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Joan Fontaine

Nomes Alternativos: Joan de Beauvoir de Havilland

266Número de Fãs

Nascimento: 22 de Outubro de 1917 (96 years)

Falecimento: 15 de Dezembro de 2013

Tóquio - Japão

Joan Fontaine, foi uma atriz americana nascida no Japão. Foi a única atriz que conseguiu levar um Oscar de Melhor Atriz Principal por um desempenho em um filme do diretor Alfred Hitchcock, o chamado mestre do suspense, que a dirigiu em Rebecca (1940), e Suspeita (1941), tendo sido este último o que lhe rendeu o prêmio.

Segundo o crítico François Truffaut da famosa e conceituada revista de cinema ''Cahiers du cinéma'' ,e grande diretor de cinema, considerou Joan, a melhor musa do mestre Alfred Hitchcock.

Joan Fontaine, começou sua carreira no palco em 1935, e assinou um contrato com a RKO Pictures, naquele mesmo ano. Nascida no Japão, de pais britânicos, se mudou para a Califórnia em 1919.

Fontaine viveu em Carmel-by-the-Sea, Califórnia, onde possuía uma casa, Villa Fontana. Foi lá que ela morreu de causas naturais na idade de 96 em 2013.

Em 1941, ela recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz por seu papel em ''Rebecca'', dirigido por Alfred Hitchcock . No ano seguinte, ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz por ''Suspeita'', também de Hitchcock, fazendo Fontaine a única atriz a ganhar um Oscar em um filme dirigido por Hitchcock.

Fontaine e sua irmã mais velha Olivia de Havilland é a única no conjunto de irmãos por ter vencido o Oscar. Durante a década de 1940 até a década de 1990, Fontaine continuou sua carreira em papéis no palco e em rádio, televisão e cinema.

Ela lançou sua autobiografia, ''No Bed of Roses'', em 1978. Depois de uma carreira de mais de 50 anos, Fontaine fez sua última aparição na tela em 1994.

Estreou no cinema em ''Adeus Mulheres/No More Ladies" (1935) ao lado de Joan Crawford, dirigida por George Cukor, que junto com Alfred Hitchcock eram seus diretores preferidos.

Depois de uma participação em ''Rua da Vaidade/Rua da Vaidade'' de (1937) de George Stevens. Sua estréia como atriz principal foi no filme ''Cativa e Cativante/A Damsel in Distress" (1937) com Fred Astaire dirigida por George Stevens.

Aí veio o clássico ''Gunga Din/Idem'' (1939) de George Stevens com Cary Grant, um sucesso, assim como ''As Mulheres/The Women" de George Cukor com elenco estelar Norma Shearer, Joan Crawford, Rosalind Russell, Paulette Goddard...

Ascensão

Sua sorte mudou na noite de uma festa na casa de Charlie Chaplin, onde jantava sentada ao lado do produtor David O. Selznick. Ela e Selznick começaram a discutir sobre a novela de Daphne du Maurier - Rebecca, e Selzinick a convidou para fazer um teste para a versão cinematográfica do romance, que no Brasil recebeu o título de ''Rebecca, a Mulher Inesquecível. O filme marcou a estréia americana do diretor inglês Alfred Hitchcock. Ela enfrentou uma cansativa série de testes para o filme durante 6 meses, junto a centenas de outras atrizes, entre elas Vivien Leigh e Anne Baxter, antes de finalmente ser escolhida para o papel. Em 1940, o filme foi lançado com críticas brilhantes, e, por sua performance, Fontaine foi indicada ao Oscar de melhor atriz, embora não tenha vencido, embora fosse a favorita (Ginger Rogers que levou o prêmio naquele ano pela atuação no filme Kitty Foyle).

