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Blumenau, Santa Catarina, Brazil (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Rafael Alexander

    Magnífico, fantástico e extraordinariamente belo. Não encontro adjetivos suficientes para descrever “Gravidade” de Alfonso Cuarón, definitivamente o melhor filme do ano, quiçá, o melhor em anos.

    A beleza das cenas é tão forte, que terei de assisti-lo novamente para prestar atenção a todos os detalhes, desde os objetos flutuando, as ferramentas dos astronautas ou as belíssimas vistas da terra, do sol e do espaço, tudo parece ser uma obra de arte que poderia ser emoldurada e colocada na sua sala de estar. A premissa de fazer um filme no espaço sem a propagação do som já me chamou a atenção de primeira, mas o realismo das cenas é impressionante, cientificamente precisas, você não precisa de nenhuma suspensão de descrença para assistir esse filme, tudo é fisicamente acurado e real.

    Como se não bastasse o impacto visual do filme, o enredo é excelente, uma jornada filosófica em busca de sobrevivência contra todas as adversidades. Sandra Bullock está excepcional, nunca a vi atuando tão bem, ela conseguiu transmitir uma carga emocional tão forte, que não há como não se emocionar, sentir medo ou esperança juntamente com ela em cada etapa do filme. George Clooney faz o perfeito contraponto, algumas vezes como alívio cômico, outras como a voz da experiência tentando acalmar os nervos de Sandra Bullock e dos expectadores. Portanto, não venha com mimimi de que Bullock é atrizinha de comédia romântica e que Clooney é sempre o mesmo canastrão, ambos estão impecáveis.

    Sem dúvida um filme magistral em todos os aspectos, desde o visual, atuações, roteiro e até mesmo a experiência de assisti-lo em 3D. Particularmente nunca gostei de filmes em 3D e sou um grande crítico ao fato de que algumas vezes os cinemas apenas dispõem desse formato (como foi o caso deste filme). Mas pela primeira vez saí do cinema satisfeito, isso sim era o que eu esperava entes de ver meu primeiro filme em 3D e ter as expectativas destruídas, melhor obra em 3D até agora.

    Meu conselho: Pare o que está fazendo e vá assistir “Gravidade”!

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  • Rafael Alexander

    O que esperar de uma geração que tem como modelos Paris Hilton e Lindsay Lohan? Que cultua rótulos, marcas, status e principalmente a sua própria imagem? Apenas uma existência vazia que vê tudo em termos abstratos, que atribui uma importância desnecessária a tudo que os cerca e não valoriza as coisas pelo que realmente são, mas pela imagem que elas passam. Ou você acha que as pessoas vão para a balada para curtir com os amigos? Como se tivessem amigos! O símbolo passou a ser mais importante, você não precisa ser feliz, apenas passar a imagem de que é feliz, não importa se você se sente bem, porque você se sentirá bem fazendo as outras pessoas se sentirem mal por você parecer estar bem.

    Esse é o contexto social em que as patricinhas que protagonizam The Bling Ring estão inseridas, mas não pense que isso só ocorre com jovens de classe média americanos, o culto a fama e ao consumismo e propagandeado e praticado em todo o mundo ocidental. Consigo ver esse comportamento em muitas pessoas da minha cidade, do meu bairro, da minha família. Por isso digo que essa é a geração mais estúpida da história, a geração que tem acesso a toda informação do mundo e não se importa com absolutamente nada além da imagem que outros farão dela.

    Não apenas Emma Watson, mas todas as integrantes da gang atuaram muito bem, com destaque para Israel Broussard, o único membro masculino, que em minha opinião acaba sendo o personagem mais interessante, por apresentar um conflito interno mais profundo a ser o único a demonstrar algum tipo de consciência sobre seus atos.

