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Leandro
Boa tarde, Eberhardt! Terminei de assistir Chernobyl e concordo que o momento político e o lançamento da série não são coincidências. Teve uma panfletagem anti-Rússia mesmo, mas a série é boa.
Tem um documentário chamado Pripyat, de 1999, em preto e branco, que eu quero muito ver, pois traz o relato de muitos moradores locais que vivenciaram os acontecimentos de Chernobyl. Assim que eu ver, eu te falo o que eu achei.
Abraços e boa semana!
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Leandro
Eu tava assistindo hoje ao primeiro episódio da série Chernobyl. Fui dar uma lida nos comentários pra ver o que o pessoal estava pensando sobre a produção. Normalmente procuro críticas. Achei a tua. Também achei um pouco de panfletagem anti-Rússia, mas não to achando a série rasa. To curtindo bastante. Abraço, amigo.
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Alan Guimarães
Oi, Leo, obrigado pela minha curtida da lista de História Geral, mas tem ainda as minhas complementares de História do Brasil e do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.
A atmosfera construída por Villeneuve e equipe é impressionante, complementada muito bem pela trilha sonora de Hans Zimmer.
Mas a adaptação da história me incomodou, sobretudo a representação da cultura fremen. Em um contexto mundial de (falsas) disputas ideológicas entre ocidente/oriente, envolvendo questões religiosas,
Villeneuve optou por representar os fremens como fanáticos religiosos islâmicos, manipulados por figuras de autoridade, ofuscando os seus objetivos próprios de revitalização ecológica do planeta e libertação em relação aos opressores. Ressalto que todo o universo criado por Herbert, pelo menos o que foi apresentado no primeiro livro, é baseado na religião islâmica, não apenas a cultura fremen. Além disso, algumas escolhas como o excesso de "explosões", o peso excessivo no romance Paul/Chani (mal resolvido) e nos conflitos entre Paul/Jéssica ofuscaram elementos importantes da história, como os conflitos e tramas políticas.