Depois de "Rebecca", Joan Fontaine voltou a ser dirigida por Hitchcock no filme Suspeita ("Suspicion", 1941). Ela tornou-se, junto com Madeleine Carroll, Ingrid Bergman, Grace Kelly, Vera Miles e Tippi Hedren, uma destas únicas que estrelaram mais de um filme do diretor. Pelo desempenho em ''Suspeita'', Fontaine foi novamente indicada para o Oscar de melhor atriz e levou o prêmio, concorrendo com outras atrizes como Bette Davis, e sua irmã Olivia de Havilland, que foi indicada pela atuação em ''A Porta de Ouro'' ("Hold Back the Dawn", 1941) e era a "preferida" dos jurados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas; que também ganhou o de Melhor Atriz, e do New York Film Critics Circle Awards. Mas ela realmente funcionava em papéis de vítima, como a mulher apaixonada, frágil e desorientada que não sabe como lidar com a suspeita de que o marido (Cary Grant) seja um assassino ou não [...]".

Dessa forma, a atriz tornou-se o único intérprete a ganhar um Oscar de atuação por um filme dirigido por Alfred Hitchcock.

Em 1961, Janet Leigh, num filme de Hitchcock, seria indicada ao Oscar de melhor atriz (coadjuvante/secundária) pela atuação no filme Psicose ("Psycho", 1960), o famoso filme de suspense com a cena da moça esfaqueada durante o banho de chuveiro, mas não ganharia.

Ela continuou a fazer sucesso ao longo da década de 1940, destacando-se mais em filmes românticos. Entre seus trabalhos memoráveis durante este tempo também estão ''Isto Acima de Tudo/This Above All" (1942) ao lado de Tyrone Power. ''De Amor Também se Morre/The Constant Nymph" (1943), pelo qual recebeu sua terceira e última indicação ao Oscar. Nesse mesmo ano ela ganha o Prêmio Golden Apple Awards do Ano. Um ano feliz que ainda inclui, ''Jane Eyre/Idem'' ao lado do grande Orson Welles, em atuação elogiadíssima.

Aí surpreendeu a todos ao trocar as heroínas românticas e frágeis por mulheres más, fortes e transtornadas em filmes como ''Ivy, a História de uma Mulher/Ivy" (1947), que ninguém entendeu porque não foi indicada ao Oscar daquele ano e ainda ganha pela segunda vez o Prêmio Golden Apple Awards do Ano.

O ano de 1948, e cheio de sucessos que inclui, primeiro ao lado do grande diretor Billy Wilder, ''A Valsa do Imperador/The Emperor Waltz"; ''Amei um Assassino/Kiss the Blood Off My Hands", com o astro Burt Lancaster e sobre tudo um clássico do romantismo ''Carta de uma Desconhecida/Letter from an Unknown Woman" que 1992, foi selecionado para a preservação nos Estados Unidos National Film Registry pela Biblioteca do Congresso como sendo "culturalmente, historicamente, ou esteticamente significante".

No cinema, a atriz contracenou com sua mãe, Lillian Fontaine, em duas ocasiões: em 1947, no filme'' Ivy, a História de uma Mulher, e em 1953, em "The Bigamist" (intitulado O Bígamo, no Brasil) dirigida por Ida Lupino, uma das primeiras atrizes a entrar na direção.

Assim como em ''Ivy'', em 1950, ela agrada ao fazer ''Alma Sem Pudor/Born to Be Bad" do genial Nicholas Ray que um crítico define - Fontaine tem uma mudança de ritmo de sua "agradável" papel habitual imagem heroína para uma manipuladora jovem que vai parar em nada para conseguir o que ela quer.

Uma breve participação no clássico dirigido pelo gênio Orson Welles, ''Othello/The Tragedy of Othello: The Moor of Venice" (1952) que ganha a Palma de Ouro Cannes Film Festival. E ela e novamente elogiada por sua atuação em Ivanhoé, o Vingador do Rei/Ivanhoe", indicado ao Oscar de Melhor Filme do Ano.

Em 1954, atuou na Broadway, ao lado de Anthony Perkins, na peça Chá e Simpatia, que foi um sucesso e lhe rendeu vários elogios.

Em 1956, ela apareceu com Eduard Franz na antológica série da NBC "The Joseph Cotten Show", além de no cinema ''Suplício de uma Alma/Beyond a Reasonable Doubt" de outro gênio Fritz Lang.

