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Últimas opiniões enviadas

  • Rui Netto

    [O dia em que o Cinema parecia mais o meu quarto.]

    Nunca participei de uma sessão em que a platéia tenha entendido tão rapidamente a essência do que eles foram ver ali. Em vários momentos, até pensei que estava sozinho no meio de tanta gente. Ficar em silêncio não é uma opção. Somos totalmente inseridos na trama. Ficamos receosos de que até nós mesmos pudéssemos interferir nas cenas. O mínimo de ruído alternava entre um calafrio na dorsal ou um sopapo no coração. Uma experiência genuinamente horripilante. Um dos melhores presentes para fãs do gênero nesta última década. O resultado é inquietante, como nos velhos tempos de Ridley Scott. Não é algo novo, mas muito bem executado. A repercussão em cima dele é toda merecida. Faça como eu: não veja o trailer, não leia nenhum comentário e não dê nenhuma palavra durante a exibição do longa. (aproveite que, para a nossa felicidade, não entregaram nada pelo título, a tradução foi a do dicionário!)

    Pontos fracos do filme:

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    * Achei que o Marcus (Noah Jupe), o filho medroso, ficou um pouco forçado no papel. Uma outra criança, com um pouquinho mais de talento, ficaria bem mais impactante. Assim ficou difícil fugir do clichê de que, no final, ele acabaria salvando a lavoura.

    * Sinto muita falta das criaturas de verdade que eram bem freqüentes num passado não tão distante. Eu sou fã raiz de horror/suspense. O Chroma Key é uma mão na roda, mas muito “Sessão da Tarde” para o meu gosto. Antes era tudo bem pobrinho, mas a gosma que saía dava um medo arretado. Em algumas partes, não foi possível fugir do famigerado efeito especial nos bichos.

    Pontos fortes do filme:

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    * Som, fotografia, direção, elenco excelente, atuações formidáveis (95% de acerto, por causa do pirraia que comentei lá em cima!)

    * A atriz surda, a Regan (Millicent Simmonds) quase que rouba a cena (é bem provável que tenha conseguido!). Ela foi impecável. Trouxe ainda mais realismo para as cenas. Um feito impressionante considerando a segunda atuação na sua carreira.

    * O que falar da Emily Blunt? Como o gênero não é dos meus preferidos, não a tinha percebido quando estourou em “O Diabo Veste Prada (2006)”. Ela me chamou a atenção mesmo em “Sicario (2015)”. De lá pra cá, ela não desaponta. Muito segura nas aparições, ela é uma das atuais promessas de Hollywood.

    * A habilidade de uma pessoa que atua e dirige o seu projeto ao mesmo tempo é digna de aplausos. O pai da família, o Lee (John Krasinski), precisou de apenas 3 filmes para mostrar que a sua carreira como Diretor, definitivamente, tem futuro. O cara sabia tanto que estava fazendo uma obra espetacular que apenas um filme era muito pouco diante do que ele ainda teria para nos mostrar. A especulação que surgiu naquele final se concretizou recentemente na confirmação do presidente da Paramount Pictures, Jim Gianopoulos, de que uma seqüência virá por aí.

    O tema de criaturas estranhas aterrorizando o planeta Terra é algo nem um pouco surpreendente se você vê filmes e é também do planeta Terra. A maneira como este terror nos foi entregue é que faz toda a diferença. Imaginamos mais ou menos o que está por vir, mas quando vem, empurra a gente na cadeira. O silêncio é magistralmente perturbador! A sala que exibiu a produção foi o lugar mais silencioso que já vi um filme até hoje. Deu até para escutar os tiros, porradas e bombas de “Vingadores: Guerra Infinita (2018)” que tava rolando do outro lado da parede.

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  • Rui Netto

    [Tutorial de como se esfriar uma franquia altamente promissora]

    Expectativa. Esse é o maior problema quando vemos uma sequência de uma obra interessante. Esperamos que, no mínimo, o mais novo trabalho esteja à altura do anterior. Infelizmente, este não foi o caso. A decepção é inevitável. Não espere aquele mistério instigante do primeiro filme que empolga a cada minuto. Neste, fica tudo muito na cara. Não entendo como isto pôde acontecer, pois a mesma receita do bolo que deu certo (o Jack Reacher/One Shot, de 2012) também estava nesta empreitada:

    - Tom Cruise (dispensa comentários, né?)
    - Direção do Edward Zwick (o que esperar do cara que fez "O Último Samurai" e "Diamante de Sangue"?)
    - Algumas boas cenas de ação, coadjuvantes legais
    - É tudo baseado num outro livro do mesmo autor

    Pontos fortes do filme:

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    * Jack Reacher continuou sendo o mesmo ator (depois que vi a infeliz mudança do Xander Cage e Jason Bourne, tudo é possível, né?). Só isso já salvou a película!

