Últimas opiniões enviadas
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Como nostálgica de carteirinha que sou, me fascino rapidamente por filmes que oferecem essa mágica possibilidade de voltar ao passado. O filme possuí um bom roteiro, entretanto, um enredo nem tão bom assim. Camille deveria ter sido uma protagonista proativa, que vê em suas mãos a possibilidade de gerar mudanças que refletiriam significativamente em seu futuro e no futuro daqueles a quem ela queria bem, mas ao invés disso, aceitou o papel de vítima das circunstâncias.
Enxergando toda a explicação cabível dentro da frase proferida pelo relojoeiro: “Devemos aceitar com serenidade as coisas que não podemos modificar (...)”
Outro lacuna a ser preenchida poderia ter sido um maior aprofundamento na vida de suas amigas: Quem são elas? Quais são seus dramas interiores? O que Camille poderia ter feito em prol da felicidade futura das companheiras de colégio e vida?O único tema superficialmente abordado sobre elas foi a crise familiar de Josepha e a doença de Louise.
Entendo que talvez o objetivo poderia ser um filme fofo, leve e sem grandes pretensões, e se assim for, realmente cumpriu ao que se propôs. Mas continuo achando que poderia ter sido melhor trabalhado, pois tinha capacidade para ser um filme marcante. Que provocasse a vontade de estar no lugar de Camille, de ser Camille e, mais do que nunca, de assistir Camille outra vez, outra vez e outra vez...
De qualquer maneira, três estrelinhas pela idéia e pelo emocionante diálogo que encerra o filme.
Últimos recados
- Nenhum recado para Rebeca.
O filme, por si só, já cativa os admiradores de um bom clichê do gênero comédia romântica. Não contente, ainda faz referência ao trabalho de John Hughes, além de outros elementos da cultura pop dos anos 80, como "The Golden Girls".
Para quem não vivenciou, mas sente afinidade com 80's, foi um tiro certeiro no ponto fraco. Foi assim com "A Mentira" e agora com "Para Todos os Garotos que Já Amei".
Espero que essa fórmula seja utilizada novamente em filmes futuros!