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Só resumindo em poucas palavras uma das minhas paixões: ser uma cinéfila de carteirinha.

Últimas opiniões enviadas

  • Kat Kat

    Um filme de ação razoável, com um Jet Li no pique de cenas de luta que poderiam muito bem ser uma póstuma homenagem a famosa e clássica técnica marcial de Bruce Lee. É uma versão "Romeu encontra sua Julieta" mais contida e que se ambienta no caos urbano sem pesar a mão no caráter romântico (é interessante ver a dinâmica da relação entre Han e Trish), embora lembre produções como West Side Story, The Replacement Killers e Underworld (Anjos da Noite), com diferentes temáticas mas com um traço bastante similar, é claramente mais centrado em dar liberdade na composição de combate feroz sem ser sangrento. Para quem já curte os filmes de Steven Seagal quando ainda no seu auge, esse filme não decepciona nesse sentido. Este também é o primeiro filme da cantora Aaliyah que faria parte da produção seguinte nomeada A Rainha dos Condenados, baseada no romance de Anne Rice sobre a trama de vampiros e esse seria seu último filme.

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  • Kat Kat

    Esse filme com suas cenas sugestivas - inclusive a capa - é praticamente um Titanic repaginado, só que em vez do iceberg e o navio, temos um vulcão explosivo acompanhado de um "pequeno" tsunami. A grande estrela nesta trama é o vulcão, por assim dizer, e a coisa é até mais tragicamente poética pois é algo que realmente aconteceu - o destino de Pompeia foi ser uma cidade arrasada, com seus habitantes congelados no tempo, seus corpos engessados pelas cinzas, engolidos pelo ar dos gases tóxicos decorrentes da fúria de um desastre.

    E na verdade o romance é secundário como pano de fundo, nem deu tempo de desenvolver pois é mais implícito e este filme está mais para um Gladiador, Excalibur ou Ben-Hur com efeitos ainda mais grandiosos que se sobressaem paralelo ao enredo, entre fogo, chuva de cinzas e ruínas. O foco aqui é uma sequência de luta e sobrevivência do mais forte sendo que não há para onde fugir e sabemos que só estão adiando o inevitável. Paul W. S. Anderson é conhecido por seus filmes de ação que se baseiam em um script que contém altas cargas de efeitos visuais e nuances de coreografia inspirada em artes marciais, como é visto em Resident Evil. Em Pompeii você até poderia deixar passar que é o mesmo diretor daquela franquia inicial de jogos adaptada e que conta com a protagonista Alice, mas a técnica de escalar o clímax do enredo é a mesma. Sobra efeito, falta história e faltou uns ajustes aqui e ali além de um maior entrosamento entre os personagens principais, atuação em nível mediano (talvez abaixo disso em alguns momentos), você sente que são só rostos e corpos andando pra lá e pra cá por ordem do diretor, nada além disso.

    Por outro lado, o intuito de quem produziu provavelmente não era ter o mesmo peso de um documentário e seria um drama generoso se focasse somente na realidade do período em que o Vesúvio saiu do seu estado de adormecimento. Ademais, é uma representação não tão fiel e meio exagerada com ares de grandiosidade da destruição de Pompeia, a cidade devastada por um vulcão. Como não podia deixar de ser, tem muita cena irreal, coisa absurda que só em filme mesmo.

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    Enquanto a cidade está no caos da tempestade vulcânica, os caras ainda tem tempo para continuar lutando ou para comprar briga. A mocinha sempre é salva ao longo do filme, NUNCA cai um pedaço de concreto na cabeça dela nem do par romântico, os personagens secundários se ferram todos. E a toxicidade do ar, a alta temperatura? Eles cavalgando no meio da chuva de lava/cinzas, a explosão de fumaça ao fundo e o casalzinho aos beijos. Chama atenção duas cenas, uma em que Milo e Cassia são flagrados e ela afirma ao suposto noivo dela que o rapaz a salvou, e a outra sequência da correria (Cassia e o par encontram Atticus), até parece cenas de Titanic, o herói com sua amada ao lado encontram o amigo dele, dá um abraço e tudo, até as falas são quase idênticas - "Vamos pra lá", "Não, lá está destruído"

    Sim, não é por nada não, mas poderia muito bem ser uma cópia de Titanic! Não que eu esteja reclamando, tendo em conta que eu gosto de romance, mas desde que bem costurado e executado.

    Pelo menos termina fazendo algum sentido

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    No final o casal principal morre petrificado pelas cinzas, ambos viraram duas pedras se beijando (?). Na realidade foi isso o que restou de Pompeia, além dos restos das construções: o povo morreu e o que sobrou foram restos humanos e animais com as feições fragilmente preservadas (tornaram-se estátuas, só que sob o molde está o que um dia já foi um ser vivo), os corpos se mantiveram quase intactos, exatamente no estado em que a população morreu.

    Essa dramatização de Pompeia cheira a adaptação de jogo, parece um game de fight nos tempos de glória e ruína romana. Não prioriza a realidade, mas dá asas à imaginação. Numa coisa eu tenho de dar crédito: o vulcão é lindo. Assustador, mas lindo. Como queima de fogos. O resto todo é pura ação num cenário de reconstrução histórica com direito a um rolo amoroso. Até aí tudo bem, eu relevei a forma fraca (em compensação a qualidade técnica é excelente) como eles expuseram os fatos, pois gosto da atmosfera dos filmes épicos e históricos, então...

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  • Kat Kat

    Filme bom das antigas que merece ser visto, apresenta uma boa dose de suspense que se mantém até o fim. Com a cena do início parece ser semelhante ao estilo dos filmes do Hitchcock. Roteiro cuidadosamente montado, trama bem conduzida sob a direção impecável do Wilder e com um ritmo sequencial envolvente. É meio desesperador ver Norma e seus devaneios, a eterna fase de negação, o pavor dela de envelhecer e ser vista como uma ex-atriz esquecida. A ascensão e queda de uma estrela dos filmes mudos, e como ela lida com isso, preferindo viver na ignorância e inadmissão do seu auge passado. Hollywood e o poder de desiludir por descartar de uma hora para outra. O desfecho é ótimo

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    Claramente dando sinais de loucura, mesmo com a cena do crime descoberta e cercada ali, Norma continua no crepúsculo mental, fechada dentro do seu mundinho construído para fugir da realidade dolorosa. Ela só quer uma saída triunfal diante das câmeras e foda-se o resto, foda-se o ambiente caótico ao redor. Para ela estrelas não morrem, o brilho nunca vai esmaecer. Ela queria ser considerada uma deusa intocada e insuperável, jamais ignorada por todos aqueles ingratos. Esse é, de certa forma, um final triste e carregado de melancolia.

    A relação de altos e baixos dela com Joe, que gera diálogos de primeira, é um dos fortes elementos do filme. Gloria atuou divinamente usando e abusando de trejeitos para dar ênfase ao aspecto dramático, compreendeu a personagem em si e convenceu dando vida a uma mulher megalomaníaca alheia ao próprio desgaste na indústria do cinema, intensamente deslumbrada, espalhafatosa e exagerada nos sentimentos, ela age de uma forma que é quase impossível não sentir piedade.

    "Sr. DeMille, estou pronta para o meu close." by Norma.

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