Russell

Cronenberg faz um curta visceral e doentio, com nada mais que diálogo e uma atriz talentosíssima. Um curta que reflete os olhos do gênio.

Uma coisa que tenho que compartilhar: esse filme DEVE ser visto em 3D. O filme não é sobre apenas uma travessia, mas uma relação do artista (o equilibrista) com a sua obra-prima (andar entre as torres gêmeas). Ainda, a fotografia e a sensação de vertigem criada pelo 3D fazem deste um essencial de 2015.

Três horas e meia de filme que parecem duas horas. Acabei de terminar de ver e não sei nem o que dizer, apenas sentir. Fotografia, atuações (o que é o Toshiro Mifune nesse papel canastrão dele, somente sensacional), reflexões válidas dentro do contexto samurai e até mesmo para os dias de hoje. Fora que as estratégias utilizadas pelo samurai Kambei eram dignas do mestre Sun Tzu, uma verdadeira aula de Arte da Guerra! Se você é cinéfilo, veja esse filme, nada mais.