Luciana Zacarias

Não costumo ver ficção científica, não é um gênero que me atrai, mas devo dizer que vi o primeiro filme, curti mais a produção que o roteiro. Já esse segundo superou em todos os sentidos, bem mais interessante a narrativa e com cenas de tirar o fôlego. Já estou curiosa pra ver a continuação.

Eu admirava, mas não era fã da Beyoncé até viciar no álbum Renaissance, um dos que mais amo na vida e considero obra prima, uma ode à cultura disco/queer. Que catarse ver esse show/doc/filme/videoclipe no cinema. Chorei 2x e me arrepiei várias vezes, inclusive (e não sou de derramar lágrimas à toa). Veria novamente, mas com certeza a emoção será menor. Só conseguia pensar naquelas pessoas que estavam ali: é muita emoção pra ver ao vivo...

Minha única crítica vai à forma que Solange é tratada, sendo que Bey em vários momentos fala das suas referências de vida e origem. Estranho mostrar cenas das duas brincando e cantando em casa, como no clipe Grown Woman, e não falar nada sobre a relação com a irmã que também é artista. Até os dançarinos tiveram mais Ibope que ela. Se a mãe Tina não citasse o nome de Solange nem pareceria que ela existe. E olhe que o nome dela é citado na versão Bey pra Vogue e em Cozy ("might I suggest you don't fuck with my sis..."). Mas também não exploraram a relação de Beyoncé com Jay-Z, então não sei. Vai entender as tretas de família... (a única coisa que sei é que Solange brigou com Jay-Z pra defender a irmã da traição cometida por ele).

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Gostei mais do que a primeira temporada. E a presença de Lívia La Gatto tornou tudo ainda mais divertido.