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Mais cinema na vida de todos!

Últimas opiniões enviadas

  • Ramon

    Independente da idade que você tenha, ou da época em que assista ao filme, é difícil não se sentir maravilhado ao ver O Mágico de Oz, clássico de Victor Fleming. Seja pelas canções, pelos icônicos personagens, pelo pioneirismo ou pelo incrível visual (que se torna ainda mais fantástico levando-se em consideração que foi feito em 1939), o longa não permanece memorável por mais de sete décadas à toa.
    Mesmo sendo oficialmente baseado no livro de L. Frank Baum e não no filme de 39 (por motivo de: direitos autorais), as referências entre Oz: Mágico e Poderoso, que chegou aos cinemas neste fim de semana sob a direção do competente Sam Raimi, e o longa de Victor Fleming são muito óbvias para desconsiderarmos. E embora não faça jus ao brilhantismo do original (e a comparação nunca seria justa), o recente diverte e se apresenta como um bom passatempo, apesar das falhas.
    Ambientado no empoeirado preto e branco Kansas (claro) de 1905, acompanhamos Oscar Diggs (James Franco), um mágico cuja honestidade não é seu ponto forte e que sonha em se tornar um grande homem. Uma tempestade (claro) o leva a Oz, uma colorida terra que vive sob a maldição de uma bruxa má e que espera que a profecia na qual um poderoso mágico os salvará se concretize. Auxiliado pelo macaco voador Finley (Zach Braff) e pela bonequinha de porcelana China Girl (Joey King – e é uma pena que o nome da personagem não tenha sido bem traduzido no Brasil), Oscar precisa, por pura ganância, provar ao povo de Oz e às bruxas Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams) que ele tornará a profecia verdadeira.
    E é impossível não entender isso no longa, já que o nada criativo roteiro de Mitchell Kapner e David Lindsay-Abaire faz questão de explicar absolutamente tudo verbalmente (e mais de uma vez), subestimando a inteligência do público infantil. Desta forma, o papel inicial de Theodora é explicar tudo para Oscar, sendo posteriormente substituída por Glinda nesta função. A obviedade é tanta que, em certo momento, apontando para a cidade de esmeraldas e para a estrada de tijolos amarelos (idêntica à de 1939), Theodora diz: “essa é a cidade das esmeraldas, e só seguir a estrada de tijolos amarelos”.
    E está é apenas uma das referências que ligam os dois filmes do mágico de Oz – algumas ótimas, como o fato dos atores terem personagens tanto em Kansas quanto em Oz (Braff, King e Williams), de Glinda voar em uma bolha, da troca de presentes final, da tela quadrada preto e branca que fica colorida e muda de formato (remetendo à ideia de cortinas se abrindo) na transição para Oz e de isso ocorrer dentro de um objeto que voa dentro de um tornado (mas bem que podiam tocar “The Great Gig in the Sky” do Pink Floyd nesse momento, para outra referência bacana)
    A direção de elenco também é competente, já que a tarefa de não nos fazer perceber que eles estão atuando em um fundo verde quase que o tempo todo é difícil e foi bem cumprida. Apesar de não contar com nenhuma atuação excepcional, a sempre incrível Weisz oferece a crueldade necessária para Evanora e Franco a dubiedade que Oscar precisa. Williams, que não costuma ser a boazinha, está bem, mas Kunis, prejudicada por uma personagem pessimamente construída, está constrangedora.

