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Clemilda Ferreira da Silva

Nomes Alternativos: Clemilda

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Nascimento: 1 de Setembro de 1936 (78 years)

Falecimento: 26 de Novembro de 2014

São José da Laje, Alagoas - Brasil

Clemilda Ferreira da Silva (São José da Laje, 1 de setembro de 1936 - Aracaju, 26 de novembro de 2014) foi uma cantora brasileira que estourou nas paradas de sucesso com a música “Prenda o Tadeu”, em 1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, como “Clube do Bolinha”, na Bandeirantes, e “Cassino do Chacrinha”, na Globo. No curso de sua carreira ganhou dois discos de ouro: o primeiro ainda em 1985, já o segundo em 1987, com o disco “Forró Cheiroso”, mais conhecido como “Talco no Salão”.

Na Encyclopedia of Latin American Popular Music Clemilda é citada na lista dos maiores intérpretes de forró brasileiros, junto com artistas como Luiz Gonzaga, Marinês e Genival Lacerda, entre outros.

Nascida em São José da Laje, Cremilda passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios, Zona do agreste de Alagoas.

No começo da década de 1960 decide viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então consegue emprego como garçonete num restaurante próximo à Rádio Nacional. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha.

Descoberta e sucesso
Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa Crepúsculo sertanejo, dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era tinha disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seus próprios discos.

Sua carreira tomou impulso com os frequentes shows que fazia em Sergipe, onde viveu por mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido. Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor — carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró" — afastou-se dos shows e há algum tempo dedicou-se à apresentação do “Forró no Asfalto”, na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora (do qual esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e da osteoporose).

Em entrevista ao portal da Prefeitura de Aracaju, em 2009, poucos anos antes de falecer, a cantora comentou sobre sua trajetória de sucesso e o apoio da administração local à sua carreira:

«O primeiro disco de ouro ganhei no Clube do Bolinha, em 1985, com o LP 'Prenda o Tadeu'. Com o 'Forró Cheiroso', chamado popularmente de 'Talco no Salão', ganhei o segundo disco de ouro, no Cassino do Chacrinha. Foram os dois momentos mais importantes pra mim. O resto é matéria em revista, jornal. E teve também o prêmio que recebi no Fórum do Forró, pelo qual agradeço bastante a Marcelo Deda, que na época era prefeito [de Aracaju]. Também agradeço muito ao atual prefeito, Edvaldo Nogueira, porque ele sempre se lembra de mim quando tem evento, mesmo que não seja para fazer show, mas para participar. Acho bom e gosto muito deles, porque eles me têm muita atenção.

Clemilda faleceu no dia 26 de novembro de 2014, aos 78 anos, em Aracaju, Sergipe, devido a complicações de um derrame cerebral e pneumonia. Foi sepultada no Cemitério São João Batista na referida cidade, reunindo centenas de pessoas. Foi uma das cantoras mais requisitadas para shows nas festas juninas nordestinas.

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