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Últimas opiniões enviadas

  • Lucas

    Será que então temos o swan song do estúdio Ghibli?

    A animação é foderosa e junto a qualidade de imagem atual fizeram os poucos segundos que abri o filme alugado na Locadora do Ultra, pra testar as legendas, já me darem um certo susto. Claro que Ponyo ou A Viagem De Chihiro também tem animações monstras e principalmente cenas mó complexas com toda aquela mágica dos roteiros do Miyazaki, porém, mesmo este sendo bem mais pé no chão não deixa nada a desejar. O que não tem de momentos grandiosos em fantasia, aqui temos em detalhes.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Ana, uma menina de 13 anos com grandes dificuldades de se relacionar com outras pessoas. Depressiva, sente-se em uma bolha que abraça a todos mas a exclui, como se fosse culpada até mesmo pelos acasos que complicam pequenas coisas ao seu redor. Seu estado psicológico fragiliza até mesmo sua saúde física. Eis que em menos de 3 minutos eu sou tomado pelo filme.

    Desde o primeiro contato entre as duas, imaginei que o filme fosse trazer um Tyler Durden da vida. Por estar tão deprimida e os encontros entre as duas serem sempre tão incríveis, Marnie poderia ser facilmente um fruto da imaginação de Ana desesperada por sentir amor de alguém e acabei reforçando isso percebendo a semelhança entre sua boneca de infância e sua amiga.

    Entretando, a relação das personagens vai muito além disso, e que bom que vai! Ana se sente conectada com a mansão desde o momento em que a vê, e é facilmente entregue na presença de Marnie, que se torna seu porto seguro e vice-versa. É interessante o como ambas são de certa maneira opostas, não só no visual mas suas posições familiares e ainda assim muito próximas nos seus conflitos. Ana vai a escola, possui pais presentes e liberdade de viajar enquanto Marnie que a impressiona com sua beleza, sua festa rica e pais e amigos que a amam também se sente extremamente solitária e presa na bolha que é sua mansão. Cada uma possui pontos que poderiam ser o sonho da outra e que ainda assim se identificam emocionalmente.

    Se por acaso o filme acabasse por isso, com a amizade das duas criando o laço necessário pra que transformem já seria ótimo. E surpreendentemente ele vai mais além.

    Com o desenrolar do mistério da mansão e dos pais de Ana, descobrimos que Marnie foi na verdade sua avó e após viver toda uma vida trágica familiarmente, decidiu cuidar de sua netinha que perdera os pais num acidente de carro ainda bebê, se dedicando pra que ela não passe pelos mesmos sofrimentos de sua vida. E isso é sensacional! As descobertas sobre si a transformam. Ela quebra a bolha. Agora ela se entende, se orgulha de sua história e adquire respeito pelos que a rodeiam.

    Acredito que sofrimento que existiu na infância de Marnie manteve essa energia ligada a mansão, um fantasma dessa época aprisionado que só ganha seu livramento sobre essa mágoa maldita quando, enfim, Ana tem seu coração preenchido pelo amor. E é essa natureza inconsciente de seu espírito e sua ligação maternal que a permite se aproximar e conquista-la com tanta facilidade.

    Por fim, a música dos créditos finais foi o que me quebrou. Fiquei emocionado com a maneira extremamente delicada com que essa história é contada, e muito bem contada, admirado com transformação de Ana e a história de Marnie mas foi o tema da Priscilla Ahn e sua letra quem cutucou na peça errada do Jenga e me fez desabar. Huahahahuaha

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  • Lucas

    Assim como o Garden of Words, o filme se apoia pra caramba em fotografia e uma trilha sonora pesada, junto a narração dramática do protagonista, enquanto a animação em si é bem básica. A maior parte do tempo os personagens estão parados, mexendo um braço, um rosto, tudo bem simples mas bem camuflado nas pinturas em cima de fotografia que não param de piscar a cada cinco segundos. Inicialmente impressiona pela beleza, mas não demorou muito até o efeito passar... são fotografias e mais fotografias pintadas por cima, não uma animação mais complexa e cenários criados.

    Quanto a história, foi bem cansativa. Não vi construção da relação entre os dois que sustentasse o drama gigantesco que fazem em cima da distância entre eles.
    Simplesmente "ah eles se amam muito desde criancinha e agora tão longe", e aí a narração dele fica pesando em cada palavra a distância dos dois, e a trilha fica aloprando no drama... e na animação é só ele parado olhando uma neve... e a partir do primeiro impasse já fica fácil imaginar que não seria o único, de um jeito que quando ele puxa a carta da menina eu pude dizer "essa carta vai voar... noooossa ela voou que surpresa" e fica só nisso a vida toda...
    Eu tento então buscar na memória momentos exatamente como aqueles que já vivi, do desespero de amar alguém que tá longe e ficar paranoico com tudo dando errado pra nos vermos... só que quando eu lembro dessas coisas eu rio, eu não choro. Se eu rio pra caralho de mim, do como tudo era tão absurdamente dramático naquele momento sem saber que tudo era mais simples e ficaria melhor hoje, como eu poderia me envolver com um casal de estranhos que o filme não constrói bem a relação de ambos antes de massacrar com o drama? Por isso prefiro o segundo dos três contos, porque desenvolvem a relação da Sumida consigo sobre o Takaki muito bem e encerram direitinho, enquanto nos outros dois só ficam socando drama.

    Acho este e o Garden of Words dois filmes um pouco imaturos, tanto nas histórias quanto na própria animação.

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  • Lucas

    Bem fraquinho esse Reino Dos Gatos. Não só a animação é mais simplinha como a história um pouco boba comparada ao resto do estúdio Ghibli que assisti.

    Tive a impressão de que a história da Haru só serviu de desculpa pra fazerem um fanservice em cima do Barão do Whisper Of The Heart (talvez por isso se chame The Cat Returns) e desenvolvem praticamente nada da personagem, simplesmente dizem que ela precisa encontrar uma identidade própria no meio do filme e no fim, quando ela mesma verbaliza "ah, toda essa jornada foi para que eu descobrisse quem eu sou" e isso é tudo... não somos apresentados aos problemas dela, nem transformações... simplesmente dizem que ela precisa disso e no fim ela diz que conseguiu isso, sem que o filme desenvolvesse minimamente esse lado. Nem mesmo ela resolve a confusão em que se meteu com os gatos, e sim a turma do Barão.
    Haru é provavelmente a primeira personagem fraca que vi nas animações do estúdio.

    É uma história bobinha, que deve ser divertida pra fãs do Barão e de gatos mas sem muito valor moral.

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  • Nenhum recado para Lucas.

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