Matheus

Esperava um blockbuster hollywoodiano com lição de moral e uma leve crítica aos EUA, mas me deparei com um filme com filtro cult de tensão super bem construída e de fazer o público sair do cinema com um clima pesado. Muito bom!

Essa capa remete a filmes como 2012, desses apocalípticos e com histórias bobas, mas este aqui é uma especie de road movie com um tom de Spotlight na guerra e tensão constante.

Teve três breves cenas que forçaram um pouco a barra, mas nada tão grave. A cena em que a menina chora no posto por causa de... A cena final em que Lee... E a cena em que os dois amigos aparecem só para...

Tecnicamente perfeita. Andrew Scott brilhando como sempre em uma execução sem nenhum defeito. Mas fica por aí. Só uma história bem contada que utilizou com excelência os recursos do cinema.

Tecnicamente talvez não mereça cinco estrelas, mas sou passional e avalio assim, muito feliz por ter assistido esse filme e muito feliz por ele ter acontecido. Acompanho Rudy faz tempo e considero genial. A sensibilidade dele é absurda. Não só com música, mas com diálogos ágeis, com enquadramentos e com um humor singular sem precisar recorrer a excessos. Sua relação com o Brasil é algo que sempre me pega, de modo que o considero um brasileiro genuíno. Filme divertidíssimo e diferente de qualquer outra coisa. Ele simplesmente dirigiu, roteirizou e atuou utilizando as habilidades que desenvolver no YouTube. Não na indústria do cinema, mas produzindo para o YouTube. Coisa de gênio autodidata mesmo.