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Santa Maria, Rio Grande do Sul (BRA)
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Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Lucas

    O pior corte de câmera para um ator é o close-up, é nela em que a atuação tem que ser impecável, é onde encontramos todos os detalhes e imperfeições que um ator pode passar. Tem diretores que tem medo de usar essa câmera quando seus atores são inexperientes ou amadores, e é um medo que tem toda a razão de existir, o filme pode ser construído emocionalmente sem uso dela, que é totalmente invasiva para a personagem. Mas Abbas Kiarostami não tem esse medo, o diretor quer sentir a emoção de Hossain e consequentemente gravar ela com sua câmera.

    Com uma história esquisita de um homem pobre que engana uma família inteira se passando por seu ídolo, atuando sem mesmo saber como atuar, tendo por um breve momento as beneficies de viver no corpo de um diretor famoso e viver em alta-classe, Kiarostami resolve colocar essa personagem real no close-up de sua câmera para contar a história através de um filme que não conseguimos encontrar seu gênero, é um documentário, mockumentário, é ficção, é real, são atores, são as pessoas reais da história? Até o fim do filme não sabemos ao certo, mas sabemos que Hossain Sabzian virou aquilo que sempre sonhou, um ator de seu próprio eu.

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  • Lucas

    Quando vejo um filme espero que ele me entretenha durante aquele momento que estou na frente da tela, porém esse filme extrapolou a minha expectativa com um ambiente que me entreteve desde seu começo, passou pelo final e ainda me mantém entretido até agora.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Como qualquer outra pessoa que tenha visto esse filme até o final, intrigado com a resolução da história, fiquei boquiaberto com a cena final. Um plano longo mostrando várias pessoas algumas saindo do prédio que aparenta ser uma escola, e outras de costas para a câmera, uma dessas no centro ótico da imagem me fez esperar algo vindo dela, mas nada aconteceu, assim como a resolução. Passado meu susto de não ter entendido o meu filme, e depois de ter conversado com minha namorada sobre o que ela pensou sobre o que ela aquilo que a gente tinha visto, não consegui parar de teorizar sobre quem era o responsável pelas filmagens que entraram na vida do personagem principal e o deixaram completamente paranóico a ponto de ter sua consciência testada por um erro cometido na sua infância. Justamente, compreendi que o filme não trata de buscar uma resolução, mas sim de mostrar a loucura que é ter a vida invadida, e como isso pode te deixar com um frio na espinha.


    Michael Haneke, com um plot tirado de um filme do David Lynch, criou um filme ainda mais surreal e intrigante, que nos faz temer pelo mesmo personagem que odiamos por ter feito algo em sua inocência infantil.

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