    * O desenrolar desta trama segue na mesma velocidade da anterior, sem nenhuma pressa de jogar as conspirações e revelações que vão surgindo, embora o impacto esteja um pouco menor do que antes

    Pontos fracos do filme:

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    * Apesar da boa sintonia com o Cruise em cena, achei que a Cobie Smulders se perdeu um pouco no papel. Não passou a firmeza militar de todas aquelas medalhas e condecorações no seu peito. Algumas discussões da Major Turner com o Reacher sobre as opiniões machistas dele foram muito clichês. Parecia briguinha de casal

    * A entrada da sua filha na história, a Samantha (Danika Yarosh), apenas reforçou o drama existencial vivido pelo Reacher. Só fez baixar a sua guarda. Nada mais! Poderia ter sido melhor explorada. Preciso dizer o que acontece quando os caras malvados descobriram que ela existe?

    * Algumas pontas soltas difíceis de explicar: Como é possível fugir de uma prisão de segurança máxima com tão pouco esforço? O que a filha do Reacher, que pareceu bem esperta em várias situações, esperava que acontecesse depois que ela usasse um cartão de crédito furtado? Uma menor de 15 anos desacompanhada da sua única representante legal (até então) consegue embarcar pela primeira vez num voo doméstico nos EUA assim tão fácil, como quem compra uma passagem de ônibus?

    Resta agora torcer para que uma futura adaptação pro Cinema tenha um desfecho tão bom quanto àquele da estreia. Não é possível que de nenhum dos 20 livros que restaram não saia alguma coisa que nos faça “Never Go Back” e lembrar que existiu esse filme no meio.

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  • Rui Netto

    [Nova franquia à vista! Uma grata surpresa para os fãs do gênero num mundo pós-Bourne]

    Junte a direção do cara que escreveu uma das maiores reviravoltas já vista no cinema, a história de um dos 3 maiores escritores de suspenses policiais contemporâneos do momento, onde a obra que inspirou este filme já vendeu mais de 100 milhões de exemplares em todo o mundo; some a tudo isso as atuações de um Tom Cruise, Rosamund Pike, Jai Courtney e Robert Duvall. Alguma coisa legal tem que sair daí.

    Pontos fracos do filme:

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    * Não sei até que ponto isto foi uma caracterização do personagem, mas esperava o Cruise um pouco mais solto durante as cenas de luta. (Depois de 1 John Anderton e 4 Ethans Hunts acredito que eu tenha ficado mal-acostumado!)

    * Dada a sua importância para a trama, a participação do Cash (Robert Duvall) foi muito curta. Também achei que o The Zec (Werner Herzog) não nos deveria ter sido entregue daquela maneira, tão de repente. O arrepio quando o víssemos pela primeira vez teria sido bem maior. Um desperdício!

    * O promotor do caso ganhou o prêmio framboesa do filme. O Rodin (Richard Jenkins) não convence ninguém. Muito previsível e totalmente dispensável.

    Pontos fortes do filme:

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    * A interação entre Tom Cruise e a Rosamund Pike aconteceu naturalmente e na dose certa. Uma salva de palmas para a decisão de não forçar um romance entre eles. Ficou muito mais legal esse “quase” que a gente sente toda hora que eles se aproximam.

    * Destaque para o ótimo detetive Emerson (David Oyelowo). Ele estava muito seguro nas suas cenas. Vale também ressaltar a escolha acertadíssima do Jai Courtney para fazer o atirador Charlie. Caiu como uma luva para ele. Este cara leva muito a sério o que faz. Nunca me decepciona. Deu um tom de frieza e maldade ideais para o personagem. Coadjuvantes de luxo!

    * As perseguições ficaram um tanto reais. Todas com manobras muito bem executadas. É um dos melhores momentos do longa. Muito distante dos clichês que vemos por aí. Teve até carro que pegou novamente após uma batida e várias tentativas de ignição!

    *A narrativa não tem nenhuma pressa em entregar as coisas. O quebra-cabeça vai se formando e o mistério só aumenta. Muito instigante!

    Aqui temos mais uma película dos livros para a telona que foge do estigma de que estas adaptações têm tudo para dar errado. O conjunto da obra contribuiu bastante para o sucesso do filme. A direção não deixa a peteca cair desde o pontapé inicial. A cada minuto que passa, vamos puxando o fio do novelo que parece não ter fim. Em algumas cenas o silêncio é perturbador. Torcendo para que a inspiração do Lee Child não pare por aí. Um livro é muito pouco diante do que o Reacher tem a descobrir.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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