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  • Ramon

    É de se esperar que um filme de Dragon Ball não tenha uma história muito intrincada. Qualquer conhecedor do mangá ou anime sabe que o enredo se resume ao aparecimento de um inimigo ainda mais forte que o anterior. Como o esperado, A Batalha dos Deuses apresenta exatamente isso e da maneira mais rasa possível.
    A história se passa alguns anos após a derrota de Majin Buu. Logo no início da projeção já somos apresentados a Bills, um deus da destruição que após acordar de seu sono de trinta e oito anos procura um inimigo à sua altura. Ele se lembra de um sonho no qual enfrentava um deus super-sayajin e sai em busca dos únicos membros remanescentes dessa raça de guerreiros. Não irei entregar o filme todo, mas não é segredo que Bills eventualmente luta com cada um dos guerreiros Z.
    Claramente o filme foi feito para os fãs que esperam ver uma luta de proporções maiores que a do vilão anterior. A Batalha dos Deuses, contudo, tem sua duração toda ocupada por momentos mais levianos de comédia que, embora divertidos, acabam não levando o espectador ao clímax da história. A expectativa criada é muito pequena. Somente em alguns momentos a Terra realmente aparenta estar em perigo, deixando a batalha final carente de emoção, vazia. No fim da animação o que permanece é o sentimento de que vimos uma obra incompleta de caráter introdutório.
    O agrado aos fãs está na apresentação de algumas cenas do anime original, tanto de Dragon Ball quanto de Dragon Ball Z e em personagens e transformações que ocupam um breve tempo de tela. Dentre esses está até o Imperador Pilaf, que garante algumas risadas e apela para a nostalgia dos espectadores que acompanharam a série. Essa nostalgia é ainda mais explorada quando nos créditos finais nos é mostrada a história de Dragon Ball pelas páginas dos mangás ao som de Cha-la Head Cha-la (no idioma original), a abertura de Dragon Ball Z.
    O melhor aspecto do filme está nas técnicas de animação utilizadas. Há uma mistura entre o 2D com o 3D que confere um grande dinamismo, principalmente às cenas de luta. Nesse sentido não foram poupados recursos. Espere ver inúmeras transições de cenários cuidadosamente desenhados e uma câmera bastante dinâmica e que em nenhum momento deixa o espectador confuso. A animação digital também está presente nos poderes dos personagens que ganharam uma melhoria no visual.
    Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses é um filme feito para fãs e que, em geral, só irá agradar a esses. Ele se sustenta a partir da ótima obra que o antecedeu. A animação serviria perfeitamente como o início de um novo arco para a série, mas aparentemente esse não é o caso.É de se esperar que um filme de Dragon Ball não tenha uma história muito intrincada. Qualquer conhecedor do mangá ou anime sabe que o enredo se resume ao aparecimento de um inimigo ainda mais forte que o anterior. Como o esperado, A Batalha dos Deuses apresenta exatamente isso e da maneira mais rasa possível.
    A história se passa alguns anos após a derrota de Majin Buu. Logo no início da projeção já somos apresentados a Bills, um deus da destruição que após acordar de seu sono de trinta e oito anos procura um inimigo à sua altura. Ele se lembra de um sonho no qual enfrentava um deus super-sayajin e sai em busca dos únicos membros remanescentes dessa raça de guerreiros. Não irei entregar o filme todo, mas não é segredo que Bills eventualmente luta com cada um dos guerreiros Z.
    Claramente o filme foi feito para os fãs que esperam ver uma luta de proporções maiores que a do vilão anterior. A Batalha dos Deuses, contudo, tem sua duração toda ocupada por momentos mais levianos de comédia que, embora divertidos, acabam não levando o espectador ao clímax da história. A expectativa criada é muito pequena. Somente em alguns momentos a Terra realmente aparenta estar em perigo, deixando a batalha final carente de emoção, vazia. No fim da animação o que permanece é o sentimento de que vimos uma obra incompleta de caráter introdutório.
    O agrado aos fãs está na apresentação de algumas cenas do anime original, tanto de Dragon Ball quanto de Dragon Ball Z e em personagens e transformações que ocupam um breve tempo de tela. Dentre esses está até o Imperador Pilaf, que garante algumas risadas e apela para a nostalgia dos espectadores que acompanharam a série. Essa nostalgia é ainda mais explorada quando nos créditos finais nos é mostrada a história de Dragon Ball pelas páginas dos mangás ao som de Cha-la Head Cha-la (no idioma original), a abertura de Dragon Ball Z.
    O melhor aspecto do filme está nas técnicas de animação utilizadas. Há uma mistura entre o 2D com o 3D que confere um grande dinamismo, principalmente às cenas de luta. Nesse sentido não foram poupados recursos. Espere ver inúmeras transições de cenários cuidadosamente desenhados e uma câmera bastante dinâmica e que em nenhum momento deixa o espectador confuso. A animação digital também está presente nos poderes dos personagens que ganharam uma melhoria no visual.
    Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses é um filme feito para fãs e que, em geral, só irá agradar a esses. Ele se sustenta a partir da ótima obra que o antecedeu. A animação serviria perfeitamente como o início de um novo arco para a série, mas aparentemente esse não é o caso.

