Título | Histórias de Morar e Demolições (Original) |
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Ano produção | 2007 |
Dirigido por | |
Estreia |
2007
(
Brasil
)
Outras datas |
Duração | 57 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
Histórias de Morar e Demolições pressupõe uma espécie de filme narrativo baseado em casos, relatos sobre experiências de moradia e a desconstrução iminente, não somente do espaço físico, como da memória que esse espaço revela. A escolha pela exibição deste filme em particular, após filmes como Filmefobia, Acácio, Nos Olhos de Mariquinha, A Casa de Sandro, dentre outros documentários que suscitaram variadas reflexões sobre o dispositivo, suas subversões e artifícios, é muito interessante, principalmente por levantar questões muito ricas após o contato com as outras obras dessa Mostra.
Inicialmente, o filme parte da exposição do denominado “mecanismo de captação de personagens” pelo próprio diretor/também personagem, num prólogo que muito se assemelha à estrutura de documentar de Eduardo Coutinho. Une-se - após imagens de uma máquina que somente depois saberemos se tratar de uma impressora - a narração em off do diretor André Costa a imagens dele e de sua equipe preparando seu dispositivo. Toda essa predisposição a um filme “Coutiniano” se dissolve aos poucos, quando o filme toma alguns rumos diferenciados de abordagem, seguindo um ritmo que – se montado em sua ordem cronológica – nos permite construir diversos raciocínios à medida que ele se desenvolve.