    O argumento fundamentado no vazio e consumismo dos protagonistas foi bem explorado, além da direção de arte que está de parabéns, agora, o roteiro poderia ter sido um pouco melhor elaborado, o enredo poderia ter mais profundidade, ser mais questionador, acredito que isso poderia ter tornado The Bling Ring o Trainspotting dessa década, mas talvez a diretora e roteirista Sofia Copolla tenha optado por deixar o filme mais superficial, assim como suas personagens principais.

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  • Rafael Alexander

    Kaiju (japonês) – Monstro Gigante
    Jaeger (alemão) – Caçador

    É apenas com essas palavras que “Círculo de Fogo” inicia, apresentando assim a multietnicidade das referências que permeiam todo o filme. Robôs gigantes e monstros alienígenas em uma obra que mescla os conceitos japoneses com tecnologia e capacidade de Hollywood de fazer um blockbuster de qualidade. Qual o fã de Jaspion, Power Rangers, Changeman, Animes ou Godzilla que não esperou durante anos para um filme como este ser produzido?

    Para aquelas pessoas que reclamam porque os trailers têm entregado muito sobre a história dos filmes, fiquem tranquilos, tudo o que foi mostrado nos trailers de “Círculo de Fogo” se passa durante um flashback no início do filme, o filme está à frente disso! Devo dizer que a maneira como o enredo se desenvolve é fantástica, a película balanceia diversão e suspense de forma magistral. O detalhe que vejo como mais marcante e original no roteiro é a conexão neural feita pelos dois pilotos que comandam os Jaegers, duas pessoas e uma máquina trabalhando como apenas um ser, compartilhando sentimentos e memórias e tendo de ser fortes em equipe para vencer os desafios, essa ideia, que além de genial, foi muito bem explorada no desenrolar da história.

    A mistura dos efeitos práticos com a computação gráfica está perfeita, os efeitos e coreografias de luta são demais, não queria fazer esta comparação, mas acho impossível não mencionar Transformes, cujos filmes eu também gosto, mas que se analisarmos a fundo concluiremos que seus Autobots e Decepticons se movem de um jeito que não seria possível caso existissem de verdade, já os Jaegers, por outro lado, são parte de um conceito que leva em conta o seu gigantesco tamanho, sendo que eles se movem de maneira mais lenta e o impacto de um ataque tanto de Jaeger como de Kaiju causa uma consequência digna de suas proporções, detalhe para uma cena quando o Jaeger vai aplicar um ataque mais forte e é necessário o acionamento de uma turbina em seu braço para proporcionar a impulsão necessária àquele soco. Ou seja, você acredita que se aqueles monstros e robôs existissem, eles agiriam daquela maneira.

    Fico decepcionado ao ler notícias que dizem que “Círculo de Fogo” não está se saindo bem nas bilheterias, estão atribuindo isso ao fato de não ter nenhum rosto conhecido, o que julgo ser uma dura verdade. O fato é que o estúdio deu liberdade criativa para o diretor Guilhermo del Toro realizar o filme, del Toro que já fez “Hellboy” e “O Labirinto do Fauno” e sempre disse ser um grande fã de monstros, finalmente conseguiu o orçamento para realizar uma obra original e impor a sua visão artística, mas o trabalho não está sendo bem recebido simplesmente pela falta de um Brad Pitt no pôster. É uma pena, pois ouso afirmar que este foi o filme mais original lançado neste verão americano, apesar de todas as referências às obras clássicas já citadas a ideia é muito original, mas dificilmente os estúdios irão investir em um projeto assim novamente, restando apenas os velhos enlatados de sempre.

    Por fim, se você leu até aqui e ainda não viu o filme, sugiro que vá enquanto é tempo, não acredito que permanecerá por muito tempo no cinema, vale muito a pena! Ah, no filme existem quatro Jaegers principais, um americano, um chinês, um russo e um australiano, mas dá a entender que outros países já possuíram os seus, não acredito que tenha sido o caso do Brasil, pois como as ameaças vinham do pacífico, temos os países andinos como barreira antes do nosso território, mas mesmo assim, como seria um Jaeger brasileiro?

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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