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Nascimento: 1 de Abril de 1925 (75 years)

Falecimento: 3 de Abril de 2000

Kraków, Malopolskie - Polônia

Wojciech Jerzy Has foi um realizador de cinema, argumentista e produtor polaco. Famoso pelos filmes ''O Manuscrito de Saragoça/Rekopis Znaleziony w Saragossie'' (1965), e ''O Sanatório da Clepsidra/Sanatorium pod Klepsydra'' (1973), este último ganhou um prêmio especial do júri no Cannes Film Festival.

Em 1947, Has fez a sua primeira média-metragem, Harmonia, e começou a realizar longas metragens em 1957. Em 1974 começou a trabalhar como professor do departamento dirigente da Escola Nacional de Filmes de Łódź. Ao longo da sua longa e prolífica carreira, dirigiu alguns filmes notáveis como O manuscrito encontrado em Saragoça, Lalka (traduzido para inglês como "A Boneca"), Sanatorium pod Klepsydrą (que pode ser traduzido como O sanatório da Clepsidra).

Desde cedo na sua carreira que Has ganhou a reputação de um individualista que evitava quaisquer compromissos políticos na sua forma de realizar. Produziu a maior parte da sua filmografia no período em que a Escola Polaca de Cinema estava no seu auge. Contudo, o seu trabalho possuía o seu próprio estilo, independente dos temas policiais que dominavam a corrente. Em praticamente todos os seus filmes, Has cria ambientes herméticos, em que os problemas e o enredo relacionado com os protagonistas tomavam sempre uma importância secundária se comparados com o universo particular por ele criado.

"Se Wojciech Has fosse um pintor, teria sido, com certeza, um surrealista", escreveu o crítico polaco Aleksander Jackiewicz. "Teria redesenhado objectos antigos com todos os seus acessórios reais, mas justapostos de formas totalmente inéditas."

A obra de Has é geralmente associada à pintura surrealista, na crítica polaca. Isto justifica-se pela sua poética marcadamente onírica e pelo uso que dá à imagem dos objectos, tal como nos quadros surrealistas. Foi ainda autor de alguns dramas psicológicos, como Jak być kochaną (traduzido em inglês como "Como ser amado") e Pożegnania (traduzido em inglês como "Adeus") sobre pessoas com injúrias físicas que têm dificuldade em voltar à vida activa. Na sua obra, mostra o seu fascínio pelos marginalizados e por aqueles que se mostram incapazes de encontrar o seu lugar na realidade.

Duas correntes mantêm-se evidentes na produção de Has: por um lado, o seu cinema de análise psicológica e, por outro, os filmes de formas visionárias onde o tema da viagem é constante.

De 1987 a 1989, Has foi director artístico dos Estúdios de cinema Rondo e membro do Comité de Cinema do Estado da Polónia. Em 1989-1990 foi deão do Conselho Directivo da Academia Estatal de Cinema, Televisão e Teatro, em Łódź. Em 1990, tornou-se o reitor da escola, mantendo-se neste posto durante seis anos. Era também o director executivo e conselheiro-chefe do Estúdio Indeks, uma escola afiliada.

Cônjuge: Wanda Ziembicka (a 2000), Jadwiga Has
Filhos: Marek Has

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