Ela apareceu como ela mesma, em 1957, no sitcom da CBS "Mr. Adams and Eve", estrelado por Howard Duff e Ida Lupino. Aí veio ''Ilha nos Trópicos/Island in the Sun", filme que também segue David Boyeur (Harry Belafonte), um jovem negro emergindo como um político poderoso que representa as pessoas comuns e visto como uma ameaça à classe dominante branca. Mavis Norman (Joan Fontaine), uma mulher da classe elite branca atinge-se um interesse romântico em Boyeur e grande parte do filme explora a tensão entre estes dois. Estreando em junho de 1957, "Island in the Sun" foi um grande sucesso de bilheteria. O filme arrecadou 5,55 milhões dólares em todo o mundo, e terminou como o sexto filme de maior bilheteria de 1957. Foi o filme mais popular na Grã-Bretanha 8 do mesmo ano.

Em meados dos anos 60, quando seu sucesso no cinema diminuiu um pouco, ela passou a dar mais vez ao teatro e também se voltou para a televisão, onde participou de inúmeros episódios de séries de sucesso.

Nos anos 60, continuou a fazer sucesso na Broadway com diversas peças, entre as quais "Dial M for Murder", "Private Lives", "Cactus Flower", e uma produção austríaca de "The Lion in Winter".

Nessa mesma década, começou a investir em frutas cítricas, fazendas de gado, petróleo e imóveis. Ela se tornou presidente da Oakhurst Enterprises, uma Corporação da Califórnia formada para gerir suas diversas empresas. Tirou brevê de piloto, foi campeã de balonismo, fez decoração de interiores como profissional, ganhou prêmio em torneio de pesca e ainda ganhou um título de Cordon Bleu em culinária.

Em 1961, um sucesso no cinema ''Viagem ao Fundo do Mar/Voyage to the Bottom of the Sea'', que virou até série. ''Viagem ao Fundo do Mar'' foi feita para EUA por $ 2 milhões e trouxe aos EUA US $ 7 milhões em receitas na bilheteira.

Fontaine, fez uma participação na ABC no sitcom "The Bing Crosby Show", na temporada 1964 - 1965.

Seu último trabalho no cinema foi no filme ''A Bruxa - A Face do Demônio/The Witches", 1966), que também co-produziu.

Ela passou a aparecer na TV, durante as décadas de 1970 e 1980.

Sua autobiografia, "No Bed of Roses", foi publicada em 1978, no mesmo ano ela participa com Jaclyn Smith, Tony Curtis, John Forsythe e grande elenco no telefilme ''O Mito de Hollywood/The Users'', e foi nomeada para um Emmy pela atuação na série "Ryan's Hope", em 1980.

Em 1986, ela participa da minissérie ''Passageiros da Ilusão/Crossings'' com grande elenco. No mesmo ano ela é atriz principal do telefilme ''Dark Mansions'' com Michael York, Paul Shenar, Melissa Sue Anderson, Steve Inwood, Lois Chiles... Foi dirigido por Jerry London e escrito por Anthony Lawrence , Nancy Lawrence e Robert McCullough. Além de uma participação na série ''Hotel/Idem''.

Seu último trabalho ocorreu em 1994, no filme para a TV, "Good King Wenceslas", no papel de uma Rainha, saída mais digna impossível.

Joan Fontaine faleceu no domingo 15 de dezembro de 2013 aos 96 anos de idade - ironicamente a data em que E o Vento Levou ("Gone with the Wind", 1939), filme que imortalizou sua irmã, Olivia de Havilland, no cinema americano, completara 74 anos de estreia. Conforme informou Susan Pfeiffer, assistente da atriz, Fontaine faleceu de causas naturais, enquanto dormia. Segundo a amiga Noel Beutel, Joan faleceu "tranquilamente" em sua casa depois de algumas semanas em que sua saúde vinha se deteriorando. Ela era uma mulher incrível, tinha um coração enorme, e fará falta, disse Beutel à Reuters, acrescentando que almoçara com a atriz uma semana antes de sua morte.

Cônjuge: Alfred Wright, Jr. (de 1964 a 1969), Collier Young (de 1952 a 1961), William Dozier (de 1946 a 1951), Brian Aherne (de 1939 a 1945)
Filhas: Debbie Dozier, Martita Pareja

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