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37 years, Pelotas, RS (BRA)
Usuário desde Janeiro de 2010
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Viciado em cultura pop, cresceu assistindo filmes e imaginando estar em uma produção de Woody Allen. É admirador de pop arte, de um bom drink e dos livros de Nick Hornby. Não consegue montar um cubo mágico sem ficar frustrado e com vontade de jogá-lo longe. Tem o sonho de morar em Paris no apartamento dos “Sonhadores” e entregar-se ao prazer hedonista. Gosta de dirigir curtas-metragens e brincar com a câmera. Não aprende que deve parar de assistir tantos seriados ao mesmo tempo. Ama o cinema de Tarantino, Wes Anderson e Tim Burton. Precisa viver com trilha sonora, por isso, não dispensa as músicas de The Killers, She & Him e Mika. É jornalista, crítico, cinéfilo e escreve para o blogcinemax.blogspot.com

Últimas opiniões enviadas

  • Max Cirne

    "Grandes esperanças" é um dos filmes da minha vida. Sei que não é perfeito, mas cada vez que assisto tenho o mesmo impacto com a cena da fonte, o casarão em ruínas, as danças, as perucas e e a piteira de Mrs. Dinsmoor, os tons de verde explodindo pela tela, as belas artes de Francisco Clemente, a potente trilha sonora e o romance entre Finn e Estella ao longo de décadas.

    Este foi o meu primeiro contato com a obra de Charles Dickens, por isso não me importei com a modernização do clássico. Recentemente (e muito pelo filme), li o "Grandes Esperanças" original e percebi as inúmeras mudanças. Digo que o filme de Alfonso Cuarón é uma brincadeira estilosa sobre uma obra literária bem mais complexa. Poderia ter outro título, talvez "Paradiso Perduto", como foi chamado em Portugal, e fazendo referência que foi inspirado em "Grandes Esperanças". Assim, iria diminuir a pressão de tantas comparações e iria satisfazer mais o público? Não iremos saber...

    De qualquer forma, a produção cinematográfica realizou um ótimo trabalho em reunir elementos essenciais da trama de 1861, tendo seu foco nos capítulos em que o romance se faz presente no livro. O trio formado por Finn/Pip (e sua obsessão por merecer o amor da mulher que está apaixonado), Estella (e a frieza com que foi criada) e Mrs. Dinsmoor/Havisham (e seu plano maquiavélico de obter vingança por seu passado) conduzem a narrativa. É, sim, um tanto apressado, porém transmite de modo eficaz a mensagem sobre culpa, desejo e redenção.

    "Grandes Esperanças" segue, para mim, um puro deleite cinematográfico. É uma adaptação extremamente imagética, ou seja, feita por uma sucessão de visuais impactantes. E eis que a minha favorita cena não comentei no início: é quando Finn deixa sua vernissage, corre pelas ruas movimentadas de Nova York e entra no restaurante para pedir uma dança com Estella. Uma dança que ocorre não mais no velho casarão. E, logo após trocar dois passos embalados, ele pega a mão de sua amada e os dois saem juntos do restaurante, beijando-se na chuva.

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