Últimas opiniões enviadas
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Se a primeira temporada já tinha me feito virar fã da série, essa consolidou a série como uma das minhas favoritas de todos os tempos.
O roteiro dessa temporada foi uma verdadeira obra prima, pouquíssimas séries me provocaram uma intensa mistura de sentimentos como essa segunda de Leftovers. Damon Lindelof, eu acho que te amo!
Isso tudo foi potencializado pelo show de atuações, sobretudo da santíssima trindade Ann Dowd, Carrie Coon e Regina King, mas também de Theroux e de Christopher Eccleston.Outro aspecto maravilhoso a se levantar é essa trilha sonora. Não tinham como acertarem mais no repertório e nas versões das músicas tocadas.
Simplesmente sensacional!Where is my mind embalando o limite entre sanidade e loucura de Kevin, Homeward Bound cantada carregada de emoção pelo mesmo, além do tema que rege parte do oitavo episódio. Isso só para citar algumas entre as várias outras que são igualmente incríveis.
É muito difícil destacar melhores momentos em uma temporada que manteve o nível tão alto episódio após episódio, mas a sequência Lens, A Most Powerful Adversary e International Assassin (sexto, sétimo e oitavo, respectivamente) são de um nível absurdamente alto. Há tempos que lia e ouvia elogios sobre a série, e essa sequência fez valer, para mim, toda a expectativa criada.
A forma que a série aborda os mistérios e a imprevisibilidade da vida (e da morte) e as diferentes formas que reagimos frente a tudo isso, através de alegorias fortes e belas (um pouco confusas às vezes também) tornou Leftovers a série única e tão consagrada que é. Fico muito contente de finalmente pegá-la pra assistir e já estou ansioso para começar a temporada final e esperançoso que o nível seja igual ou superior a essa.
Dito isso, algumas pequenas coisinhas me incomodaram, sobretudo no episódio final:
1. As meninas terem saído para o lago enquanto o Kevin e sua família ainda iam para casa, ainda assim ele já estava no lago para tentar suicídio quando as meninas chegaram?! Achei uma falha besta.
2. O Kevin "escapando da morte" tantas vezes. Achei meio cansativo, mas também nada que estrague a temporada.
3. O insuportável do John Murphy era escroto com todo mundo, atirou no Kevin (e teria o matado), para no final essa conversinha de "Se não tiver ninguém na sua casa, venha pra minha." Achei meio tosco e forçado.
4. O que o homem na ponte falou no ouvido de Kevin? O que a mãe de Meg tinha para falar para a mesma? Acho que esse tipo de mistérios são bestas e desnecessários. O roteiro não precisa deles para manter o nível.
Últimos recados
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Laura Morais
Oi querido! Obrigada pelas boas-vindas! Estou doida para trocarmos ideias sobre as comédias do Adam Sandler!
Bjão -
Maria Theresa
Você é ridículooo
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Maria Theresa
4 meses pra uma resposta
A série já tinha um nível alto, mas acho que essa temporada a eleva a um que até hoje, 16 anos depois, poucas conseguiram chegar.
Matthew Weiner se mostrando como o talentoso produtor e roteirista que é, viria a se consolidar anos depois com Mad Men.
É sensacional como a série sabe avançar com a trama, mas também sabe dar uma segurada na narrativa maior para desenvolver os personagens de forma rica.
Tristíssimo pela morte da Ade, a única personagem da série que eu realmente gosto. No entanto, convenhamos que já era esperado, ela foi um tanto inocente em continuar acreditando que havia como sair daquela situação com um desfecho feliz.