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Gilbert Roland

Nomes Alternativos: Luis Antonio Dámaso de Alonso

4Número de Fãs

Nascimento: 11 de Dezembro de 1905 (88 years)

Falecimento: 15 de Maio de 1994

Juarez, Chihuahua - México

Gilbert Roland, foi um ator mexicano que fez carreira no cinema dos Estados Unidos.

Em 1910, no terremoto da Revolução Mexicana, a família de Gilbert Roland, fugindo do exército de Pancho Villa, atravessou o Rio Grande e instalou-se na cidade norte-americana de El Paso. Roland inicialmente queria ser toureiro, contudo interessou-se por cinema ao participar, como extra, de O Corcunda de Notre Dame (The Hunchback of Notre Dame, 1923). O nome artístico foi escolhido como uma homenagem aos atores a quem mais admirava: John Gilbert e Ruth Roland.

Após alguns pequenos papéis, estrelou A Dama das Camélias (Camille, 1926) ao lado de Norma Talmadge, com quem teve um romance. Ao contrário de Norma, que teve a carreira encerrada com o fim do cinema mudo, Roland fez a transição tranquilamente, graças à sua voz poderosa.

Até a Segunda Guerra Mundial, Roland foi coadjuvante em produções de prestígio, como Uma Loura Para Três (She Done Him Wrong, 1933), com Mae West, Juarez (Juarez, 1939), ao lado de Bette Davis e O Gavião do Mar (The Sea Hawk, 1940), estrelado por Errol Flynn. Ganhou a atenção da crítica a partir do fim do conflito, quando participou de filmes como Resgate de Sangue (We Were Strangers, 1949), de John Huston, Paixão de Toureiro (Bullfighter and the Lady, 1951), de Budd Boetticher, reputado seu melhor desempenho, e Assim Estava Escrito (The Bad and the Beautiful, 1952) de Vincente Minnelli e Crepúsculo de uma Raça (Cheyenne Autumn, 1964), de John Ford, pelos quais recebeu indicações para o prêmio Globo de Ouro.

Ótimo ator quando bem dirigido, viril, possuidor de um inegável charme latino, em sua profícua carreira Roland trabalhou com os grandes astros e diretores de Hollywood em dramas, westerns, comédias e filmes de ação e aventura, geralmente como coadjuvante; entretanto, será sempre lembrado pelo personagem Cisco Kid, um Robin Hood mexicano criado por O. Henry, que interpretou em seis faroestes B para o pequeno estúdio Monogram, entre 1946 e 1947. Também estrelou versões em castelhano de sucessos originalmente filmados com elenco americano, prática relativamente comum na década de 1930. Apareceu na televisão, como ator convidado em diversas séries, entre elas Gunsmoke, Combat!, Bonanza e Barnaby Jones. Dedicou-se também ao teatro, onde estreou em 1931, repetindo o papel de Armand Duval na montagem de A Dama das Camélias. Escreveu contos e romances, muitos deles publicados na revista Reader's Digest (Seleções, no Brasil). Trabalhou na Europa, em westerns spaghetti que não lhe deram prazer. Sua carreira cobriu sete décadas e foi encerrada com o faroeste Barbarosa (Barbarosa, 1982), ao lado do cantor country Willie Nelson.

Roland casou-se duas vezes. Em 1941, desposou a atriz Constance Bennett, irmã de Joan Bennett. O casal teve duas filhas, Lorinda e Gyl, mas a união acabou em divórcio quatro anos depois. Em uma de suas raras entrevistas, Roland disse que "é difícil permanecer muito tempo casado neste louco carrossel cheio de tentações, sobretudo quando ambos os cônjuges exercem o mesmo ofício". Depois de um jejum de nove anos, rendeu-se novamente ao casamento, desposando a também mexicana Guillermina Cantu, com quem viveu até o fim de sua vida.

Faleceu de câncer aos oitenta e oito anos de idade. Conforme seu desejo, teve o corpo cremado e as cinzas espalhadas ao vento.

Cônjuge: Guillermina Cantu (de 1954 a 1994), Constance Bennett (de 1941 a 1946)
Filhas: Gyl Roland, Lorinda Roland

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