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  • Ramon

    Personagens estereotipados, roteiro padrão, forte carga de efeitos especiais e muita pancadaria. Fórmula infalível para um típico arrasa-quarteirão do verão americano, daqueles que vemos aos borbotões e que quase nada verdadeiramente se aproveita, não é mesmo? Círculo de Fogo seria assim, uma diversão descartável e esquecível no momento em que os créditos finais começassem a rolar, não fosse por um pequeno detalhe mexicano: Guillermo del Toro.
    E o diretor fez toda a diferença em relação a esse filme, definitivamente separando-o do lugar comum a que ele estaria destinado se tivesse caído em mãos menos hábeis. Guillermo del Toro empresa sua atenção a detalhes e amor legítimo ao que faz para Círculo de Fogo, transformando o que poderia ser mais um filme estilo Michael Bay em uma criatura completamente diferente, rico em caráter, mas sem perder o que faz um filme de mostro ser um filme de monstro.
    Mas primeiro, a história: uma fenda abriu-se no Oceano Pacífico e dela saem gigantescos monstros (os kaiju, que significa “criatura estranha” em japonês e é o termo usado para identificar os filmes de monstro notadamente japoneses, como Godzilla) cujo único objetivo parece ser destruir todas as cidades litorâneas do chamado Círculo de Fogo (daí o título certeiro em português, que foi xingado de todo jeito pelos reclamões de plantão que, aparentemente, deviam preferir “Borda do Pacífico” ou algo literal assim). A solução? Ora, é evidente: para lutar contra monstros gigantes, faz-se necessária a construção de robôs gigantes. Nascem, assim, os jaegers(caçadores, em alemão), comandado por dois pilotos que trabalham em sincronia via ponte neural.
    Del Toro, que também trabalhou no roteiro, não perde muito tempo detalhando a origem dos monstros. Usando uma narrativa em off um tanto maçante, mas necessária, ouvimos Raleigh Becket (Charlie Hunnam, de Sons of Anarchy) contando sobre o quase-apocalipse e como osjaegers salvaram o mundo. E, com isso, somos jogados imediatamente na ação, com Raleigh e seu irmão Yancy (Diego Klattenhoff) pilotando Gipsy Danger contra um monstrão. Arrogantes e seguros de si, os irmãos apanham como cão ladrão e, junto com a tragédia anunciada, vem a queda dos jaegers.
    Del Toro pilota o filme com a segurança dos irmãos Becket, mas completamente sem arrogância. Ele sabe que o material é, basicamente, uma colagem de clichês, mas ele também sabe que nem todo o clichê precisa ser trabalhado de maneira descuidada. Sua primorosa atenção a detalhes, em primeiro lugar, cria visuais arrebatadores trazidos à vida por um design de produção primoroso de Andrew Neskoromy e Carol Spier. É sabido que Del Toro interferiu e palpitou em todos os estágios da produção, trazendo seu conhecimento nerd/geek para a mesa tantas vezes quanto necessário e isso é refletido em cada fotograma, cada monstro e cada robô.
    Aliás, os desenhos dos gigantescos seres e máquinas emprestam personalidade a elementos da composição cinematográfica que, na mão de um diretor menos competente, seriam só mesmo aquilo que eles são: buchas de canhão. O que Del Toro faz é o que de certa forma Shawn Levy fez em Gigantes de Aço. Nós nos importamos tanto pelos seres inanimados quanto pelos imensos monstros que povoam as telas. Sabemos seus nomes, torcemos e vibramos como se fossem personagens humanos.
    E o mesmo vale para os soldados, cientistas e contrabandistas que vemos em cena. São todos basicamente unidimensionais, com funções únicas e específicas dentro da trama, mas, mesmo assim, del Toro trabalha ângulos e câmeras focadas em seus rostos de forma que vivamos o que eles vivem. Em uma análise rasteira, Raleigh seria só mais um valentão que se acha invencível, mas del Toro, ao escalar Hunnam para o papel tinha um objetivo: humanizar o estereótipo. O mesmo vale para a escalação de Idris Elba no papel do Marechal Stacker Pentecost. Ele faz pose, gestos e discursos saídos de personagens feitos de cartolina (diabos, até seu nome parece mais um boneco de G.I. Joe!), mas o enquadramento, a emoção, intensidade e o fiapo de história pregressa e os discursos (“Hoje, nós cancelaremos o apocalipse!”) que del Toro e Elba imprimem ao personagem, acabam retirando-o do básico e transformando-o em algo verdadeiramente memorável.
    A dupla de cientistas, Dr. Newton Geiszler (Charlie Day) e Gottlieb (Burn Gorman), são alívios cômicos que del Toro usa até o limite do razoável, talvez indo um pouco além. Os dois atores funcionam bem em seus papéis antagônicos, quase como dois, dos três patetas, mas em um filme que já não se leva a sério, sua presença poderia ter sido cortada aqui e ali, especialmente porque a ponta do sempre ótimo Ron Perlman, como o contrabandista Hannibal Chau (mais um nome sensacional, não?) já vale como todo alívio cômico que a fita precisa.
    Mas del Toro vai além do design, roteiro e atuações. Ele consegue entregar um filme com um trabalho de câmera que deveria servir como padrão para filmes dessa categoria (a de “pancadaria incessante”). Tentem reparar com o diretor é cuidadoso em identificar os oponentes e em coreografar as lutas de forma que nós possamos, a qualquer momento saber que robô está lutando contra que criatura. Mesmo que a pesada dose de efeitos especiais tenha exigido que muito da ação se passe à noite e com chuva – para minimizar defeitos – fato é que nunca nos deparamos com uma situação da trilogia Transformers, em que é impossível identificar que robô está lutando.
    Guillermo del Toro, ao emprestar seu enorme talento para criar mundos imaginários, nos presenteia com um filme que diverte e emociona, que nos faz sofrer e vibrar junto com os personagens clichê como se não houvesse amanhã. Entrega uma obra que, com trocadilho, se agiganta perante as demais do verão americano de 2013.

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  • Filmow
    Filmow

    Ramon,

    Como o filme Black Mirror (4ª Temporada) (http://filmow.com/black-mirror-4a-temporada-t218986/) ainda não está sendo exibido comercialmente, o sistema removeu a sua indicação “já vi”. Caso você tenha assistido à obra em alguma mostra ou festival, por favor, confirme data e local no formulário abaixo para reabilitar a sua marcação.

    Esta medida está sendo tomada para zelar pela veracidade e credibilidade do conteúdo publicado no Filmow, reforçando a relação de confiança entre o site e seus usuários.

    Obrigado pela colaboração.
    Equipe Filmow

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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