A obra de Patricio Guzmán não é apenas uma das mais importantes para a consolidação das estruturas democráticas nos países latino-americanos. Os filmes do cineasta de 72 anos, exilado há décadas na França, mostram um compromisso com a memória coletiva, com a preservação da história de um dos períodos mais sangrentos de nosso continente: o golpe contra Salvador Allende e o regime ditatorial imposto por Augusto Pinochet no Chile.
O diretor acaba de exibir El Botón de Nácar no Festival de Berlim e sair, mais uma vez, premiado. Ao mesmo tempo, A Nostalgia de Luz está sendo exibido em sessões especiais no Espaço Itaú de Cinema em São Paulo e no Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro, uma grande oportunidade para conhecer uma obra que sempre nos questiona: o que fazemos hoje com os vestígios do passado? Leia a matéria completa.