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Últimas opiniões enviadas

  • Robson Andrade

    Um bom filme, mas o filme Argentino com a mesma proposta de mostrar o limite da tolerância (Relatos Selvagens), mostrou-se muito mais profundo e bem produzido.

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  • Robson Andrade

    Um filme tenso/eletrizante, pelo que demanda de reflexão e envolvimento com a história que levanta hipóteses sobre um crime e morno/lento, pela narrativa a partir do olhar de Roberto (Ricardo Darin) supondo as responsabilidades do crime sobre o seu aluno, filho de um velho amigo, que foi participar do seu curso, sobre Direito Criminal. Todavia, alguns aspectos instigantes na pessoa do Gonzalo (Alberto Ammann), aluno do curso, pressupõe um saber suposto previamente ao professor, levando-nos a crer uma estrutura perversa, quando alí onde está a lei, está também sua negação, um desmentido. Fink, nos diz: "a perversão envolve a tentativa de respaldar a lei para que possam ser estabelecidos os limites para o gozo." Gonzalo escreve a tese, dando sustentação ao homicídio e conduzindo ao professor a suposição (ou a certeza?) de que saberá que foi ele (Gonzalo) o autor, por todos os dados que levanta e por todas as indicações da sua história, mas não poderá provar.
    Muito inteligente, Gonzalo faz planos e os executa com perfeição, deixando que a lei fique ao seu lado e produzindo minuciosas artimanhas para a responsabilização do professor e, nos seus argumentos com o desmentido da lei, diz: "Eu posso esmagar uma borboleta e torturá-la até a morte e isso não é ilegal. Mas se essa borboleta pertence a uma coleção de valor inestimável, eu posso ser preso. Não é o ato que é julgado. Todos os dias alguém esmaga uma borboleta e a lei não pode fazer nada sobre isso", ou seja a lei está do lado do poder e não do ato. Sua negação não para por aí, o recado deixado no livro escrito pelo professor, sublinha a oração: "A lei estabelece o limite, o sistema judiciário pune quem o exceder, mas a justiça mantém-se alheia, esperando uma nova vítima." Destruindo a arma do crime, Gonzalo deixa, além de insolúvel o desenrolar do crime, uma culpa para sempre com o professor, por existir a possibilidade que se trata de um ato de vingança, por ser seu filho, fruto de uma traição, no passado, de Roberto com a mãe de Gonzalo.
    Enfim, trama que envolve toda a (in) sanidade do Professor Roberto e o deixa às voltas com uma trama que não consegue dar fim. Ou seja, um fim sem fim, pois para a perversão, negar a lei será um eterno loop!!

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  • Robson Andrade

    O Cidadão Ilustre nos traz algumas considerações que não dá pra não refletir sobre o sentido do Real, em Lacan. O protagonista, Daniel Mantovani fala que "A realidade não existe. Não há fatos, há interpretações. A verdade, ou aquilo que chamamos de verdade, é uma interpretação dominante." Lacan dizia: "O Real é o que não anda, é uma pedra no meio do caminho, bem mais, é o que não cessa de se repetir para entravar essa marcha... Ali onde se supõe a verdade, falta algo, existe um furo, um vazio." Daniel converte o que lhe falta de real na obra, nesta que consiste na interpretação de fatos criativos; Para Daniel, sua cidade Salas (cidade que foi renegada por ele como opção de vida) era o objeto de sua inspiração que percorre toda a sua obra e sai dali toda sua capacidade de converter o que não existe ou o que não é realidade em arte.
    Vivencia no seu trabalho, aquilo que nomeia como não existente enquanto realidade, a fim de justificar as intrínsecas semelhanças de seus personagens com pessoas reais na comunidade. São pontuais as semelhanças, mas originárias da criação e, do ponto de vista da realidade, efetivamente existem apenas interpretações. Paira a dúvida sobre a última pergunta do repórter: "Quanto de real existe e quanto de ficção tem na obra "O cidadão ilustre"? Expõe a dúvida sobre a cicatriz que mostra no seu peito entrelaçando a ficção com a realidade. No entanto, sua relação com a falta que lhe havia sido imposta pelo prêmio Nobel, figura como uma vivência (ou uma fantasia?) que o possibilitou produzir mais um grande best-seller.

    Freud, no seu texto Considerações sobre a Guerra (1916), diz: "As ilusões são bem-vindas porque nos poupam sensações de desprazer, e no lugar dessas nos permitem gozar satisfações. Não podemos nos queixar, então, se um dia elas colidem com alguma parte da realidade e nela se despedaçam." Daniel se colocou ali, com sua produção intelectual entre a ilusão e a realidade, fraturando a colisão e impondo ao final um romance "autobiográfico" despedaçando a ferida de sua história, mas sabiamente deixando-a na esfera da utopia.

    Caetano Veloso, em sua música Janelas Abertas nº 2, finaliza dizendo:
    "Até que a plenitude e a morte coincidissem um dia, o que aconteceria de qualquer jeito. Mas eu prefiro abrir a janela e deixar que entrem todos os insetos". Quando Daniel atribui a premiação o reconhecimento do seu declínio como artista, resgata nessa morte simbólica, sua única maneira de abrir a janela para que entrem os insetos e tamponar a falta com a nova interpretação da realidade..., "mas isso não importa"!

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Fabrício
    Fabrício

    Lógico.

  • Fabrício
    Fabrício

    Já, em alta definição. Estou tentando assistir, tentando ler as legendas, mas só consigo olhar para a Joan Fontaine. Que mulher maravilhosa. Esse vai ser difícil de assistir hehehehe.

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