willians

Fantástico, assustador, furioso e imprevisível. O filme te prende do início ao fim, e quando percebe já está com uma expressão facial que garantiria inúmeros risos de tantos sustos que tomamos. O desenrolar da trama é sensacional, atuações nota 10, clima de suspense ocorre a todo momento e há até uma pitada de comédia em seus momentos exatos que incrementam este grande clássico do gênero. O detalhe que mais me impressionou pois o fato do ótimo aproveitamento de cada um dos personagens, pois muitos longas, principalmente classificados como terror/suspense, definem personagens que muitas vezes se mantém esquecidos no decorrer da trama. "Invocação do mal" é completamente diferente, os profissionais responsáveis pela exploração dos personagens soube aproveitar cada um deles em seu devido momento sempre com grandes destaques nas cenas. Foi o que aconteceu com as cinco filhas do casal Perron, pois por serem em grande número e ainda crianças/adolescentes achei que ficariam meio esquecidas durante o filme, mas não, cada uma delas teve seus destaques, algo de tirar o fôlego acontecia com cada uma delas do decorrer de toda a trama. Tudo neste filme foi bem elaborado, cenário, iluminação que proporcionava um clima de tensão ainda maior, fotografia, textos e o jogo de cenas que fora muito bem distribuído. Não há quase descanso entre cenas horripilantes e de muito suspense, tudo muito imprevisível, você nunca imagina o que vai acontecer mesmo tentando para aliviar os sustos, mas isto é alo impossível de se realizar. A história dos Warren é fantástica e com o envolvimento do caso da boneca Annabelle na trama aterrorizam-nos mais ainda. Final muito bem elaborado. Enfim, são todos estes detalhes cotados que tornam este filme o melhor do gênero até hoje, se tratando de assombrações e possessões, vale muito a pena conferir!

Gravidade mostra que veio e veio para ficar! Mesmo com toda a empolgação que a critica criou em volta dele o filme não decepciona em momento nenhum, pelo contrário mostra o amadurecimento do Alfonso Cuáron no qual, em minha opinião, dirige sua obra prima, apesar de ser cedo para dizer isso. Um filme muito bem pesquisado e estudado no qual várias informações estão realmente em harmonia com as leis da física sobre o universo. Depois de “Um Sonho Possível” Sandra Bullock consegue repetir mais uma grande atuação, uma das melhores de sua carreira, enquanto George Clooney continua sendo... George Clooney, o mesmo cara carismático da maioria de seus filmes. Gravidade é tenso e envolvente, que não faz tanto uso de falas, mas sim de imagens, pois como um velho provérbio diz “uma imagem vale mais do que mil palavras” e no caso desse filme as imagens são espetaculares e de tirar o fôlego. As referências para quem viu 2001 – Uma Odisseia no Espaço do Kubrick são claríssimas, principalmente naquela cena em que a Sandra Bullock fica em posição fetal, para quem viu o filme do Kubrick vai lembrar na hora. Com respeito à história ela é muito bem contada apesar de não dar tudo mastigado ao espectador, como a maioria dos filmes atualmente estão fazendo, mas que deixa muitas vezes quem está assistindo em dúvida, deixa o espectador pensar um pouco, o que é um recurso bem interessante, o mesmo adotado pelo Kubrick e por outros renomados diretores. É muito cedo para dizer se o filme do Cuáron será um clássico ou que é o maior filme já feito sobre o espaço, como alguns afirmaram, mas uma coisa é certa, acima de tudo dito, Gravidade é um espetáculo em termos de fotografia e no futuro possivelmente será lembrado principalmente por isso, por ser uma obra de arte visual, o filme que mudou a concepção do espaço!

Vi o trailer e reprovei pelo seguinte. Nos anos 50/60 os épicos eram feitos com precisão histórica, apesar dos exageros. Você conseguia distinguir o período em que desenrolava a ação. Um épico romano, um épico grego, um épico bíblico do antigo testamento e um épico medieval. O que mais caracterizava essas diferenças era o vestuário de acordo com a época de cada um. Os filmes eram verdadeiras aulas de história. Hoje tudo isso foi por água abaixo sem querer fazer o trocadilho com o filme. Meu Deus, onde isso lembra a época de Noé? Uma criança que começa a estudar história antiga, vai achar que na época de Noé se vestiam assim! As roupas se assemelham mais a das tribos germânicas da época do império romano e olhe lá.E esses efeitos digitais em excesso, é de um mal gosto a toda prova, tanto na destruição quanto nas imagens padronizadas em fundo escuro que predominam em quase todos os filmes de hoje. Verdadeiros games. Sem falar que a trilha sonora é padrão em qualquer filme seja ele épico ou não. Parece que você houve sempre a mesma trilha sonora. ACABARAM COM O CINEMA!