larissa Campos

assisti domingo, hoje (terça-feira) e o filme não sai da minha cabeça

premissa preguiçosa, até porque sabemos que existe um mesmo filme com a mesma premissa chamado Janela Indiscreta e

Dei quatro estrelas, não para querer elevar a nota de um filme que nesse site tem 3/5 estrelas. O cinema nacional tem duas barreiras: ser assistido e ser entendido. Eu gostei desse filme, porque ele brinca com a linguagem da imagem em si. É como se as imagens falassem por si só, sem precisar ter falas ou até mesmo falas elaboradas. Em uma das cenas, um dos personagens diz que o silêncio tem momentos em que se faz necessário. Acho que o silêncio em alguns aspectos é chave pra toda brincadeira da linguagem do longa. Eu gosto que essa cena onde o silêncio é citado, se complementa com a imagem do cinema, que os personagens principais enlaçam por várias vezes suas mãos. É ali que o sentimento é expressado, sem dizer nada. É ali que o silêncio se faz necessário. Viva o cinema nacional! Viva Irandhir Santos!